Evento reúne clássicos nacionais

Devem participar 500 veículos
Devem participar 500 veículos

No fim de semana de 23 a 25 de janeiro, ocorre na Hípica paulistana o 1º Clássicos Brasil, encontro organizado por José Ricardo de Oliveira, da ZR Soluções Automobilísticas, que contará com a exposição de cerca de 500 automóveis, como Charger RT, Opala SS, Fusca ‘Pé de Boi’, Gordini ‘Teimoso’, Romi Isetta. Os ingressos custam R$ 25.

Além de carros nacionais antigos, o evento contará com lazer para toda família: Espaço Kids e Espaço Mulher, área de alimentação com bar central e Food Trucks, e feira com 30 expositores. O Clube Hipico fica na Rua Visconde de Taunay, 508.

Apreensão de veículos será mais ágil com a Lei do Calote Motorizado

 Mateus Limiro*

Entrou em vigor no último dia 13 de novembro a Lei 13.043/2014, mais conhecida como a “Lei do Calote Motorizado”. O objetivo principal desta nova regra é a facilitação de busca, apreensão e venda de veículos alienados fiduciariamente, desde que estejam em mora os consumidores de tais contratos.

Deve-se então, a partir deste momento, o comprador atentar para a possibilidade de cabimento do financiamento em sua estrutura pecuniária mensal, ou seja, é salutar o adimplemento das parcelas do contrato, pois a apreensão do veículo será muito rápida e eficiente.

Para as empresas facilitará o retorno do automóvel aos seus cuidados, ou seja, estando o consumidor inadimplente, o credor fiduciário poderá requerer liminarmente a busca e apreensão do veículo, e sendo este encontrado, o juiz oficiará o banco para que recolha o veículo no prazo máximo de 48 horas, podendo vendê-lo sem qualquer burocracia como leilão, avaliação ou hasta pública. Por outro lado, não sendo o encontrado o veículo, poderá a empresa requerer a conversão da ação de busca e apreensão em ação executiva, podendo ser penhorados tantos bens quanto necessários do devedor para satisfação da dívida.

As vantagens da Lei pendem para as instituições de crédito, ou seja, para os bancos tornará mais fácil e ágil a retomada dos veículos dos contratos inadimplentes o que proporcionará uma maior abertura de crédito aos consumidores. O lado positivo para o consumidor é que anteriormente quando o banco barrava um crédito por insegurança e, agora, poderá liberar visando a eficiente retomada do veículo.

O mercado de crédito, com a edição da nova Lei, passa a vigorar com maior liberação de crédito, mas não justifica liberar dinheiro para todo mundo, ainda haverá a avaliação do perfil de cada comprador. Esta maior condição para financiamentos será consolidada em virtude da maior facilitação de apreensão dos veículos dos contratos em mora.

Outra vantagem é que se, em casos de empresas inseridas nos planos de recuperação judicial, não obstará para que as credoras ingressem com a busca e apreensão.

A principal desvantagem para o consumidor inadimplente é que ele perderá efetivamente o veículo e em curto prazo de tempo. Anteriormente se faziam manobras dentro das próprias ações judiciais, como revisionais e busca e apreensão, e assim acabava protelando a retomada do veículo.

Outra desvantagem para o consumidor será que se “esconder” o veículo, o banco poderá executar o contrato através de ação executiva, podendo penhorar outros bens do mesmo. Por esse motivo, foi preciso incluir no texto da Lei uma medida que iniba o “esconderijo” dos veículos. Nesta seara, será de grande valia a avaliação do consumidor de sua renda antes de solicitar o crédito, pois em caso de inadimplência poderá perder seu veículo e ter outros bens penhorados. A Lei passa a valer também para as reintegrações de posse dos veículos dado em contrato de arrendamento mercantil.

O procedimento para apreensão do veículo se dará com a liminar do juiz na ação de busca e apreensão. E sendo o bem encontrado, será intimado o credor para retirá-lo em 48 horas, podendo vendê-lo sem leilão ou hasta pública, sendo que, com o valor arrecadado, será usado para abater ou quitar o débito.

Vale ressaltar que o banco deverá tentar de todas as formas um acordo extrajudicial para não impactar na apreensão do veículo. Essa retirada do bem perante o consumidor é algo truculento emocionalmente, porém, em casos em que se torna difícil a negociação, não há outra maneira. Entretanto, deve o credor administrar esta situação para que o consumidor não se sinta lesionado, devendo haver uma série de tentativas negociais extrajudiciais para que a dívida seja sanada.

 * Mateus Limiro é advogado do escritório Limiro Advogados Associados – mateus.limiro@limiroadvogados.com.br


O que será de 2015?

2015 começa com dúvidas, demissões e violência no Brasil e no mundo. Será competente este novo ministério que a presidente Dilma Rousseff acaba de nomear? Terão eles a coragem e capacidade de promover os ajustes que o País precisa para voltar a crescer economicamente? Eles sabem o que deve ser feito?

Na dúvida, melhor precaver do que remediar, e é justamente assim que muitos consumidores estão agindo, pois com tantas incertezas é difícil saber o que virá a seguir. Nada é garantido. A renda de hoje pode não haver amanhã e assim, como é possível comprometer ainda mais o orçamento doméstico?

Na indústria automotiva, os números mostram um quadro de recessão econômica na ordem de 7,1% nas vendas de carros zero Km em 2014 em relação a 2013, segundo a Anfavea. E a entidade divulga ainda que a quantidade de empregos nas montadoras caiu 7,9% no mesmo período. Isso sem contar as recentes demissões na Volkswagen e Mercedes-Benz.

A perda de empregos é resultado direto da redução de produção, que em 2014 foi 15,3% menor do que em 2013. Isso mesmo, as plantas brasileiras de automóveis produziram bem menos carros em 2014. Por que? Boa pergunta. Estranho é que ninguém fala em recessão econômica…

No setor de motocicletas, os números também não foram bons em 2014. Segundo a Abraciclo, a produção recuou 9,3% em 2014, enquanto as vendas foram 10,2% do que 2013.

Expectativas
Apesar disso, as entidades mostram-se otimistas, assim como grande parte dos empresários e executivos. O discurso padrão é de um primeiro semestre de ajustes e retomada de crescimento no segundo semestre, uma vez que este ano não há mega eventos (Copa do Mundo e Eleições) para atrapalhar as atividades de bens de consumo.

Tanto Anfavea quanto Abraciclo projetam estabilidade na venda de veículos novos em 2015. A associação dos fabricantes de automóveis acredita ainda em um pequeno aumento na produção, algo em torno de 4,1% sobre o produzido em 2014, e um crescimento pífio em exportações de 1%. Seriam bons números se não houvesse ainda tanta dúvida…

E o aumento de produção da Anfavea pode ainda ser mascarado pelas novas marcas que devem finalizar investimentos das novas plantas em 2015 e começar a montar carros no Brasil, como parte do acordo do Inovar-Auto. Assim, a única certeza é de que nada é certo.

Mas, fato é que nenhuma crise dura para sempre, porém só termina depois que começar e para muitos no governo Federal, ainda nem começou, pois fica melhor na foto mudar as regras do jogo do que realmente tentar vencer.

Violência
Esse editorial não pode deixar de comentar sobre a barbárie dos atentados ao Charlie Hebdo. Foi um ato covarde de pessoas intolerantes sem o mínimo bom senso da vida em sociedade e do que é ser humano pensante. Ato cometido por criaturas que se assemelham a robôs pré-programados a tocar o terror independente de quem seja, simplesmente pois não aceitam brincadeiras, mesmo sendo de gosto duvidoso.

Imaginem que se em algum momento este periódico criticar algum modelo de veículo por qualquer questão e no dia seguinte uma facção de engenheiros e projetistas sem noção resolve invadir a redação a tiro porque onde já se viu escrever que determinado modelo é mais feio do que o outro? Pois é. É assim que vivemos hoje.

Falar de falta de bom senso me fez lembrar de um post que me foi compartilhado no Facebook, dando conta de um motorista que foi parado por um policial rodoviário e levou uma multa por estar dirigindo com uma mão só enquanto a outra colocava um drops de menta na boca… Multa média e 5 pontos na CNH, segundo o código de trânsito. O guarda estava errado? Pela lei, não. Foi errado lavrar a multa? Com certeza, sim. Quanta falta de bom senso! É desse tipo de autoridade que tenho medo.

Agora imaginem como será quando os primeiros carros autônomos chegarem ao mercado. Várias montadoras já trabalham nisso. Será que nossas leis conseguirão acompanhar essa evolução?

Realmente, este é um ano de muitas dúvidas, ainda…

Boa leitura
Alexandre Akashi
Editor

Recall de Mini Cooper

Defeito é no banco dianteiro
Defeito é no banco dianteiro

Os modelos Mini Cooper e Mini Cooper S fabricados entre agosto de 2014 e setembro 2014 devem comparecer a uma concessionária da marca para o ajuste no mecanismo de inclinação dos bancos dianteiros.

Segundo a marca, os parafusos devem ser ajustados, pois os bancos dianteiros podem destravar-se e gerar um movimento abrupto, ocasionando acidentes. Não é necessária a troca de nenhuma peça. Para verificar se sua unidade está dentro do sequenciamento de chassis desta campanha 0800 707 3578, de segunda a sexta-feira, das 8 às 19h, ou http://www.mini.com.br.

 

Mais airbags defeituosos

Inflador pode ferir passageiro
Inflador pode ferir passageiro

Diversas marcas já chamaram recall de airbags, inclusive a Honda, que volta a convocar proprietários de Civic, CR-V, Accord e Fit, fabricados entre 2003 e 2007.

Abaixo, a lista completa dos modelos e numeração de chassis:

Honda Civic:
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Honda Fit:
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Honda CR-V
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Honda Accord
recall-hondaaccord

 

 

 

O problema é a estrutura do inflador, que caso seja acionado, pode se romper e projetar fragmentos metálicos dentro do veículo. A Honda pede para confirmar a necessidade de reparo, uma vez que nem todos os veículos dentro dos intervalos relacionados estão envolvidos na campanha.

Nakata lança itens peças de suspensão e direção para HB20

Peças são bieletas e terminais
Peças são bieletas e terminais

A Nakata acaba de disponibilizar no mercado de reposição novos componentes de suspensão e direção para os modelos Hyundai HB20, Azera e Sonata, ano/modelo 2012 a 2014.

Do compacto, a fabricante de autopeças disponibiliza as bieletas dianteiras de ambos os lados, assim como os terminais de direção e terminal axial.

Já do Azera e Sonata, estão disponíveis as bieletas dianteiras direita e esquerda.

Do tamanho certo

O casal conta com ajuda de  dois mecânicos e do filho, Henrique
A equipe da Dario Car conta com o casal Dario e Fabiana, o filho, Henrique e dois mecânicos

Tamanho não é documento e a oficina Dario Car, no bairro do Peruche, em São Paulo, comprova isso. Em uma pequena garagem com espaço para aproximadamente seis carros, o mecânico Dario Alexandre Godoi, de 40 anos, a esposa Fabiana Carvalho, de 39 anos, e o filho, Paulo Henrique, de 19 anos, tocam o negócio da família, iniciado em 2008 por Dario, após trabalhar em diversas concessionárias e oficinas particulares.

No salão cabem poucos carros e a equipe é enxuta, mas a organização e gestão são exemplo a ser seguido
No salão cabem poucos carros e a equipe é enxuta, mas a organização e gestão são exemplo a ser seguido

“Quando abri a oficina não tinha experiência administrativa e por isso convidei minha esposa para cuidar do financeiro da empresa”, comenta Dario. Porém, Fabiana, que é formada em Recursos Humanos, somente aceitou o convite do marido em 2012, ano que fez uma revolução na oficina.

Fabiana cuida da administração e contas da oficina
Fabiana cuida da administração e contas da oficina

“Quando cheguei na oficina era tudo sujo e bagunçado, mas com o tempo fui arrumando do meu jeito”, comenta Fabiana. Hoje, ao entrar na Dario Car, o cliente encontra tudo muito organizado, apesar da pequena estrutura da empresa. “Fiz uma cozinha, passei o escritório para o piso superior, montei um banheiro feminino para atender as clientes mulheres, e pintei o chão”, explica.

As melhorias implementadas por Fabiana foram fruto de diversos cursos e treinamentos realizados no Sebrae. “Eu trabalhava com telemarketing, com atendimento ao cliente e planilhas, e com os cursos do Sebrae entendi o que precisava fazer para ajudar a oficina a crescer”, comenta.

Organização
Segundo Dario, antes da esposa, ele não tinha salário. “Não fazia ideia do quanto ganhava”, conta.

Com o aprendizado obtido no Sebrae, a Dario Car tem desenvolvido novas competências, sendo que desde o início de 2014, passou a investir em um software de gestão de oficina. “Com o Onmotor consigo gerenciar nosso negócio de forma simples e prática”, diz Fabiana ao comentar que os clientes aprovaram o sistema de aviso por SMS.

Dario cuida do conserto dos carros
Dario cuida do conserto dos carros

“Todo carro que fica pronto, avisamos o cliente por mensagem de texto, e eles adoram isso”, diz a empresária. “Já tivemos um caso de o cliente estar por perto quando recebeu o SMS e veio na hora pegar o carro, muito agradecido, pois agilizamos e otimizamos o tempo dele”, afirma.

“O sistema é tão simples de operar que mesmo quando ela não está, eu consigo fazer”, comenta o marido, Dario, que com a ajuda de dois mecânicos conserta entre 60 a 70 carros por mês.“O espaço já está ficando pequeno e em breve teremos de aumentar a oficina. Hoje atendemos por agendamento e isso é bom porque podemos nos planejar melhor”, diz Dario.

Chevrolet Ônix Automático – Por que precisa ser tão caro?

Entre os modelos compactos com transmissão automática disponíveis no mercado, o Chevrolet Onix é uma das opções a serem consideradas, principalmente pelo excelente câmbio de seis velocidades que equipa o modelo.

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Infelizmente, o motor 1.4l flex de 106 cv (etanol) não é dos melhores, apesar de ser valente e econômico. Claro é que muito melhor do que os antigos 1.8l que a GM insiste em usar no Spin e Cobalt, mas imaginem o quanto seria gratificante ter um Onix automático com o mesmo motor do 1.8l do Cruze.

Voltando à realidade, outro impeditivo para que o Onix automático seja um carro para as massas é o preço. A versão mais barata custa R$ 39.190 (sem câmbio automático e com motor 1.0), e a mais cara, idêntica à avaliada, R$ 56.560 (versão LTZ, motor 1.4l, com câmbio automático – R$ 4.180, pintura metálica – R$ 1.150).

O site da Chevrolet anuncia que o preço é negociável nas concessionárias, mas mesmo com um desconto de 10%, ainda custará mais de R$ 50.000, e R$ 50.000 em um carro compacto é muito dinheiro. Ou não?

Vida a bordo
Indiscutivelmente, o câmbio automático é um aliado do motorista que enfrenta trânsito cada dia mais caótico. O conforto de não precisar pisar na embreagem é sentido quando chega em casa com mais disposição para as tarefas do lar.

Por ser modelo topo de linha, o Onix automático LTZ vem com uma série de equipamentos de fábrica bem interessantes, como o sistema multimídia MyLink, porém para ser utilizado em 100% da potencialidade é preciso comprar os aplicativos. Nada muito caro, mas alguns poderiam ser oferecidos como cortesia, como o navegador GPS.

Porém, as modernidades terminam por ai e, de certa forma, há espaço no Onix para grandes melhorias. Um exemplo é o uso de direção hidráulica. Grande parte dos modelos da concorrência já têm assistência elétrica que não rouba potência do motor e ajuda a economizar combustível.

Podia ter também ajuste de profundidade do volante, que conta apenas com regulagem de altura. E, pelo preço, um sistema de ar-condicionado mais sofisticado, digital, e por que não dual zone?

Além disso, como segurança nunca é demais, um controle de estabilidade é sempre bem-vindo. Ou seria pedir demais por ‘míseros’ R$ 56.560? Pensem nisso antes de abrir a carteira…

Ficha técnica
Chevrolet Onix 1.4 Automático
Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros, 1.4l, 8V, flex
Cilindrada: 1.389cm³
Potência: 106/98 cv a 6.000 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 13,9/ 12,9 kgfm a 4.800rpm (e/g)
Câmbio: automático – 6 velocidades
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 185/65 R15
Freios: disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, ABS com EBD
Dimensões: comprimento, 3.930 mm; largura, 1.705 mm; altura, 1.484 mm; entre-eixos, 2.528 mm
Peso: 1.108 kg
Volumes: porta-malas – 280 l; tanque de combustível: 54 l
Desempenho: 0 a 100 km/h – 12/12,7 (e/g); velocidade máxima: 171/171Km/h (e/g)
Comsumo (Km/l): cidade – n/d; estrada – n/d

VW Gol Rallye 1.6l – Agora com muito mais vida

Depois de quase três décadas de fabricação, o Gol não chama a atenção por onde passa. E nem poderia ser diferente. Mas no caso da versão Rallye 2015, a história é outra. A Volkswagen adotou para o modelo um novo motor, o MSI 1.6l, 120 cv de potência, resultado do projeto tricilíndrico do up!. O saldo é melhor desempenho e menor consumo de combustível, somando ao ótimo casamento com a caixa de transmissão manual de cinco marchas, que tem engates precisos.

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Durante uma semana rodamos com o veículo entre estrada e cidade, e não foi difícil constatar que o somatório propulsor, câmbio e conjunto de suspensão deram mais vida ao Gol. Verdade que a configuração Rallye é muito diferente se comparada as demais versões do compacto, a começar pelo preço, cerca de R$ 53 mil. Claro que neste valor estão incluídos alguns equipamentos como rádio CD player com MP3, entrada USB, Bluetooth; volante multifuncional, sensor de estacionamento. Já a lista de opcionais como a cor Laranja Canyon, retrovisor interno eletrocrômico, limpador do para-brisa com temporizador e sensores de chuva e crepuscular deixam o carrinho acima de R$ 53 mil. Valor discutível pois continua sendo o conhecidíssimo Gol.

Só que até é possível esquecer em qual veículo se está quando chega a hora de avaliar. É ai que surge a diferença em relação aos outros irmãos. Aos dois mil giros, o motor responde muito bem seja na cidade ou na estrada. Mérito para a transmissão. A suspensão mais alta (28mm) é outra diferença da versão, aumenta o conforto principalmente em pisos irregulares, e não chega a prejudicar a estabilidade. O carro é sempre na mão do motorista.

Em termos de consumo o Rallye não deixa a desejar. Durante a avaliação chegou, segundo o computador de bordo, acima dos 11,5 km/l, em estrada e na cidade na faixa de 8,7km/l. Uma média positiva, se for levado em comparação ao Gol menos “aventureiro”.

Ainda que a todo instante sejamos lembrados que estamos à bordo do Gol – basta ver o espaço para quem viaja no banco traseiro – o carrinho conta com um equipamento que pode ser bem útil e ajudar o motorista mais distraído a economizar combustível: um indicador de marchas. Quanto a acústica, é verdade que o ronco do motor invade a cabine, mas não chega a ser um grande problema, é suportável.

Para um carro que custa acima de R$ 50 mil, alguns pontos pesam contra, como a simplicidade do acabamento (embora o plástico seja de boa qualidade), altura do banco do motorista, baixo demais e sem regulagem.

De uma maneira geral a versão até agrada, principalmente pelo novo motor e pela caixa de transmissão. No restante, a sensação é de se estar na versão anterior. Quanto a ideia de seguir a denominação Rallye, é bem melhor ficar mesmo no tradicional, nada de aventuras ousadas.

Ficha técnica
Volkswagen Gol Rallye 1.6l
Motor: dianteiro, 4 cilindros, 16V, Flex
Cilindrada: 1.598 cm³
Potência: 110/120cv a 5.750 rpm (gasolina/etanol)
Torque: 15,8/16,8 kgfm a 4.000 rpm (gasolina/etanol)
Câmbio: manual – 5 velocidades
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 195/50 R16
Freios: disco ventilado na dianteira e tambor na traseira (232mm), ABS
Dimensões: comprimento, 3.924mm; largura, 1.659mm; altura, 1.491mm; entre-eixos, 2.467mm
Peso: 1.043kg
Porta-malas: 285l
Tanque de combustível: 55l
Desempenho: 0 a 100 km/h – 9,9s/9,5s (g/e); velocidade máxima: 184/190Km/h (g/e)
Consumo (Km/l): cidade – n/d; estrada – n/d

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