Romat e Senai Suzano falam sobre mecânica para mulheres

O Romat (Rede de Oficinas Mecânicas Auto do Tietê) e o Senai Suzano realizam na próxima quarta-feira, 22, palestra gratuita sobre Mecânica Básica para Mulheres, em que serão abordados temas como as novas tecnologias automotivas e os sinais que o veículo dá ao condutor para atentar à necessidade de manutenção.

Além disso, serão tiradas dúvidas dos participantes sobre causas e efeitos dos principais defeitos, e as vantagens da manutenção preventiva para o condutor (que é mais em conta do que a corretiva), a sociedade (veículo com manutenção em dia raramente quebra no meio da rua, causando congestionamento), e meio ambiente (motor bem regulado consome menos e polui menos).

A palestra ocorre às 19h30 no Senai Suzano, que fica na rua Ignácio Garcia, 321, Cidade Edson em Suzano (SP). Mais informações pelo telefone (11) 4741-3500.

Magneti Marelli investe R$ 30 mi nos laboratórios de motores

Um dos destaque é o novo dinamômetro de alta velocidade
Um dos destaque é o novo dinamômetro de alta velocidade

A divisão de Powertrain da Magneti Marelli acaba de finalizar investimento de R$ 30 milhões na ampliação e atualização de equipamentos dos laboratórios de motores e emissões, na planta de Hortolândia, interior de São Paulo.

Com capacidade ampliada e aparelhos de última geração, estão aptos agora para efetuar qualquer tipo de pesquisa, desenvolvimento, testes, avaliações e homologações em motores a combustão interna. “Estamos tecnologicamente alinhados com qualquer outro país do mundo e equipamentos e tecnologia”, afirmou o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da unidade Powertrain da Magneti Marelli no Brasil, Gino Montanari.

Ao apresentar as novas instalações, Montanari destacou as competências dos novos laboratórios ao atendimento dos desafios do programa Inovar-Auto, do governo Federal. “O novo laboratório agora mede consumo pelo método Coriolis, que é mais preciso”, disse. Em tempo, os medidores de vazão Coriolis têm esse nome pois utilizam o efeito Coriolis, uma força inercial que é causada pela rotação da Terra, a fim de obter uma medição de alta precisão de fluxo de massa, bem como a densidade do fluido.

Uma das melhorias dos laboratórios de motores foi a aquisição de dois novos dinamômetros de bancada que permitem controle eletrônico da temperatura do ar e pressão atmosférica, que ampliou o leque de simulações (nível do mar, regiões de temperatura fria, quente etc.), além de permitir a simulação de descida de serra, que as bancadas existentes não permitem efetuar.

Emissões
O laboratório de emissões conta agora com um novo dinamômetro de chassis de alta rotação (até 220 km/h), em que a Magneti Marelli consegue efetuar medições mais precisas de consumo e emissões, em situações mais reais. Outro destaque é o laboratório de emissões de motocicletas, existente desde 2010, mas que agora conta com equipamentos mais modernos, aptos para realizar ensaios regulamentados pelas resoluções do Ibama (Promot III e IV).

Uma conquista importantes dos novos laboratórios de emissões é a acreditação do Inmetro e de agências internacionais como o IAF.

Melhor julho da história

A Anvafea (Associação Nacional de Veículos Automotores) divulgou hoje os resultados de vendas, produção e exportação de automóveis, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas das empresas associadas, com números positivos ao ponto de o presidente da entidade, Luiz Moan, afirmar que este foi o melhor julho da história do setor, em produção e exportação.

Em produção, foram montados 312,3 mil veículos, elevação de 3,7% em relação a julho de 2012 – que registrou 301,1 – e queda de 2,7% contra as 320,8 de junho de 2013. Nos sete primeiros meses de 2013 foram fabricadas 2,17 milhões de novos veículos, aumento de 15,8% quando comparado com as 1,87 milhões de unidades produzidas em igual período do ano anterior.

Já as exportações encerraram julho 2013 com alta de 75,9% (52,5 mil unidades) em relação ao mesmo mês de 2012 (29,8 mil unidades). Em relação a junho 2013, a alta foi de 2,4% (51,2 mil em junho). No acumulado o acréscimo é de 24,9%: o Brasil exportou 318,6 mil unidades de janeiro a julho deste ano contra 255,2 mil do igual período de 2012.

Estes números de exportações fez a Anfavea rever  as projeções de exportações para 2013, que passaram de queda de 4,6% para alta na casa dos 20%. Segundo Moan, a alta não reflete evolução da competitividade brasileira. “O desempenho das exportações é fruto do aquecimento dos mercados importadores e não reflete melhora de nossa competitividade. Estamos em fase final de elaboração do Exportar-Auto, que pretende elevar esse grau de competitividade e tornar o Brasil novamente plataforma de exportação”, diz.

Vendas
Julho também representou para a indústria automobilística o melhor do mês do ano em licenciamentos, com 342,3 mil veículos. Isto representa aumento de 7,4% quando comparado com as 318,6 mil unidades comercializadas no mês anterior. Em relação a julho do ano passado, quando foram licenciadas 364,2 mil, a queda foi de 6%.

No acumulado de janeiro a julho o setor teve um aumento de quase 3%, com 2,14 milhões de veículos comercializados. Em 2012 a indústria tinha registrado nos sete primeiros meses pouco mais de 2,08 milhões.

De acordo com Moan, os “feriados em São Paulo e no Rio de Janeiro, por causa da visita do Papa, impactaram o desempenho de licenciamentos em julho”.

Vendas da Toyota crescem 65% em julho

Em julho, a Toyota vendeu 16.525 veículos no Brasil, número 65% superior se comparado com o mesmo período do ano passado, quando 10.018 unidades foram comercializadas. O resultado foi o segundo melhor da história, atrás apenas do realizado em abril deste ano, quando 16.620 veículos foram emplacados.

No acumulado do ano o aumento é de 78%, com vendas de 97.847 veículos de janeiro a julho. Em 2012, foram vendidas 55.064 unidades.

O compacto Etios foi o principal responsável pelo resultado com o total de 6.577 unidades vendidas, combinando as versões sedã e hatchback. A versão hatchback, aliás, atingiu seu melhor resultado desde o lançamento com 3.744 vendas.

Além do Etios, Corolla, com 4.444 unidades, Hilux, com 3.822, SW4, com 1.077 e RAV4, com 519 foram fundamentais para o resultado. O Prius, veículo híbrido da Toyota, contribuiu com 63 unidades e também teve seu melhor mês de emplacamento.

Iveco realiza teste drive na região Sul

“Tech Drive Tector” vai percorrer os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul
“Tech Drive Tector” vai percorrer os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Devido ao sucesso do ano passado, o “Tech Drive Tector” voltou e nesta edição irá percorrer mais de 3.000 quilômetros entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. A ação tem por objetivo divulgar o veículo Tector, dando a oportunidade para caminhoneiros autônomos e motoristas de frotas conhecerem de perto toda a tecnologia e conforto do semipesado.

O evento ocorre em postos da rede Shell, parceira da Iveco no programa de relacionamento Clube Irmão Caminhoneiro, seguindo rotas estratégicas de circulação de caminhoneiros no eixo Sul do país. Até o dia 30 de agosto, a caravana passará pelo município gaúcho de Ijuí, além das cidades catarinenses de Araquari, Itajaí, Cocal do Sul, Videira e Santa Cecília.

A ação prevê cerca de 900 testes-drives nos quatro modelos disponíveis. São eles: Tector 170E22 Attack, robusto, durável e econômico, considerado o melhor custo-benefício do segmento; Tector 240E28 Premium e dois modelos Tector 240E28S Premium, equipados com computador de bordo, coluna de direção regulável, banco do motorista com suspensão pneumática e uma nova suspensão da cabine, sinônimos de conforto, ergonomia e dirigibilidade no dia a dia.

Em todos os eventos haverá a participação de concessionárias locais da Rede Iveco para cadastrar os interessados em adquirir o semipesado e conhecer as modalidades de compras disponíveis. Confira a programação:

5 a 9 de agosto
Posto Parada dos Amigos
Itajaí (SC)

12 a 16 de agosto
Posto Cocal do Sul
Cocal do Sul (SC)

19 a 23 de agosto
Posto Pizzolotto
Ijuí (RS)

26 e 27 de agosto
A. P. Dois Trevos
Videira (SC)

29 e 30 de agosto
Cesca& Cia.
Santa Cecília (SC)

Freios: dicas de manutenção

Esquema de sistema de freios com unidade hidráulica antibloqueante (ABS)
Esquema de sistema de freios com unidade hidráulica antibloqueante (ABS)

Tal como prometido no mês passado, a partir desta edição publicaremos uma série de reportagens sobre dicas de manutenção dos principais sistemas automotivos. O primeiro é o sistema de freios, que a cada dia fica mais sofisticado.

Todo veículo tem dois freios que trabalham de forma independente, porém interconectados: o principal e de estacionamento.

Os principais componentes são: pedal, cilindro mestre, tubulação, fluído, discos, tambor, pastilhas, sapatas com lonas, alavanca e cabos do freio de mão.

Os veículos mais populares apresentam, nas rodas traseiras, sistema a tambor com sapatas, que são menos eficientes porém suficientes na maioria dos casos.

O freio principal da maioria dos automóveis de passeio é hidráulico, e isso significa que trabalha em um sistema fechado com fluído sob pressão, que atua nas quatro rodas. Já o freio de mão é, geralmente, mecânico, acionado por alavanca e cabos, e serve apenas as rodas traseiras.

Os principais itens de desgaste são pastilhas e lonas, que devem ser verificadas a cada revisão (10.000 km a 15.000 km), e substituídas preventivamente.

No caso dos freios dianteiros, que normalmente são a disco, os consultores do Jornal Farol Alto recomendam a troca sempre que substituir as pastilhas. “Freio quando tem de ser feito é melhor fazer completo”, afirma Sergio Torigoe, da AutoElétrica Torigoe.

Um item que muitos se esquecem é o fluido, que deve ser renovado a cada dois anos. “O fluido absorve umidade e perde as propriedades hidráulicas, e quando isso acontece, o freio não funciona”, afirma Eric Faria, da 3E Motors.

Dicas

A longevidade das pastilhas de freios depende muito da forma como o veículo é conduzido. O consultor Francisco Carlos, da Stilo Motores, explica que quanto mais suave é a forma de conduzir o veículo, mais econômico ele se torna. “Quem costuma acelerar muito e frear de forma repentina constantemente gasta mais combustível, freios e pneus”, explica.

O consultor Júlio de Souza, da Souza Car, diz também que muitos donos de carro cometem o erro de completar o nível de fluido no reservatório. “Esta é uma prática comum nos postos de combustível, em que o frentista pede para verificar água, óleo etc., e acaba vendo que o fluido de freio está abaixo do nível máximo, e oferece para completar”, afirma ao explicar que não se deve completar o nível do fluido, pois há o risco de misturar tipos diferentes de fluidos (DOT 3, DOT 4 e DOT 5), o que resulta no comprometimento do funcionamento correto do freio. “Como o sistema é fechado, conforme as pastilhas vão se desgastando, o nível do fluido abaixa para compensar o desgaste. Quando se coloca pastilhas novas, o nível volta ao normal”, diz Souza.

Grupos de oficinas

gtaFbPor Marcelo Navega, do GTA

Com a abertura do mercado em 1990 às importações, veículos com tecnologias desconhecidas começaram a chegar e, ao mesmo tempo, os carros montados aqui evoluíram rapidamente.

Em um curto espaço de tempo, os mecânicos tiveram que se tornar eletricistas e vice-versa. Houve, assim,  a necessidade de troca de informação técnica, importação de peças, equipamentos e ferramentas que eram caras e de difícil acesso.

Essa união de oficinas começou em São Paulo, por meio do Sindirepa, que fez a coordenação das reuniões direcionando seus integrantes para a busca de soluções.

Hoje os grupos são formadores de opinião e influenciam o mercado. A união com fabricantes de peças, equipamentos e mídias especializadas criou uma fonte de informação poderosa, para a manutenção veicular.

Temos atualmente uma grande diversidade de marcas e modelos, sendo que algumas não possuem estrutura de assistência técnica, o que  prejudica o consumidor.

As mais antigas e tradicionais recentemente começaram a abrir uma pequena parte das informações para os reparadores independentes, resultado da pressão exercida pelos grupos e associados.

Infelizmente ainda hoje existe a prática de concentrar as revisões  nas oficinas da marca prejudicando o proprietário, que fica condicionado a levá-lo na concessionária, sem a opção de escolher o que mais lhe convém quando precisa de manutenção.

Hoje, grande parte da frota que circula anda porque existe esta estrutura de grupos de oficinas com capacidade de atender a demanda. Assim, por que não beneficiar o consumidor permitindo a livre escolha do local de manutenção do seu automóvel?

Entenda o shiming

Vídeo explica o que é shiming e como prevenir este problema
Vídeo explica o que é shiming e como prevenir este problema

O volante está vibrando, então o carro está desbalanceado, certo? Nem sempre. Assista no site do Jornal Farol Alto ao vídeo da Nakata sobre Terminal de Direção e veja por que nem sempre se pode tirar conclusões precipitadas. Vibração no volante pode ser shiming, um problema no terminal de direção, e não no balanceamento. Confira.

Linha pesada
A empresa acaba de lançar no mercado de reposição bomba d’água (código NKBA10734) para modelos de caminhões da Ford (1932 Cargo, 2632 Cargo E, 2932 Cargo E) e Volkswagen (VW 18-320 EOT, 19-320 E, 25-320 E e VW 31-320 E), fabricados entre janeiro de 2006 a dezembro de 2012, com rotor 105mm e motor Cummins 8.3l 6 cil.

IQA sob nova direção

Ingo Pelikan, presidente IQA
Ingo Pelikan, presidente IQA

O executivo da Mercedes-Benz Ingo Pelikan é o novo presidente do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva. Pelikan substitui Marcio Migues, ex-diretor de qualidade da Renault.

A frente do IQA, Pelikan afirma que vai buscar ampliar a atuação do Instituto em nível nacional e internacional, com novas parcerias.

Além disso, pretende dar sequência ao trabalho iniciado por Migues, que inclui montar um laboratório próprio para ensaios de produtos automotivos.

Foco também será na questão da certificação Inmetro de produtos compulsórios além da ampliação das atividades focadas na área de serviços e capacitação de mão-de-obra.

Para auxiliar Pelikan na gestão do IQA, foram eleitos novos membros na Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal. São 31 dirigentes, representantes de entidades responsáveis pela fundação do IQA.