Saiba tudo sobre correias

A Gates criou uma plataforma de treinamento online com módulos de 15 minutos em média, específicos para cada linha.

Na fase inicial, estão disponíveis em http://www.gatesbrasil.com.br, três cursos: Correias Micro V, Mangueiras e Correias Dentadas. Todos abordam questões gerais dos produtos, como diferenças de materiais e construção, forma correta de armazenamento, manuseio e instalação.

Imprescindível para os profissionais, e interessante ao consumidor.

Sekurit Partner no RJ

A Saint-Gobain Sekurit amplia a rede Sekurit Partner no Estado do Rio de Janeiro, com a inauguração da Auto Vidro Rio, na cidade de Macaé, e da Central Para-brisas, em Niterói.

As duas novas unidades destinam-se à prestação de serviços a qualquer tipo de automóvel e veículo comercial leve, sob os padrões estabelecidos pela Saint-Gobain Sekurit, com instalações e equipamentos modernos, produtos originais e profissionais treinados pela fábrica. Outro diferencial é o atendimento externo, com unidades móveis.

O fim da inspeção veicular

Na sexta-feira dia 31, a inspeção ambiental veicular na cidade de São Paulo foi extinta. A nova administração municipal liquidou o contrato com a Controlar, em outubro do ano passado, mas a empresa conseguiu liminar na justiça para aplicar os testes até o fim de janeiro. Quem fez, fez; quem não fez, tudo bem, por hora não precisa fazer.

Muitos levaram multa de R$ 550 pelo esquecimento. Penalidade que é aplicada uma única vez e que vigorou até o dia 31. Agora, com a vistoria suspensa, não há como aplicar multa.

Mas o problema maior era em relação ao licenciamento do veículo, pois sem a inspeção veicular o proprietário era impedido de ter o documento do carro. Em nota divulgada hoje, a prefeitura informa que o licenciamento no exercício de 2014 não ficará condicionado à aprovação na inspeção veicular até que o serviço seja restabelecido.

Quando? Só Deus sabe. Por que? Pois ainda é necessário passar por todo o processo de licitação para a contratação de novas empresas para prestar o serviço. Mas isso não é mais importante. Agora o que importa é saber quanto a prefeitura vai pagar para esta nova empresa? Ou a população já esqueceu as notícias de investigação de corrupção envolvendo o ex-prefeito Gilberto Kassab e a Controlar?

Será difícil a volta da inspeção ambiental veicular nos mesmos moldes do que existia, e também no novo formato, aprovado na Câmara dos Vereadores, em que o munícipe não pagará para fazer a vistoria. Não existe almoço grátis.

O que existe é uma conta que não fecha: segundo dados da empresa contratada para fazer a inspeção, a Controlar, em 2012 passaram 2.677.955 veículos nos postos de vistoria. Neste mesmo ano, o Detran informa que a frota da cidade de São Paulo que deveria fazer a inspeção é de 6.315.867 veículos entre micro-ônibus, camioneta, caminhonete e utilitário (808.046 veículos), automóveis (5.315.150), ônibus (43.507) e caminhões (149.164).

Se a frota é de 6,3 milhões de veículos e somente 2,67 milhões fizeram a inspeção e sem a vistoria da Controlar o carro é impossibilitado de fazer licenciamento, quem sai perdendo?

Este ano, a Controlar contabilizou 3.024.042 passagem de veículos nos postos de inspeção, e o Dentran informa frota de 6.494.424 veículos na capital de São Paulo. É certo que um percentual é de veículos que não roda mais, mas um erro de 50% é demasiadamente grande até mesmo para o pior estatístico do mundo, ou não?

Uma empresa como a Controlar que é controlada por gigantes da indústria de construção não teria simplesmente desistido de um contrato assim, de forma tão pacífica. Ela foi à justiça e perdeu, recorreu e perdeu e pode recorrer outras centenas de vezes que vai continuar perdendo até que mudem as regras do jogo. Já mudaram, pois já liberaram o licenciamento de quem perdeu o prazo.

Todo mundo vai poder regularizar a situação do ‘possante’ – ou ‘fumaçante’ – junto ao governo do Estado, com o carro na situação que estiver. Importante é manter a arrecadação.

Essa é uma história triste, mas real. Ninguém está interessado na qualidade do ar. Se estivessem, fariam um programa mais robusto, a prova de falhas, em que o automóvel é avaliado não apenas em aceleração sem carga, mas em dinamômetro, em situação real de funcionamento.

Avaliariam as condições de segurança do veículo, e retirariam as ximbicas e ferros-velhos das ruas, que causam transtornos e acidentes. Fariam a inspeção técnica veicular, preconizada em lei mas que nunca saiu do papel. Por que? Também quero saber a resposta.

Boa leitura
Alexandre Akashi Editor

Inmetro regulamenta Isofix

Por meio da Portaria nº 18, publicada em 16 de janeiro, o Inmetro definiu os requisitos mínimos de segurança do Isofix na certificação compulsória de cadeirinhas infantis.

Apesar disso, o diretor de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Alfredo Lobo, ressalta que a regulamentação não proíbe a comercialização de cadeirinhas que possuem apenas o sistema de fixação por meio do cinto de segurança.

Atualmente, há apenas cinco modelos de cadeirinhas com Isofix, e somente cerca de 5% dos veículos dispõem deste sistema.

Navega: tradição em Moema

Tradicional centro de reparo automotivo do bairro de Moema, em São Paulo, a Navega Mecânica foi fundada em 1968, e hoje está sob cuidados da segunda geração de reparadores, tendo como principal responsável Marcelo Navega, que contabiliza 30 anos de oficina.

Segunda geração de reparador, Marcelo Navega está há 29 à frente da oficina que leva o sobrenome da família
Segunda geração de reparador, Marcelo Navega está há 29 à frente da oficina que leva o sobrenome da família

“No começo ajudava meu pai na administração e alguns pequenos serviços de alinhamento, suspensão e freios”, afirma Marcelo, com saudades da época que começou. “Era muito mais fácil manter uma oficina, apesar da inflação”, comenta.

O ano é 1984, final de ditadura militar e início de um período de novas esperanças, ainda que com apenas quatro marcas de veículos no mercado, e quase nenhuma eletrônica embarcada. “Trabalhávamos com a inflação e conseguíamos boa rentabilidade pois muitos componentes eram comuns em diversos modelos”, lembra Marcelo.

Infelizmente esse período foi interrompido pelo Plano Collor e o confisco de 80% da moeda em circulação. “Como tínhamos peças em estoque, consertei muitos carros sem cobrar, pois os clientes também não tinham dinheiro, mas precisavam do carro”, lembra.

Com dois pátios em movimentada rua de Moema, a Navega oferece todos os serviços de mecânica automotiva
Com dois pátios em movimentada rua de Moema, a Navega oferece todos os serviços de mecânica automotiva

O período coincidiu com a evolução tecnológica dos automóveis, que de um dia para outro trocaram o carburador pelo sistema de injeção eletrônica. “Meu irmão era especialista em carburador, e a novidade não despertou o interesse dele, mas eu senti que precisava estudar e conhecer mais sobre isso”, comenta Marcelo.

Em tempo, antes de ingressar na oficina, Marcelo havia cursado dois anos de faculdade técnica de informática. Ele não sabia ainda, mas a eletrônica era o futuro dele.

Porém, todas essas mudanças quase levaram os irmãos Navega à falência, ainda mais porque anos antes, o pai decidiu tocar os negócios da fazenda em Goiás, e deixou a oficina sob total responsabilidade dos filhos. “Foi nesta época que o GTA surgiu e se não fosse pelo grupo, não teríamos sobrevivido”, conta Marcelo.

GTA
O GTA (Grupo Técnico Automotivo) foi o segundo grupo criado pelo Sindirepa-SP, logo depois do Grupo dos 15. “Somente depois que entrei no GTA passe a entender os problemas e que muitos empresários do setor tinham as mesmas demandas”, comenta Marcelo.

perfil-3recepçãoFelizmente hoje a Navega Mecânica é uma empresa saudável, apesar de ainda ter de ‘matar um leão por dia’, segundo Marcelo. A empresa conta com 12 colaboradores, dos quais seis são reparadores.

Entre os serviços oferecidos, a Navaga é especialista em suspensão, alinhamento de direção, regulagem de motores, baterias, troca de óleo, direção hidráulica e elétrica, balanceamento de rodas, câmbio, ar-condicionado, freios (inclusive ABS), amortecedores, transmissão automática, eletricidade e eletrônica, pré e pós inspeção veicular.

Além do GTA, a Navega faz parte da Rede EcoCar, grupo formado pelo fabricante de equipamentos Tecnomotor que oferece suporte técnico e administrativo em forma de treinamentos para empresas de reparação associadas à marca, criando assim um diferencial competitivo.

Não pare em fila dupla

Fevereiro é mês de volta às aulas e como sempre, o retorno do trânsito intenso. Estes são dois motivos a mais para não esquecer de fazer as revisões periódicas do veículo.

Ficar com o carro imobilizado no meio da rua por falta de manutenção é como parar em fila dupla na porta da escola: atrapalha todo mundo.

Assim, os consultores automotivos do Jornal Farol Alto preparam uma lista de pequenas intervenções que podem ser feitas pelo próprio dono do carro, em casa, para verificar se está tudo em ordem.

“Em caso de qualquer anomalia, procure uma oficina o mais rápido possível, pois um problema simples e pequeno pode se transformar em um grande transtorno, caso não seja reparado a tempo”, afirma Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, na Zona Leste de São Paulo.

“Além disso, as trocas de peças de desgaste natural feito com antecedência (manutenção preventiva) é muito mais barata do que a corretiva”, completa Júlio de Souza, da Souza Car, também da Zona Leste.

dica-manuais
Para download, nos sites

Manual do proprietário
A primeira dica pode parecer a mais óbvia, e por isso mesmo é a menos seguida: ler o manual do proprietário antes de fazer qualquer tipo de intervenção no veiculo.

“O manual contém as informações básicas e importantes, como periodicidade das revisões (em quilometragem ou tempo), especificação e quantidade de fluídos que devem ser utilizados (lubrificantes de motor e transmissão, fluído de freio, da direção hidráulica, líquido de arrefecimento etc.), pressão de pneus, entre outros”, afirma Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe.

 

Limpador de para-brisa
Em dias de verão, as tempestades são frequentes. É nessa hora que se lembra como fazem falta palhetas novas. “Os limpadores de para-brisas devem ser substituídos regularmente, pois a borracha se desgasta e resseca com o tempo, o que provoca perda de efetividade no funcionamento”, comenta Eduardo Topedo, da Ingelauto.

A Bosch, um dos fabricante de palhetas do mercado, informa ainda que insetos grudados no vidro também podem abreviar a vida desse item. O responsável pelo treinamento técnico comercial da Robert Bosch na América Latina, Vilmar Betarello, comenta que a gordura presente nos insetos, somada à trepidação gerada quando o limpador passa sobre eles abrevia a vida útil das palhetas.

Palhetas com ruído ou trepidação
Palhetas com ruído ou trepidação
Palhetas com formação de faixas e riscos
Palhetas com formação de faixas e riscos
Palhetas com falhas na limpeza
Palhetas com falhas na limpeza
Palhetas com formação de névoa
Palhetas com formação de névoa

 

 

 

 

 

 

 

 

Lâmpadas queimadas, não
Lâmpadas queimadas, não

Lâmpadas
Dirigir atrás de um veículo sem luz de freio é péssimo, não? A cada freada, um susto. Por isso é sempre importantes ficar atento ao bom funcionamento das lâmpadas dos faróis e lanternas, assim como da luz de sinalização da placa.

“Algumas lâmpadas são de difícil acesso e dependendo do caso é preciso desmontar grades e para-choque, assim é sempre recomendado consultar um profissional”, afirma Torigoe.

 

Entre o mínimo e o máximo
Entre o mínimo e o máximo

Nível de óleo do motor
Ao abastecer, no posto, o frentista gentilmente oferece: posso verificar o óleo? Logo que puxa a vareta de medição constata que o nível está abaixo do mínimo e já dispara: “Falta pelo menos um litro e seu motor pode fundir. Quer completar?” Quanta gentileza…
“Há dois erros nesta situação”, afirma Francisco Carlos de Oliveira, da Stilo Motores. “O primeiro é verificar o nível logo após desligar o motor, pois o óleo ainda está nas galerias do motor e demora algum tempo para escoar até o cárter, onde fica a ponta da vareta de medição. O ideal é medir antes de dar a primeira partida do dia, de preferência com o veículo posicionado em local plano”, explica.
“O segundo é misturar tipos e marcas de óleos diferentes, uma vez que nem sempre lembramos qual foi exatamente o lubrificante usado na última troca”, diz. “Cada marca tem aditivos diferentes que se misturados podem danificar o motor”.

O TWI indica a hora da troca
O TWI indica a hora da troca

Pneus
Rodar com pneu careca é infração de trânsito, um risco a segurança do condutor e demais motoristas e pedestres. Mas, muito antes de o pneu ficar careca, é preciso trocá-lo por um novo.
“Todos os pneus têm uma marca chamada TWI, que indica o nível de desgaste máximo”, diz Julio Souza, da Souza Car. “Quando a borracha atinge o TWI, significa que chegou a hora de trocar o pneu”, comenta ele ao explicar que é importante também estar com os pneus sempre calibrados.
“Quando descalibrados, consomem mais combustível, além de prejudicar a dirigibilidade. Mas lembre-se: os pneus devem ser calibrados frios, pois o ar se expande com o aumento da temperatura, o que provoca diferença de leitura”, diz. “É importante também calibrar o estepe, pois nunca se sabe quando será preciso usá-lo”, recomenda.

 

Correias do motor

Marcelo Navega, proprietário da Navega Mecânica
Marcelo Navega, proprietário da Navega Mecânica

A substituição da correia de sincronismo do motor (correia dentada) deve obedecer às recomendações do manual do proprietário.

Mais uma vez, em alguns manuais de proprietário, não é estabelecido com clareza, qual a quilometragem certa para substituir preventivamente a correia dentada. Normalmente, cada motor tem sua quilometragem de recomendação de troca própria a ser obedecida. Existe também a recomendação de troca a cada 05 anos, para todos os motores, por envelhecimento da “borracha” da correia.

Gostaria de tentar esclarecer melhor esta manutenção. Vou tomar o exemplo de uma recomendação de substituição a cada 60.000km. Em um veículo, usado na maioria do tempo em trânsito urbano, exemplo grande São Paulo, a quantidade de horas de funcionamento do motor sem que a quilometragem se altere, é muito grande e com um agravante que é a temperatura alta constante, por não ter o vento passando em velocidade pelo radiador. Este é um dos motivos pelos quais os manuais do proprietário, observam que em condições severas, o intervalo de troca deve ser reduzido pela metade.

Outro ponto que gostaria de comentar é que para a segunda troca, ou seja, 120.000km já existem grandes possibilidades de haver vazamentos de óleo que podem contaminar a correia, ressecamento das capas de proteção contra poeiras, desgaste nas polias dentadas, fazendo com que a correia arrebente antes do previsto.

Quando desmontado o conjunto da correia para substituição, devemos avaliar também rolamentos, esticadores, polias que trabalham junto com a correia, fazendo o sincronismo do motor. Na maioria das vezes troca-se todo o conjunto por peças novas, chamados kits, que já são fornecidos contendo o conjunto á ser trocado.

Procedimento que julgo ser correto é a cada 10.000km, ou seja, a cada revisão, retirar as coberturas protetoras e avaliar se há necessidade de alguma manutenção corretiva ou preventiva no sistema de sincronismo do motor.

Existem outros fatores que influenciam nessas revisões como: a idade do carro, como e onde ele é usado, tipo de motor de alta ou baixa manutenção.

A correia de sincronismo é realmente um item que gera dúvidas, devemos estar sempre atentos á ela, pois a quebra da correia além de parar o motor pode também causar grandes danos ao mesmo.