Mais garantia até perdendo

Promoção vale até 13/07
Promoção vale até 13/07

A Hyundai mudou os planos da promoção de extensão da garantia de 5 para 6 anos dos carros da marca. Originalmente, seria válido apenas se o Brasil conquistasse o hexacampeonato mundial. Agora, vale para todos os carros adquiridos no período entre 1º de janeiro e 13 de julho deste ano.

“Os clientes que já compraram veículos da marca desde 1º de janeiro de 2014 também passam a contar, incondicionalmente, com a extensão da garantia, em comemoração à Copa do Mundo FIFA 2014”, anunciou em comunicado. A Hyundai é patrocinadora da Fifa desde 2002.

Chery Tiggo – 1º chinês automático

Depois de passar por uma reestilização, o SUV urbano da chinesa Chery, Tiggo, recebe agora câmbio automático, e passa a ser o primeiro modelo chinês comercializado no Brasil sem pedal de embreagem.

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A nova transmissão tem apenas quatro velocidades é fornecida pela DPO, mesma fabricante que produz as caixas AL4 que equipam os veículos Renault e PSA – Citroën-Peugeot.

Outra novidade do Tiggo AT é o piloto automático com comandos no volante, item exclusivo para a configuração, que tem preço sugerido de R$ 57.990, enquanto o modelo com câmbio manual de cinco velocidades custa R$ 51.990.

O motor é o mesmo 2.0 litros 16 válvulas DOHC, gasolina que rende 138 cv de potência a 5.750 rpm e torque máximo de 18,2 kgfm a 4.300 rpm.

Ao volante
A escolha da caixa automática de quatro velocidades pode não ter sido a melhor, uma vez que já existem modelos populares de seis marchas, porém este é o começo de uma nova era entre os modelos chineses. Poderiam já ter iniciado com algo melhor? Sim, mas foram pelo caminho mais simples (ou econômico). Vale lembrar que em outros mercados onde a Chery está presente, como na Austrália, o novo Tiggo (que lá se chama J11) vem com CVT de 7 marchas, enquanto a caixa de 4 é oferecida apenas para o modelo antigo.

No curto teste drive oferecido pela montadora pelas avenidas de Alphaville, em São Paulo, foi possível avaliar bem o funcionamento do câmbio automático, que necessita de alguns ajustes importantes de programação. Dirigindo em modo manual, o carro troca de marchas automaticamente ao atingir a rotação de corte, porém por duas vezes seguidas, ao trocar de primeira para segunda emendou uma terceira, o que fez a rotação cair muito e impossibilitou uma ultrapassagem em trecho de aclive. Até trocar a marcha sozinho, tudo bem (não deveria, mas tudo bem, muitos fazem isso), só que engatou terceira e prejudicou a dirigibilidade. Este é um ponto.

Outro ponto é o sistema que gerencia o câmbio e o motor. A sensação é de que ao trazerem o carro para o Brasil esqueceram de avisar a central eletrônica que nosso combustível é naturalmente batizado com etanol, e por diversas vezes o carro perdeu potência nas trocas de marchas por excesso de combustível. É, portanto, preciso ficar esperto ao dirigir o carro.

Para parar, no entanto, o carro é excelente. Mesmo logo após a partida do motor, o sistema já está alerta e permite parar bruscamente.

Ficha técnica
Chery Tiggo AT
Motor: dianteiro, 2.0 litros, 4 cilindros, 16 válvulas, DOHC
Cilindrada: 1.971 cm³
Potência: 138 cv a 5.750 rpm
Torque: 18,2 kgfm a 4.300 rpm
Câmbio: automático – 4 marchas, com trocas manuais sequênciais
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 235/60 R16
Freios: disco ventilado na dianteira e sólido na traseira, ABS com EBD
Dimensões: comprimento, 4.390 mm; largura, 1.765 mm; altura, 1.705 mm; entre-eixos, 2.510 mm
Peso: 1.400 kg
Volumes: porta-malas 435 l; Tanque de combustível: 55 l
Desempenho: 0 a 100 km/h n/d; vel. máxima de 170 km/h

Série 4 estreia no Brasil com BMW 435i Coupé M Sport

Modelo tem motor seis cilindros em linha de 306 hp
Modelo tem motor seis cilindros em linha de 306 hp

Inspirado na Série 3, o BMW 435i Coupé M Sport é um modelo singular, e marca a estreia da Série 4 no Brasil. Como todo bom esportivo, tem duas portas, design agressivo e motor potente.

Sob o capô apresenta um seis cilindros em linha de 3.0 litros TwinPower Turbo, que desenvolve 306 hp de potência máxima a 5.800-6.000 rpm, e torque máximo de 400 Nm a 1.200-5.000 rpm.

Acoplado a transmissão automática de oito velocidades, faz de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos e atinge máxima de 250 km/h.

Além de andar rápido, o modelo vem com alerta automático de manutenção. Por meio do sistema batizado de BMW Teleservices, o carro transmite uma mensagem à rede BMW informando sobre a necessidade de um serviço, como troca de pastilhas de freio, óleo ou filtros, com base nas condições de uso do carro. O concessionário é alertado e entra em contato com o proprietário do veículo para agendar a manutenção. Tem ainda sistema de Lunch Control, Start/Stop e câmera de ré.

O BMW 435i Coupé M Sport já está disponível nas concessionárias da marca com preço sugerido de R$ 299.950.

Fiat Uno College – Exclusivo para meninas

O visual extrovertido do Uno College é exatamente isso que as imagens da matéria mostram: um carnaval de cores, um arco-íris cheio de laranja, azul e vermelho sob o fundo branco do carro (o pacote College só está disponível para a versão Vivace 1.0 l 4 portas na cor branca).

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Por fora, chama atenção os espelhos retrovisores e as maçanetas pintadas de vermelho, o adesivo de zíper nas laterais, as rodas pintadas de branco e os anéis em vermelho na grade frontal.

Por dentro, detalhes em azul nos puxadores de porta, moldura central e comandos do ar-condicionado, e em vermelho nas maçanetas, botão central do ar-condicionado, moldura das saídas de ar laterais e volante, além da decoração dos bancos. Os dianteiros contam ainda com porta objetos na parte traseira.

Entre os itens de série traz ar-condicionado, direção hidráulica, apoia-pé para o motorista, para-brisas degradê, barras longitudinais no teto, regulagem de altura para o cinto de segurança, console porta-objetos no teto, faróis com máscara negra, faróis de neblina, lanternas traseiras fumê, rodas de liga leve de 14 polegadas, travas elétricas, vidros elétricos e volante com regulagem de altura.

Nada mal, mas faltou regulagem elétrica nos retrovisores externos. E o pacote acresce R$ 6.011 ao valor do carro que fica com custo total de R$ 33.541.

Vida a bordo
A dirigibilidade do Uno College é como a de qualquer outra versão do modelo. O motor 1.0 litro rende 75 cv quando abastecido com etanol, não é dos melhores entre os populares, e com 920 kg de peso não empolga.

A diversão está mesmo no visual. É para quem gosta de chamar atenção na rua, tal como um pavão. Foi feito para meninas e meninos extrovertidos, descolados e que não temem rótulos.

O apoio de pé foi uma boa sacada, mesmo com câmbio manual, evita que o motorista use o pedal de embreagem para descansar a perna, ato muito comum e que reduz a vida útil da embreagem.

Pelo preço, podia ter integrado sistema de áudio com bluetooth e USB, item que não está disponível como opcional de fábrica para este pacote.

Outro item que faltou foi o computador de bordo, com informações sobre consumo médio e instantâneo.

Também faltou e poderia estar incluído no pacote é a regulagem de altura do banco do motorista, importante para encontrar a posição ideal de dirigir.

Ficha técnica
Fiat Uno College (Vivace 1.0l)
Motor: dianteiro, 4 cilindros, 8 válvulas, flex
Cilindrada: 999,1 cm³
Potência: 75 cv/73 cv a 6.250 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 9,9/9,5 kgfm a 3.850 rpm (e/g)
Câmbio: manual – 5 marchas
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 175/65 R14
Freios: disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, ABS com EBD
Dimensões: comprimento, 3.770 mm; largura, 1.636 mm; altura, 1.480 mm; entre-eixos, 2.376 mm
Peso: 920 kg
Volumes: porta-malas – 280 l; tanque de combustível: 48 l
Desempenho: 0 a 100 km/h em 13,8/14,7 s (e/g), velocidade máxima de 153/151 km/h (e/g)

Chevrolet Onix – Econômico, mas com restrições

Ser bonito e econômico são atributos fortes em um automóvel, e isso o Chevrolet Onix 1.0 l tem. Mas não é tudo. “É um bom carro, mas existem detalhes que me incomodaram”, afirma o consultor automotivo do Jornal Farol Alto, Júlio de Souza, da Souza Car, que avaliou a versão LT do modelo da Chevrolet e deu nota 8 no geral pelo veículo.

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Para o consultor, o Onix se destaca em consumo e desempenho. “Apesar de ser 1.0 l, é um carro que na estrada responde bem, tem boa aceleração e nas subidas não perde tanta potência”, afirma. “Além disso é excelente de consumo; havia meio tanque de gasolina, abasteci com mais R$ 30 de etanol e rodei 240 km. Quando parei havia os mesmos meio tanque de antes de abastecer”, comenta.

onix--avaliação-julioVida a bordo
Mas, nem tudo são flores. Júlio ficou incomodado com o sistema de iluminação do painel, e com o sistema de luz “leve-me”, em que as luzes externas do carro se acendem automaticamente ao destravamento das portas pelo controle remoto. “O painel e os faróis acendem automaticamente ao destravar a porta, mas o painel fica aceso e os faróis não, pois não há sensor crepuscular, e isso engana o motorista, pois como está tudo iluminado por dentro, a sensação é que os faróis permaneceram ligados. Tenho reparado na rua e percebido diversos carros da GM rodando com os faróis apagados a noite e esta é a razão”, comenta.

Outro item que deixou o consultor insatisfeito foram os bancos. “A espuma é dura e desconfortável. Em uma viagem de mais de duas horas, torna-se cansativo ficar dentro do carro”, diz.

Além disso, no banco traseiro há apenas dois encosto de cabeça, sendo que o carro é considerado para cinco passageiros. Assim, falta um encosto, o que pode comprometer a segurança do quinto usuário.

A ergonomia do carro também foi criticada pelo consultor. “A posição dos botões do vidro elétrico e do puxador da porta incomodaram, pois estão muito diferentes do habitual, principalmente o puxador, que obriga a levar o braço para trás para alcançá-lo. Normalmente, é só esticar o braço em linha reta e pronto”, diz.

Ficha técnica
Chevrolet Onix 1.0 l LT
Motor: dianteiro, 4 cilindros, 8 válvulas, flex
Cilindrada: 999 cm³
Potência: 80/78 cv a 6.400 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 9,8/9,5 kgfm a 5.200 rpm (e/g)
Câmbio: manual – 5 marchas
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 185/70 R14
Freios: disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, ABS com EBD
Dimensões: comprimento, 3.930 mm; largura, 1.964 mm; altura, 1.484; entre-eixos, 2.5228 mm
Peso: 1.019 kg
Volumes: porta-malas – 280 l; tanque de combustível: 54 l
Desempenho: 0 a 100 km/h em 10,0/10,6 s (e/g); velocidade máxima de 180 km/h (e/g)

Sistema de freios – Cuidados para não ficar sem

O fluido de freio deve ser trocado uma vez por ano ou a cada 10.000 Km
O fluido de freio deve ser trocado uma vez por ano ou a cada 10.000 Km

É sempre assim: a gente só valoriza quando fica sem. Mas com o sistema de freios, isso pode ser mortal. Economizar na hora da manutenção é o tipo da economia mais burra que existe. Se você não acredita, pergunte para quem já ficou sem freios. É desesperador.

Ou ainda pergunte para quem decidiu salvar uns trocados e decidiu realizar o serviço em locais despreparados. “Existem modelos que para trocar as pastilhas é preciso usar um equipamento específico para abrir a pinça”, afirma o consultor automotivo do Jornal Farol Alto, Sergio Torigoe. “Acabei de receber um VW Touareg com este problema, chegou de uma outra oficina que trocou o freio sem prestar a devida atenção e danificou todo o sistema”, comenta Torigoe.

O resultado foi um gasto de alguns milhares de dólares para trocar duas pinças, e várias semanas sem o veículo, pois os componentes precisam ser importados pela concessionária. “O custo médio da mão de obra para realizar o serviço é de R$ 320, pois exige o uso de equipamentos específicos e caros”, diz Torigoe.

Vale lembrar que isso é uma exceção, pois a maioria dos carros no Brasil não dispõe de tanta tecnologia e pode ter as pastilhas trocadas da forma habitual, abrindo as pinças na força, porém este é uma prévia do que está por vir.

Manutenção
Segundo Fânio Roberto Scarel, engenheiro de Aplicação e Vendas da Honeywell Friction Material – Divisão Bendix/Jurid, o sistema de freios hidráulico é formado por fluido, que transmite a força do pedal de freio para as rodas do veículo e também lubrifica o sistema de freio internamente; borrachas e aglomerantes, que vedam o sistema de freio e dá um certo movimento para os componentes; e metal, que aloja os componentes de borracha e o fluido de freio e permite a pressão no sistema para a transmissão de força de frenagem para as rodas. “Estes três componentes interagem entre si proporcionando a frenagem do veiculo, sendo o principal deles em o fluido de freio, pois age diretamente sobre o metal e a borracha podendo danificar ambos com a falta de manutenção e conservação”, afirma Scarel.

O engenheiro recomenda a troca do fluido a cada 10.000 Km ou 1 vez por ano, pois tem validade e também é higroscópico, absorve a umidade do ar. “Com isso o fluido tem suas propriedades físicas e químicas alteradas e empobrecida pela umidade do ar”, explica Scarel.

Nível de fluido baixo significa que o sistema pode estar com vazamentos ou desgaste nas pastilhas de freio e lonas de freio. Em ambos os casos, deve-se procurar um profissional para efeutar o reparo.

Confira abaixo mais dicas de manutenção:
Elaboradas por Fânio Roberto Scarel, engenheiro de Aplicação e Vendas da Honeywell Friction Material – Divisão Bendix/Jurid

1-    Verificação de desgaste das pastilhas/lonas de freio com uma inspeção visual ou através de aviso sonoro. Algumas pastilhas de freio têm um sensor de desgaste elétrico ou mecânico que avisa o momento da troca deste componente.

2-    Verificação visual dos componentes do sistema de freio como, por exemplo, molas de retorno e retenção, alojamento das pastilhas e sapatas de freio, buchas e componentes de borracha. Nota: Borrachas e metais umedecidos por fluido de freio indicam vazamentos dos anéis retentores de borracha (o`ring) do sistema. Obs: Caso isto ocorra, é necessária a substituição urgente do componente.

3-    Verificação da altura ou espaço percorrido pela alavanca de freio de mão. Caso ocorra uma longa distância ao puxar a alavanca de freio de mão, isto pode estar indicando desgaste no material de fricção, posicionamento irregular, falta ou inexistência de regulagem automática das sapatas e ou quebra de componentes do sistema traseiro. Nota: Verificar e, se for o caso, substituir os componentes irregulares.

4-    Verificação da profundidade de acionamento do pedal de freio. Caso o pedal de freio esteja com um longo curso/espaço percorrido para acionamento dos freios, indica algum problema como, por exemplo: desgaste do material de fricção(pastilha/lonas), falta de regulagem das sapatas de freio (traseiro), ar no sistema hidráulico, vazamento de fluido.

5-    Verificação de desvio direcional do veiculo. Quando, ao frear o veículo, existir qualquer desvio de direção(rodas puxando para os lados) também é um indicador de algum tipo de problema existente ou no sistema de freio ou nos componentes de suspensão do veiculo. Nota: Recorrer a um profissional(mecânico) para fazer uma verificação completa em todo o sistema.

6-    Verificação de odores do sistema de freio quando em uso ou após a parada do mesmo. Isto se faz necessário porque qualquer diferença de odor que venha a ocorrer pode estar indicando irregularidades no sistema como, por exemplo, travamento dos freios, pastilhas/lonas com alta dilatação e com isto levando o material de fricção ao super aquecimento e assim exalar odores pelo aquecimento dos componentes. Nota: Salve quando o material de fricção é novo ou após os freios serem muito exigidos em situações adversas como em descida de serra, ladeiras ou exigido em alta velocidade. Isto também pode mudar o odor do sistema. Obs: Recorrer a um profissional (mecânico) para fazer uma verificação completa em todo o sistema.

 

Evolução que vem da eletrônica

Diagrama do controle da ECU: sensores informam a central eletrônica que determina o tempo de ingeção e momento da ignição da vela
Diagrama do controle da ECU: sensores informam a central eletrônica que determina o tempo de ingeção e momento da ignição da vela

Antes da eletrônica tomar conta dos automóveis, a bateria tinha apenas dois propósitos: fornecer energia para a produção de faísca e acender lâmpadas. Porém, com a injeção eletrônica, um mundo de novas possibilidades foram abertas, primeiramente para controlar a relação ar-combustível a ser queimado nas câmaras de combustão, e, agora, para gerenciar até mesmo o nível de ruído dentro do veículo.

A sofisticação chegou a um ponto que os dispositivos não podem mais trabalhar de forma isolada. Agora, tudo está conectado em rede. São diversos modulos eletrônicos interligados, inclusive com o unidade de controle do motor (ECU – Engine Control Unit). O motivo é simples: melhor gerenciamento do veículo para reduzir emissões de gases e aumentar a segurança.

Atualmente, há modelos com mais de 70 módulos eletrônicos, e a bateria tem de dar conta de todos eles. Há, inclusive, um módulo para gerenciar a bateria. Assim, é importante que ter este componente sempre em boas condições, pois tudo depende da energia que fornece ao veículo.

“Existem procedimentos que devem ser respeitados ao desconectar os cabos da bateria dos carros mais modernos, pois mesmo depois de desligar o motor e retirar a chave do contato, a central eletrônica leva um tempo até checar todos os sistemas e, se neste momento faltar energia, isso pode causar um problema de perda de parâmetros, e imobilizar o veículo”, afirma o editor Técnico do Jornal Farol Alto, Amil Curi.

Nosso especialista comenta ainda que é preciso ficar atento com o uso de carregadores de bateria para dar partida no veículo. “Nunca use o carregador direto no veículo, em conjunto com a bateria descarregada”, alerta. Amil explica que nesta condição, o motor de arranque solicita uma carga enorme de corrente e, para prover isso, o carregador pode aumentar a tensão para níveis acima do aceitável pelos módulos, e podem queimar.

Rede
Interligar os módulos em rede tem vantagens e desvantagens. Os principais benefícios são melhor controle e gerenciamento do veículo em divesos aspectos, mas primordialmente em relação à emissões de gases poluentes e de efeito estufa, e segurança dos usuários.

Vale lembrar que foi justamente por conta das legislações de emissões mais apertadas que surgiu a injeção eletrônica, pois somente desta forma é possível fazer um ajuste mais aprimorado da queima do combustível. Para tanto, são utilizados sensores como fluxo (ou massa) de ar, posição do pedal do acelerador e temperatura do líquido de arrefecimento do motor, para determinar o tempo de injeção (quantidade de combustível para que haja explosão). Simultaneamente, a ECU determina o tempo de ignição, isto é, qual o melhor momento de soltar a faísca na câmara de combustão para a queima do combustível.

Por fim, o sensor de oxigênio, também conhecido como sonda lambda, analisa o resultado da queima (quanto menos oxigênio na saída do escapamento, melhor) e regula automaticamente o tempo de injeção com objetivo de encontrar a melhor relação entre força e consumo.

Este é um exemplo simplificado de controle de injeção eletrônica. A maioria dos veículos conta também com sensores de rotação, de detonação, temperatura do ar, pressão no coletor e TPS (posição da borboleta). Na prática, quanto maior a quantidade de informações, mais precisa é a tomada de decisão.

O sistema de injeção apresenta ainda uma série de atuadores, como as válvulas injetoras, bobina de ignição, bomba de combustível, válvula de purga do cânister e lâmpada de erro.

Segurança
O outro motivo para a interligar módulos em rede é a segurança dos usuários, assunto que será abordado na próxima edição.

A conquista de um sonho

Há quase três décadas, Darci N. de Castro largou o emprego na Ford, em São Bernardo do Campo, para abrir uma autoelétrica no bairro de Santana, zona Norte de São Paulo. Antes de se desligar da montadora, porém, garantiu uma vaga de aprendiz para o filho, Marcos, na época com 14 anos.

Tinta fresca: fachada com a bandeira Bosch Car Service foi inaugurada recentemente
Tinta fresca: fachada com a bandeira Bosch Car Service foi inaugurada recentemente

“Aqui era um lava-rápido, não tinha nada, só uma pequena edicula Foi meu pai quem construiu tudo”, comenta Marcos, que hoje administra a oficina na avenida Conselheiro Moreira de Barros, 625, juntamente com a irmã, Márcia, mas sempre sob supervisão do fundador, que apesar de já ter passado o bastão para a segunda geração, ainda faz questão de abrir a loja todos os dias. “Ele é o primeiro a chegar, sempre”, diz Marcos.

Pátio cheio e com pintura nova
Pátio cheio e com pintura nova

No início, seo Darci trabalhava sozinho e, com o tempo, a filha Márcia passou a ajudá-lo na administração do negócio. Hoje é uma referência no bairro. Marcos lembra que foi uma das primeiras na zona Norte a trabalhar com injeção eletrônica. “Com isso passamos a resolver problemas mecânicos também, pois no final, elétrica, eletrônica e mecânica estão, agora, todos interligados”, afirma.

Assim como o pai, Marcos deixou o emprego na fábrica de carros para se dedicar aos negócios da família. Formado em Sistemas, Marcos aproveita a experiência adquirida na indústria para desenvolver um novo software de gestão de oficinas.

Sonho
Há 15 anos, Darci teve um desejo: entrar para o seleto grupo das oficinas Bosch Car Service. As imagens revelam o resultado. “Ele participou de diversos cursos presenciais e online, treinamentos, encontros e ficou fã da marca pela seriedade e credibilidade”, comenta Marcos. A realização do sonho ocorreu recentemente, há pouco mais de dois meses.

Ao todo, são 10 colaboradores
Ao todo, são 10 colaboradores

GAEQ
Assim como as melhores oficinas do Pais, a De Castro faz parte de um grupo, o GAEQ (Grupo Automotivo Excelência em Qualidade), que conta com a orientação de uma profissional em gestão de negócios. “Faz um ano e meio que participamos do grupo e isso é muito bom pois aprendemos muito uns com os outros, trocando experiências”, afirma Márcia, ao comentar que foi por meio do GAEQ que descobriu a necessidade de investir em gestão ambiental na oficina. “Este é um cuidado que todos devem ter, pois é preciso cuidar do meio ambiente”, diz.

Nove marchas no Ranger Rover Evoque 2014

Além da nova transmissão, modelo ganhou tecnologias como piloto automático adaptativo
Além da nova transmissão, modelo ganhou tecnologias como piloto automático adaptativo

A linha 2014 do Evoque, SUV urbano da Land Rover que é sucesso de vendas no mundo inteiro graças ao design atraente e preço convidativo, ganhou câmbio automático de nove velocidades, fornecido pela ZF (ZF-9HP) e é o primeiro veículo no Brasil com esta tecnologia.

Segundo a montadora, as novidades não param por ai. O modelo atualizado conta com novas opções de cores externas e de acabamentos internos, rodas em liga leve de 18, 19 e 20 polegadas com novo design e espelhos retrovisores redesenhados. Menores que a versão anterior, as peças tiveram as luzes de seta substituídas por um filete em LED.

O piloto automático ganhou novas funcionalidades e freia o carro ao se aproximar de um obstáculo e reacelera com pista livre e o assistente de estacionamento faz agora manobra em perpendicular (90º). O modelo passa a contar também com sistema de desligamento e religamento automático Start/Stop. O motor é o mesmo 2.0 turbo de 240 cv.

Jeep Renegade no Brasil

Compacto será feito em PE
Compacto será feito em PE

A Jeep (que agora pertence a Fiat) anunciou um novo SUV compacto, o Renegade, que começa a ser produzido este ano na Itália, e no ano que vem aqui no Brasil, na planta de Goiana, Pernambuco.

Como todo Jeep, contará com tração 4 x 4 permanente, e muita disposição para terrenos ruins.

A marca anunciou cinco opções de motores gasolina (1.6 E.TorQ, 1.4 MultiAir2, 1.4 MultiAir Turbo, 1.4 MultiAir2 Turbo, e 2.4 Tigershark) e dois diesel (1.6 MultiJet II e 2.0 MultiJet II), e quatro opções de transmissão (manual de cinco marchas, manual de seis marchas, DDCT e automático de nove marchas).