Carro 100% chaga a Betim (MG)

Depois de Belo Horizonte, onde realizou mais de 150 check-ups em veículos da cidade nos últimos dias 13 e 14, a plataforma itinerante do Carro 100%, programa de conscientização para a manutenção automotiva do GMA – Grupo de Manutenção Preventiva, chega a Betim (MG), onde faz a verificação de itens de segurança (freios, suspensão e faróis dos veículos) dos veículos, hoje e amanhã, sábado, 21, das 9h às 17h, no Ginásio Poliesportivo da cidade

De caráter gratuito, o check-up verifica, com precisão, as condições da suspensão, freios (eficiência e força de frenagem dos eixos traseiro, dianteiro e freio de mão), fluido de freio e alinhamento de faróis.  O relatório é emitido em apenas alguns minutos e possibilita ao motorista saber como está o estado dos itens de segurança do veículo, além de poder acompanhar os testes e tirar suas dúvidas com técnicos especializados. Na ocasião, a Controlar também fará a medição dos níveis de emissões de poluentes dos veículos.

Serviço
Pit Stop Betim
Dias 20 e 21 de setembro das 9h às 17h
Ginásio Poliesportivo
Centro – Betim

Questão de economia

Não faz muito tempo quase tive meu carro atingido por uma banda de rodagem de um pneu de carreta que se soltou no exato momento que eu ultrapassava o caminhão na Rodovia Castello Branco, próximo do Road Shopping, sentido interior. Fiz uma manobra brusca para desviar do pedaço de borracha que veio com tudo em direção da porta do passageiro, e amaldiçoei o caminhoneiro por utilizar pneu recapado de má qualidade.

Quando vemos pedaços de pneus soltos no meio da estrada, este é o primeiro pensamento que temos. Mas hoje descobri que nem toda banda de rodagem perdida na estrada é fruto de recapagem má feita. Tem uma parte que é de pneu novo, que nunca foi reutilizado. Ocorre que o mau uso dos pneus pode causar o descolamento da banda de rodagem, independente dele ser recapado ou novo.

Por mau uso entenda excesso de peso, e falta manutenção (calibração incorreta, alinhamento e balanceamento das rodas). O excesso de peso aliado ao descuido faz os pneus sobreaquecerem até explodir, seja ele novo ou recapado. Assim, a vantagem do transportador em levar uma ou duas toneladas a mais de carga além do limite permitido é ilusória. Pneus são o segundo maior custo operacional de uma transportadora, perde apenas para combustível.

Assim, não é à toa que muitos utilizam pneus recapados, pois o custo de uma recapagem é de apenas 30% do preço de um pneu novo, em média. Mas, apesar de a recapagem mostrar ser um bom negócio, é preciso ter critérios na hora de contratar uma empresa. Com 40 anos de mercado, a Borrachas Vipal montou ao longo do tempo uma rede autorizada de 250 reformadores, que contam com assistência técnica e comercial, para oferecer ao transportador produtos de qualidade.

Importante ressaltar que banda de rodagem é item de certificação compulsória, assim todos os reformadores de pneus devem ter os processos avaliados e estampar o selo do Inmetro nos produtos. Obrigatoriamente.

Durapol
O processo de recapagem de pneus é simples, mas trabalhoso. Visitamos a Durapol, em São Paulo, quase na divisa com São Caetano do Sul, empresa que faz parte do Grupo Dellavia Pneus. O proprietário, Samuel Delamuta, assumiu a empresa há 19 anos e desde então vem aprimorando as técnicas e tecnologias de recapagem, porém faz questão de reprovar carcaças que não considera apta para a recapagem. “Temos índice de recusa de 15% a 17% das carcaças que chegam”, comenta. “Em algumas empresas a recusa é menor, mas isso impacta na qualidade do pneu depois”, diz.

A Durapol trabalha apenas com transportadores, em contratos fechados, assim, quanto mais carcaças são reprovadas para recapagem, menos trabalho para a empresa. Em outras palavras, não é bom negócio para nenhuma das partes, mas é um mal necessário.

Depois de inspecionado, o pneu é lixado para retirar toda borracha da banda de rodagem. Passa por inspeções e consertos, quando necessário, e segue para a colagem da banda de rodagem. Depois é envelopado à vácuo (para que a banda não se desloque) e finalmente, vulcanizado (veja vídeo acima).

Delamuta comenta que realiza em média 3,5 mil reformas em pneus por mês na Durapol, mas tem capacidade produtiva para fazer até 5 mil caso seja necessário. A média de recapagem por pneu atualmente é de 1,4. “Tem pneu que conseguimos fazer uma, no máximo duas recapagens, como os radiais, pois são pneus que rodam 60-80 mil Km, mas nos diagonais, que estão cada vez mais raros, é possível fazer cinco ou seis recapagens, porém rodam apenas 20 mil Km por recapagem”, diz Delamuta.

Sustentabilidade
O Brasil é o segundo mercado mundial de reforma de pneus, perde apenas para os Estados Unidos. Dados da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), indicam que anualmente são reformados mais de 8 milhões de pneus de caminhão/ônibus. Para efeito de comparação, o mercado de reposição de pneus novos é de 6 milhões de unidades/ano. Isso proporciona uma economia real ao setor em torno de 7 bilhões de reais/ano.

Além disso, a reforma de pneus reduz o consumo de recursos naturais. Em relação a um novo, cada pneu de carga reformado evita que se gaste, em média, 57 litros de petróleo durante a sua fabricação. Quanto à energia elétrica, a redução do consumo chega a 80%.

Porto Seguro oferece desconto em serviços para segurados

Até o dia 31 de outubro, os 155 Centros Automotivos Porto Seguro de todo o País realizam a Promoção Primavera, com descontos especiais em serviços de manutenção preventiva para segurados Auto.

Entre os serviços estão higienização e troca de filtro do ar-condicionado, alinhamento e balanceamento. Os segurados podem utilizar o serviço ‘Leva e traz’ e podem pagar com o cartão Porto Seguro em até 10 vezes sem juros.

Além de participar da promoção, o segurado poderá aproveitar a visita ao Centro Automotivo Porto Seguro para realizar outros serviços gratuitos em seu veículo, como por exemplo: diagnósticos do sistema de freios, de amortecedores e molas, cristalização dos para-brisas e do vidro traseiro, regulagem do foco dos faróis e reparos em pneus furados.

Chery fará o QQ no Brasil

Lote promocional por R$ 19.900
Lote promocional por R$ 19.900

Além do Celer, nas versões hatch e sedan, a Chery acaba de anunciar que irá produzir o subcompacto QQ na planta que está construindo em Jacarei, interior de São Paulo.

Para celebrar a decisão, a montadora disponibiliza lote especial de 600 unidades do modelo subcompacto a R$ 19.990. Com este preço o QQ passa a ser o veículo zero Km mais barato comercializado no mercado nacional.

Um ano de Farol Alto

Fac-símile da capa da edição 1
Fac-símile da capa da edição 1

Não parece, mas já faz um ano que decidi criar o Jornal Farol Alto. A princípio, era para ser uma publicação virtual, e assim foi durante os quatro primeiros meses, até que surgiu a possibilidade de torná-lo físico, palpável e real.

A primeira capa foi a melhor de todas, acredito. Também, difícil de concorrer com uma Mercedes-Benz SLS 63 AMG, que tive o prazer de avaliar durante alguns dias. Não podia ser melhor.

O que mudou nestes últimos 12 meses? Muitas coisas mudaram. Tanto que a força da população conseguiu até evitar o aumento da tarifa dos ônibus após onda de protestos e manifestações, algo inimaginável há um ano atrás.

Antes disso, o Corinthians foi campeão mundial interclubes pela segunda vez, porém desta, com direito a jogo em Tóquio, no Japão. E antes, campeão da tão sonhada Taça Libertadores da América, que muitos rivais cobravam da Fiel Torcida.

Nestes últimos 12 meses observamos ainda a indústria automotiva ser beneficiada com programa Inovar-Auto do governo Federal, que visa o  incentivo à produção local e o desenvolvimento de tecnologia nacional.

Se for levado a sério, pode trazer vantagens para o consumidor, que em um futuro próximo poderá ter à disposição veículos mais eficientes e mais bem equipados.

Mas ainda falta muito para vivermos em um local ideal. Falta muito para este ser um País com o mínimo de respeito aos cidadãos e principalmente contribuintes.

Limitando-se apenas ao setor automotivo, faltam ruas bem pavimentadas, sem buracos, onde é possível rodar com carros com rodas de perfil baixo sem se preocupar em arrebentar rodas e sistema de suspensão.

Falta clareza na quantidade de impostos que o consumidor paga sempre que adquire um veículo zero km, pois não é possível o mesmo carro custar o dobro do que no país vizinho, sendo que ele é fabricado aqui mesmo.

Falta liberdade para o consumidor poder realizar as revisões do veículo na oficina que bem entender, sem perder a garantia de fábrica. Afinal, o que importa? manter o carro em ordem ou gastar o dinheiro na oficina do representante da marca?

Pode ser que nos próximos 12 meses alguns destes itens não façam mais parte dos ‘faltantes’, e isso será clara demonstração de evolução do mercado, tanto por parte de quem vende quanto de quem compra.

Enquanto isso, continuaremos por aqui, sempre atento ao que ocorre, e fazendo o possível para mudar o que incomoda. Obrigado por nos acompanhar neste primeiro ano, e esperamos manter esse canal por muitos outros ainda.

 

Boa leitura

Alexandre Akashi – Editor

Mulheres do Alto Tietê têm aula de mecânica

Instrutor do Senai explica as diferentes luzes do painel
Instrutor do Senai explica as diferentes luzes do painel

No último dia 22, cerca de 130 mulheres da região do Alto Tietê, em São Paulo, participaram da palestra gratuita sobre Mecânica Básica para Mulheres promovida pelo Romat (Rede de Oficinas Mecânicas do Alto Tietê) e Senai Suzano.

Durante quase quatro horas, aprenderam sobre o significado de cada luz que acende no painel de instrumentos do veículo, sistema de arrefecimento, assim como a importância da manutenção preventiva para o bom funcionamento do veículo.

Diagnóstico preciso

Eduardo Topedo
Eduardo Topedo

Quando comecei na profissão de mecânico, em 1988, os veículos mais sofisticados tinham ar-condicionado, travas e vidros elétricos. Naquela época era lançado o primeiro carro com injeção eletrônica no país. Só de ouvir falar dava uma sensação de incerteza, pois ainda não sabíamos como seria o desenvolvimento dos veículos que estava por vir.

Nas últimas décadas, o uso de tecnologia se intensificou em todos os setores da sociedade. Os equipamentos de um laboratório de exames ambulatoriais são imprescindíveis para a realização de um bom diagnóstico. Uma analogia às oficinas mecânicas podemos dizer que, em relação aos equipamentos, temos que nos equiparar tecnologicamente a um laboratório.

É aí que entram os scanners, que por meio de um interface própria, conectam o software do equipamento com diversos módulos eletrônicos dos veículos, que são capazes de realizar a leitura dos códigos de avarias, assim como apagá-lo; medição em tempo real dos parâmetros (sensores, atuadores etc); acionamento de atuadores (relé de bomba, eletroventilador, eletro válvula cânister, entre outros);  programações (novas chaves codificadas, adaptar novo módulo de injeção, reset de parâmetros auto-adaptativos etc.).

Devido à complexidade de realizar essas funções, esses equipamentos tem que serem de extrema confiabilidade.Infelizmente o que temos observado é que renomadas marcas de fabricantes de scanners não tem desenvolvido softwares que sejam abrangentes a ponto de o profissional ter condições de realizar essas tarefas com êxito.

Um reparador ao fazer o diagnóstico em um Agile constatou que o sistema de injeção tinha 30 avarias armazenadas. Isso mesmo 30 códigos de defeitos no módulo.

Deduziu que se tratava de um defeito no módulo da injeção e, ao tentar adaptar um novo, teve a desagradável surpresa de constatar que o equipamento de diagnóstico o induziu ao erro. Ao se informar melhor, descobriu que aquele veículo tem uma REDE CAN onde em um mesmo fio é conduzido vários dados do veículo simultaneamente.

Por esse motivo as oficinas estão se especializando em eletrônica embarcada e tem adquirido equipamentos mais sofisticados, desenvolvidos e comercializados pelos sistemistas dos módulos, juntamente com softwares melhores, similares aos das montadoras e, dessa forma estão garantindo diagnósticos mais confiáveis, economizando tempo e evitando a troca de componentes indevidos.

A economia que faz o filtro

Enquanto o Bravo branco com peças com vida útil vencidas fez média de 12,2 Km/l
Enquanto o Bravo branco com peças com vida útil vencidas fez média de 12,2 Km/l

Já experimentou rodar com filtros de ar, combustível e óleo do motor em fim de vida útil? Sim, estes componentes têm vida útil e devem ser trocados com frequência. O período depende de cada carro, cada situação. Se for um veículo de uso severo, a troca deve ser feita antes, mas normalmente, com 10.000 km já está bom.

Para muitos, isso representa uma troca por ano, em média. Para outros, que utilizam o automóvel mais intensamente, duas ou três vezes por ano. E digo: é um excelente negócio, pois podem render até 10% do consumo médio.

Conduzir um carro que não passa por manutenção periódica é sinônimo de jogar dinheiro fora. Isso, muitos sabem. O que não sabem é responder a pergunta: o quanto de dinheiro é jogado fora? A Fiat proporcionou um teste prático, com dois modelos Bravo 1.8l e.TorQ, sendo um deles novo, recém-saído de fábrica, e outro idêntico porém com componentes em fim de vida útil – velas de ignição com mais de 30.000 km rodados, e filtro de ar, falta de alinhamento e balanceamento, e pneus com pressão abaixo do indicado (22 libras).

O resultado foi simples. No carro com manutenção em dia, a média de consumo foi de 16,1 Km/l, enquanto no outro carro, de apenas 12, 2 Km/l, uma diferença de quase 25% no consumo. Ou seja, 1 tanque a mais a cada 4. Isso só em combustível.

O Bravo vermelho com a manutenção em dia fez 16, 1 Km/l, no exercício
O Bravo vermelho com a manutenção em dia fez 16, 1 Km/l, no exercício

Assim, é preciso ficar atento à manutenção preventiva do veículo, pois a substituição de itens simples como filtros de ar pode ajudar no desempenho do veículo no dia a dia. “Além de o carro andar mais e melhor, vai gastar menos combustível e emitir menos gases poluentes”, afirma o consultor do Jornal Farol Alto, Júlio de Sousa, proprietário da Souza Car.

 

Óleo

Uma das recomendações dos consultores do Jornal Farol Alto é a substituição do filtro de óleo sempre que for feita a troca do óleo. “Trocar o óleo e deixar o mesmo filtro é uma economia que não vale a pena, pois o filtro também perde eficiência com o tempo”, afirma o consultor Eric Faria, da 3E Motors.

 

Ar-condicionado

Outro item de manutenção preventiva que muitos donos de carro esquecem de verificar é o filtro do ar-ondicionado. “O filtro deve ser trocado pelo menos uma vez por ano, e o sistema higienizado”, afirma o consultor Eduardo Topedo, da Ingelauto.

Topedo conta que atualmente existem técnicas muito eficientes de higienização veicular, por ozônio, que remove ácaros, bactérias e mal cheiro. “É um processo simples e rápido”, diz.

Sustentabilidade é o nome do jogo

O título (na edição impressa) e as letras deste texto é verde por um motivo: em homenagem ao casal Vanessa Martins e Sérgio Torigoe, que acabam de inaugurar a nova sede do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, na rua Serra de Botucatu, 2.724, na Zona Leste de São Paulo.

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Por que? Pois depois de anos de luta contra um vizinho inescrupuloso que os obrigou a mudar de endereço, conquistam esta importante vitória na vida, que foi fazer das diversidades uma oportunidade e montar assim uma das oficinas mais ecologicamente corretas da cidade.

Vanessa e Sergio eram como qualquer outro casal, em que ele cuida da parte técnica da oficina enquanto ela das questões administrativas. Vivam bem, com bons clientes, mas tinham de conviver com um vizinho que sentia prazer em tirar os dois do sério, sempre procurando brechas para que fechassem a oficina, instalada ao lado da casa dele, em uma rua no centrinho do bairro do Tatuapé. Conseguiu.

Foram inúmeras visitas de fiscais da prefeitura até que um dia um ambiental questionou sobre diversos documentos que como muitos, eles não tinham.

A partir de então, Vanessa decidiu que iria atrás de toda papelada necessária para por a oficina em ordem. Mas, por obra do destino, havia um documento que não cabia a ela obtê-lo, mas, sim, o dono do imóvel onde a oficina funcionava. Foi assim que tiveram de se mudar.

Após um ano do trágico dia que determinou o fim das atividades da oficina no Tatuapé, Vanessa e Sérgio reabrem as portas da renovada AutoElétrico Torigoe, que agora se chama Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe. “Mudamos o nome pois o que fazemos agora é muito além do que apenas autoelétrico, com a mudança, ampliamos capacidade e abrimos o leque de serviços oferecidos aos clientes”, diz Vanessa, que agora além de administradora da oficina, é responsável pelo relacionamento com fornecedores e clientes, assim como novas tendências e tecnologias.

As novas instalações são fantásticas, com vaga para serviços rápidos, três elevadores, e área reservada para montar em breve um mini-centro automotivo (alinhamento, balanceamento e undercar).

Os investimentos incluem máquinas especiais de lavagem de peças, com microorganismos que se alimentam da graxa e óleo e após a sua morte ou saturação se transformam em CO2, coleta seletiva de lixo, reutilização da água de chuva com um tanque de 31 mil litros, diretamente ligado aos vasos sanitários nos banheiros, telhas translúcidas – durante do dia não há necessidade de acender nenhuma lâmpada, além de espaço kids para crianças, e recepção envidraçada de onde o cliente pode acompanhar o serviço.

Os funcionários também ganharam um vestiário completo e refeitório com fogão e geladeira.

No mundo dos pneus reutilizados

 

Beato e a mesa bistrô
Beato e a mesa bistrô

Após tornar-se especialista em sustentabilidade no setor de reparação automotiva, Vanessa Martins foi além. “Conheci o Daniel Beato, da Arte em Pneus e me encantei com os processo criativo dele, e juntos mobiliamos a recepção e os escritórios com móveis feitos em pneus usados”, diz Vanessa.

São poltronas, floreiras, pula-pula, porta-revistas, porta-cartões de mesa, porta-canetas, estande para carrinhos, mesa bistrô, e até uma pia de lavabo.

“Algumas peças desenvolvemos juntos, e foi bem interessante”, diz Beato.