Fiat Grand Siena já é 2015

Mudanças são bastante sutis
Mudanças são bastante sutis

O ano mal começou, mas a Fiat já está em 2015. O modelo é o Grand Siena, sedan compacto anabolizado, que ganhou novos conteúdos como Lane Change, que aciona as setas temporariamente com um leve toque na alavanca, aneís cromados nos comandos do sistema de climatização, revestimento interno na tampa do porta-malas, e rodas de aço aro 15” nas versões Attractive 1.4 e Tetrafuel 1.4.

Os preços: Grand Siena Attractive 1.4: a partir de R$ 40.590, Grand Siena Tetrafuel 1.4: a partir de R$ 50.040, e Grand Siena Essence 1.6: a partir de R$ 45.430.

Humor também sobre rodas

Livro tem 100 histórias e custa R$ 29
Livro tem 100 histórias e custa R$ 29

Antes de ser integrante do programa CQC, da TV Bandeirantes, Oscar Filho foi um adolescente que tinha como sonho ser humorista. Hoje, aos 35 anos, conquistou fama assim como centenas de milhares de histórias hilárias que usa para fazer rir até os mais marrentos dos mortais.

Algumas delas viraram livro, entitulado Oscar Filho – Autobiografia Não Autorizada, escrito por ele mesmo, meio a contra gosto do biografado, mas, enfim…

“São 100 histórias bizarras, engraçadas e divertidasindependentemente do fato de você já ter ouvido falar no autor ou não”, comenta Oscar Filho.

Foi Deus quem fez
Entre as histórias, Oscar conta uma que envolve o velho Fusca azul calcinha do pai. “Fomos eu e mais dois amigos até a represa jogar pedras para vê-las quicar na água, mas os ânimos se exaltaram e logo as pequenas pedras se tornaram rochas, daquelas que são necessárias duas pessoas para carregar”, conta.

“Eu fiquei dentro do carro, pensando na vida, e logo depois que jogaram a rocha um deles encheu as duas mãos de pedrinhas, e atirou só para ver dezenas de ondas se formarem na superfície lisa. Mas, ao jogar, elas escaparam da mão e acertaram o carro do meu pai. Foi pedra para tudo quanto é lado, teto, capô, para-lamas. Por sorte não quebrou o para-brisa”.

“No dia seguinte, quando meu pai viu o carro, veio falar comigo: – O que você fez com o carro, tá todo amassado! Não fui eu – respondi. Foi a chuva de granito do outro dia! – disse com a maior cara de pau”.

“- Mesmo assim, vai ter de pagar – disse meu pai. Mas foi Deus quem fez – respondi pensando que já tinha me livrado da culpa”, conta. “Não adiantou. Como palavra final, ganhei um ‘Não interessa, é você quem tem de pagar’”.

O livro de Oscar Filho será lançado na próxima quinta-feira, dia 3, na Livraria Saraiva do Shopping Eldorado, em São Paulo, a partir das 19h30, com direito a autógrafos e muita risada. Oscar Filho – Autobiografia Não Autorizada, Benvirá – Editora Saraiva, 288 páginas. Preço: R$ 29,90.

VW Gol Seleção – Pacote campeão

Em homenagem à Seleção Brasileira de Futebol, a Volkswagen conta com uma série especial, batizada de Seleção, para os modelos Gol, Voyage e Fox, com motor 1.0 l ou 1.6 l, câmbio manual ou automatizado.

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Com visual que associam à itens do jogo, como o detalhe da costura dos bancos e o desenho das rodas (opcional), em hexágonos, tais como a costura da bola, os modelos da série contam com diversos acessórios de série que permite a VW cobrar R$ 41.320 no modelo avaliado, um Gol Seleção 1.6 l, com câmbio manual.

gol-seleção---avaliação-julioEntre os itens de série, destaque para os vidros elétricos nas quatro portas, direção com assistência hidráulica, sistema de som com USB e Bluetooth, I-System com ECO Comfort, que orienta o motorista a dirigir de forma mais econômica, por meio de mensagens no painel, alarme keyless, chave do tipo canivete, travas e retrovisores elétricos com o sistema “tilt-down”, que regula automaticamente o espelho retrovisor do lado do passageiro, apontando para o meio-fio toda vez que a marcha à ré é engatada.

O modelo avaliado contava ainda com sensor de estacionamento, item opcional que acresce R$ 591 ao valor do veículo, assim como o ar-condicionado (R$ 3.010), faróis e lanterna de neblina (R$ 473), volante multifuncional (R$ 299) e as rodas (R$ 858). No total, o Gol avaliado custa R$ 46.551.

O consultor automotivo Júlio de Souza, da Souza Car, avaliou o modelo e ficou surpreendido com a performance do veículo. “O motor está muito esperto, respondeu bem às acelerações, e mostrou que sabe jogar bonito”, comentou.

Vida a bordo
Com tantos bons itens de série e opcionais fica difícil não gostar do modelo. “Com esta versão, o que a VW oferece é fantástico, mas o preço é salgado”, afirma.

Júlio comenta ainda que o carro é bem de estabilidade e consumo com ambos combustíveis, porém ficou com o pé atrás após testar o Fox Seleção 1.6 l de uma cliente. “Não era tão bom quanto o de imprensa, tinha muitos barulhos internos e de suspensão”, afirma. “O Gol não tinha um detalhe fora do lugar, mas o Fox da cliente foi uma decepção”, diz.

Ficha técnica
Gol Seleção 1.6 Total Flex
Motor: 1,6 l, dianteiro, transversal, 4 cilindros, 8 V
Cilindrada: 1.598 cm³
Potência: 104/101 cv a 5.250 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 15,6/15,4 kgfm a 2.500 rpm (etanol e gasolina)
Câmbio: manual – 5 velocidades
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 175/70 R14
Freios: disco ventilado na dianteira e  tambor na traseira, ABS com EBD
Dimensões: comprimento, 3.890 mm; largura, 1.893 mm; altura, 1.464 mm; entre-eixos, 2.465 mm
Peso: 944 kg
Volumes: porta-malas – 285 l; tanque de combustível: 55 l
Desempenho: 0 a 100 km/h em 9,7/10,0 s (e/g), velocidade máxima de 190/188 km/h (e/g)

 

O sonho não acabou

Quando foram lançados, Volkswagen Passat V6 2.8l e Mercedes-Benz Classe A (160 e 190) eram sonho de consumo de muita gente. O primeiro pela força e potência do motor V6, já o segundo pelo status de ter na garagem de casa um modelo com a estrela de três pontas.

Modelos premium com mais de 15 anos de uso podem ser uma pechincha tais como VW Passat V6 e o MB Classe A, mas atenção para a manutenção cara e complicada
Modelos premium com mais de 15 anos de uso podem ser uma pechincha tais como VW Passat V6 e o MB Classe A, mas atenção para a manutenção cara e complicada

Vinte anos depois, a situação não é muito diferente. O VW Passat está muito mais moderno e ainda mais parecido com o primo nobre, Audi A6, e o MB Classe A acaba de voltar ao mercado em grande estilo e, apesar de ser compacto, não quer mais ser popular (pelo menos não aqui, no Brasil). E, tal como os modelos da década de 1990, têm preço de aquisição elevado demais para a grande maioria dos consumidores.

Mas, sonhar não custa nada e o tempo passa para todos. Se o modelo zero Km é caro demais, um usados com 15 anos é bem acessível. Segundo a tabela Fipe, um VW Passat 2.8 V6 Tiptronic 1999 custa em média R$ 18.271, enquanto um MB Classe A 190 Elegance 1.9 Semi-Aut. 2000 sai por R$ 14.557, valores muito menores do que um Fiat Palio Fire 1.0 0Km, o carro mais barato do Brasil, segundo o comercial da Fiat, que sai por R$ 24.490, e vem com air bag e freio ABS (obrigatórios por lei) e nada mais, nem mesmo direção hidráulica.

V6

O motor V6 de 2.8 litros rende 190 cv de potência
O motor V6 de 2.8 litros rende 190 cv de potência

O VW Passat 1999 tem, no entanto, uma longa lista de itens de série, mas o mais importante de tudo é o motor V6 de 2.8 litros que rende 193 cv de potência a 6.000 rpm, e torque máximo de 28,5 kgfm a 3.200 rpm acoplado a um câmbio automático tiptronic de cinco velocidades. Nos dias de hoje, este é um V6 fraco, mas ainda assim é muito mais do que os modelos populares. Afinal, atinge velocidade máxima de 235 km/h.

“O Passat é um carro que enche os olhos de muitas pessoas”, afirma o consultor automotivo do Jornal Farol Alto e proprietário da Stilo Motores, Francisco Carlos de Oliveira. “É o sonho de consumo de muitos mecânicos, inclusive”, completa o consultor automotivo Eduardo Topedo, da Ingelauto.

“O Passat é um dos melhores modelos da VW em matéria de estabilidade, tanto que é um veículo que tem tradição entre os modelos de competição e até hoje é cobiçado pelos preparadores”, comenta o editor técnico do Jornal Farol Alto, Amil Curi.

Mercedes-Benz

No Mercedes-Benz, o motor 1,9 litro rende 125 cv de potência
No Mercedes-Benz, o motor 1,9 litro rende 125 cv de potência

Já o Classe A chegou ao Brasil com a missão de popularizar a marca: um carro pequeno e compacto para o consumidor classe média, que sempre teve como sonho de consumo a estrela de três pontas.

Com motor quatro cilindros e carroceria monovolume, foi um sucesso de vendas, apesar dos problemas enfrentados pela marca no desenvolvimento do modelo, que capotava com facilidade no teste do Alce, em que o motorista repentinamente muda a trajetória do veículo com duas fortes guinadas no volante, uma para cada lado.

“Devido a este tipo de problema enfrentado, o Classe A obrigou a montadora a empregar o que havia de mais moderno em tecnologia automotiva na época e por isso o modelo era muito avançado, e até hoje é considerado por muitos reparadores um carro difícil de lidar”, comenta Amil Curi.

Na oficina
Apesar dos elogios aos modelos desta avaliação, os consultores automotivos do Jornal Farol Alto foram unânimes em dois aspectos em relação a ambos veículos: elevado custo de peças e dificuldade de manutenção por falta de informações técnicas..

Em comum, elevado custo de manutenção
Em comum, elevado custo de manutenção

No Volkswagen, os defeitos mais comuns são queima de módulo eletrônico (ECU). “Isso ocorre com frequência por causa da bobina”, comenta Amil. “Peguei muito módulo queimado na Three Chips e sempre era o mesmo defeito: a bobina queimava e na hora da troca, colocavam uma genérica, e isso provocava a queima do módulo. Esse carro só aceita bobina original”, diz Amil.

O consultor Sérgio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, comenta que o Passat apresenta diversos problemas no sistema de conforto, como módulos de vidros e travas elétricas. “Esses são os defeitos mais comuns, são simples de resolver, mas custam caro pois é preciso substituir os componentes”, afirma.

Classe A
O Mercedes-Benz foi ainda mais criticado, por conta do excesso de dificuldades em se obter informações técnicas a respeito do veículo e de como os sistemas de controle e gerenciamento eletrônico funcionam. “É um carro que dá muito trabalho para realizar qualquer tipo de manutenção”, comenta Torigoe. “Para tirar o motor de partida é preciso baixar o motor”, exemplifica.

O editor técnico Amil Curi comenta que é preciso ficar alerta à carga da bateria deste modelo. “Quando fraca trava o sistema de injeção”, explica. Este é um problema que o consultor Francisco Carlos de Oliveira enfrenta atualmente na oficina. “Faz 15 dias que estou com um Classe A parado lá por causa disso”, diz.

Além disso, Francisco comenta que já teve problemas com coxim de câmbio e motor, bobina e bomba d’água. “A única coisa que vale no carro é a estrela de três pontas”, diz.

Outro defeito corriqueiro é, segundo Sergio Torigoe, o posicionamento da caixa de direção elétrica. “Está muito baixa e entra água com facilidade”, explica.

*Valores de referência encontrados na região Leste da cidade de São Paulo. Podem variar de acordo com marca e localidade
*Valores de referência encontrados na região Leste da cidade de São Paulo. Podem variar de acordo com marca e localidade

Renault Logan – Bonito e econômico

O novo Renault Logan ficou bonito. Isso é fácil de ver. Mas ficou também econômico, principalmente a versão com motor 1.0 litro 16V Hi-Power, a avaliada nesta reportagem.

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Com 77 cv de potência quando abastecido com gasolina, chegou a fazer, de acordo com o computador de bordo, 18 km/l no ciclo urbano, com trânsito leve e velocidade média de 30 km/h. Algo realmente impressionante, por se tratar de um carro reativamente grande, espaçoso e com 1028 kg de peso.

O computador de bordo escolhido pela Renault possui, a propósito, um excelente programa de auxílio ao motorista, que indica se a forma de condução está ou não econômica, por meio de notas em três quesitos: aceleração, troca de marchas e antecipação.

Quanto mais suave é a aceleração, melhor. Quanto mais próximo do tempo ideal é feita a troca de marchas, melhor, e quanto maior a distância percorrida sem acelerar, melhor. Em tempo, o carro tem no painel um indicador do melhor tempo de troca de marchas. Basta seguir o indicador para ter 100% de aproveitamento no quesito troca de marchas.

Este módulo do computador de bordo indica ainda a distância percorrida, a duração, o consumo médio, o consumo total em litros de combustível, a velocidade média e também uma informação muito interessante, que é a distância percorrida sem consumo.

Em uma viagem para o litoral sul de São Paulo, de ida e volta, foram impressionantes 60 km percorridos sem consumo em um total de 170 km, algo em torno de 35% do trajeto.

Vida a bordo
Em relação ao Logan anterior, o novo melhorou bastante o desempenho e, mesmo sendo um carro de velocidade final baixa, se comporta muito bem até os 100 km/h. Acima disso, o motor já começa a ficar áspero e também passa a sentir mais o peso do carro e do vento, e por isso é recomendado apenas para quem utiliza predominadamente no circuito urbano. Aspereza no motor 1.0 litro da Renault é uma constante que já dura anos, mas apesar disso este é um propulsor robusto, que apresenta baixo índice de manutenção, o que compensa mantê-lo na linha.

O acabamento é simples, cheio de plásticos duros, com um painel simples e sem termômetro, uma tendência cruel dos novos modelos, pois o motorista só fica sabendo que o motor está sobreaquecendo quando é tarde demais.

Ficha técnica
Novo Logan 1.0 16V Hi-Power
Motor: dianteiro, 4 cilindros, 16 válvulas, flex
Cilindrada: 999 cm³
Potência: 80/77 cv a 5.750 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 10,5/10,2 kgfm a 4.250 rpm (e/g)
Câmbio: manual – 5 marchas
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 185/65 R15
Freios: disco sólido na dianteira (259 mm) e tambor na traseira (178 mm ou 203 mm, quando equipado com direção hidráulica), ABS com EBD
Dimensões: comprimento, 4.349 mm; largura, 1.733 mm; altura, 1.529; entre-eixos, 2.635 mm
Peso: 1.028 kg
Volumes: porta-malas – 510 l; tanque de combustível: 50 l
Desempenho: 0 a 100 km/h em 14,2/14,3 s (e/g); velocidade máxima de 163/160 km/h (e/g)

Reforço editorial

Amil Cury
Amil Cury

Março foi um mês corrido. Teve Carnaval e fechou o primeiro trimestre de um ano que será marcado por eventos grandiosos, um a cada três meses: Copa do Mundo em junho/julho, Eleições em outubro, e Natal em dezembro. Não é à toa que algumas marcas já estão em 2015, como a Fiat, que acaba de anunciar o modelo do ano que vem do Grand Siena.

Por isso temos de correr para não ser passado para trás pelo tempo, que insiste em andar cada vez mais rápido, ainda que os dias continuam com 24 horas de 60 minutos cada.

Assim, temos grande orgulho de anunciar um reforço editorial, que a partir desta edição agrega imenso conhecimento técnico às reportagens de avaliações e lançamentos da indústria automotiva, assim como nas matérias de tecnologia e serviços. Trata-se de Amil Cury, especialista em eletrônica automotiva, um dos primeiros a consertar módulos eletrônicos no País.

Amil é autoditada e fascinado por tecnologia. A adora carros e motos, e enxerga longe, muito longe. Algumas de suas previsões já viraram realidade, como a que fez quando ainda era jovem e consertava computadores e eletro-eletrônicos, na década de 1990: “As assistências técnicas, tal qual é hoje, vão desaparecer”, dizia. Em tempo, na década de 1990, havia centenas de milhares de lojas assistência técnica de TVs, videocassete, aparelho de som, computador etc.. Hoje, quem conserta esse tipo de coisa? Mais fácil comprar um novo, certo?

Mesmo fora do mercado há quatro anos, Amil nunca deixou de estudar tecnologia automotiva. Assim como os engenheiros de produtos das montadoras, ele sabe o que está por vir e alerta: “Quem não se atualizar tecnologicamente vai fechar porque não vai nem conseguir soltar um parafuso”, diz.

Claro que ainda iremos conviver por muito tempo com modelos velhos de tecnologia defasada, mas com o tempo até mesmo os mais populares estarão conectados em nuvens e terão todos os sistemas monitorados pela montadora. Um exemplo é o texto logo abaixo, do BMW 435i Coupé M Sport.

A participação de Amil nas reportagens trarão, assim, informações mais relevantes e criticas a todos os usários de veículos automotivos, desde modelos populares até os mais sofisticados, sempre com objetivo de mostrar os motivos por trás das decisões tomadas pelos desenvolvedores, que nem sempre são favoráveis ao consumidor.

TV
Outra grande novidade é a parceria entre o Jornal Farol Alto e o programa Motor 100%, do amigo José Carlos Finardi, de São Bernardo do Campo. Em breve, traremos reportagens em conjunto, complementares nas mídias impressa e televisiva. Aguardem!

Alexandre Akashi
Editor

Abeifa registra crescimento de 16,3%

O ano de 2014 começou melhor para a Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, em relação a 2013. As vendas nos dois primeiros meses do ano cresceram 12,1% em relação ao primeiro bimestre de 2013. No acumulado deste ano, foram vendidos 17.755 unidades conta 15.842 unidades em 2013.

As vendas de fevereiro de 2014 em relação ao mesmo mês do ano passado cresceram 16,3%. No último mês foram vendidas 8.359 unidades, ante 7.188 unidades de 2013. Porém, as vendas em relação à janeiro de 2014 caíram 11%, quando foram comercializadas 9.396 unidades.

Fazem parte da Abeifa 30 empesas importadoras: Aston Martin, Audi, Bentley, BMW, Changan, Chery, Chrysler, DFSK, Dodge, Ferrari, Geely, Hafei Motor, Haima, Jac Motors, Jaguar, Jeep, Jinbei Automobile, Kia Motors, Lamborghini, Land Rover, Lifan, Maseati, Mazda, Mini, Porsche, Ram, Rolls Royce, SsangYong, Suzuki e Volvo.

No total de vendas, as marcas da Abeifa representam apenas aproximadamente 3% do mercado automotivo brasileiro, que comercializa cerca de 3,5 milhões de veículos por ano.

Quem somos

O Jornal Farol Alto é uma publicação da AleAkashi Comunicação, empresa jornalística especializada em indústria automotiva, que realiza diversos tipos de trabalhos na área da comunicação, como edição de publicações (jornais e revistas) impressas e eletrônicas, e assessoria de imprensa em geral.

Fundada e  administrada por Alexandre Akashi, jornalista com mais de 10 anos de experiência em comunicação social, a AleAkashi Comunicação é uma empresa versátil, com soluções sob medida para cada tipo de necessidade, em comunicação de massa ou empresarial.

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Presença feminina

Mulheres na oficina não é novidade. Já faz tempo elas ocupam espaço de destaque no setor, principalmente nas áreas administrativas, financeiro, compras, recepção e controle de qualidade.

Ocorre que agora elas estão também com a mão na graxa, sob o capô, trocam peças, fazem diagnósticos, resolvem problemas. Nas empresas de funilaria e pintura, preparam a tinta, lixam, pintam.

Ainda são poucas as oficinas que contratam mulheres para os serviços de mecânica ou funilaria e pintura, pois o preconceito é grande, ainda mais com leis trabalhistas como as atuais, pouco favoráveis tanto para trabalhador quanto para empregador.

Quando ocupam cargos administrativos, normalmente são familiares do proprietário, esposa, mãe, sobrinha etc., mas quando estão na ‘linha de produção’ são contratadas CLT.

Assim, pequenas empresas não conseguem se dar ao luxo de ter uma mulher no quadro de funcionários, pois as incógnitas são muito grandes. E se ela engravida? E se tem um dia daqueles de dor menstrual? E se a TPM ataca? São períodos que devem ser respeitados, pois acontecem de fato.

Em uma empresa de cinco funcionários, ficar sem um ou dois por mais de dois dias pode complicar toda a agenda da semana.

Porém, outro fato é que a maioria das mulheres é mais caprichosa, organizada, zelosa, limpa, trabalha rápido e com mais qualidade. Além disso, a mulher tem mais sensibilidade para encontrar defeitos, e trabalha com mais razão, pensa mais antes de agir. E o cliente está cada vez mais atento a isso.

Ainda mais porque hoje há um número considerável de mulheres que dirigem e são responsáveis pela manutenção do carro, e nada mais justo do que ser atendido por uma outra mulher também, não?

Assim, pode ser que os benefícios superem os pequenos entraves de se contratar uma mulher na oficina.

Publicidade
Este paradigma está aos poucos sendo quebrado, tanto que a próxima campanha de marketing da Bosch terá uma mulher em destaque. Esta é a primeira vez que uma mulher representa o divisão de negócios de autopeças da marca em uma campanha publicitária.

Vanessa Martins é sócia do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, juntamente com o marido, Sergio Torigoe, Consultor Automotivo do Jornal Farol Alto.

Vanessa é nutricionista de formação, mas abraçou o setor automotivo quando conheceu Sergio, que herdou a oficina do pai. Com o tempo, ela foi aprendendo sobre carros e como gerir uma oficina, que tipos de licenças e documentos precisa ter, onde deve investir, de quais empresas comprar, como vender os serviços, enfim, como ser uma empresária do setor de reparação automotiva.

Vanessa representa modernidade, e se é esta a imagem que quer passar, a escolha da Bosch foi muito feliz.

Parabéns Vanessa e a todas as mulheres que fazem deste mundo um lugar melhor para se viver.

Boa leitura
Alexandre Akashi
Editor