Dois casais e uma oficina

Amigos de longa data, Carlos Alberto Chagas e Fábio de Oliveira já chegaram a dormir sobre o motor dos carros que consertavam quando abriram o AutoCenter Fabicar, em outubro de 2003.

Sede própria foi conquistada há cinco anos, fruto da boa administração dos proprietários, que tiveram visão e empreendedorismo
Sede própria foi conquistada há cinco anos, fruto da boa administração dos proprietários, que tiveram visão e empreendedorismo

Hoje, instalados em sede própria na avenida Águia de Haia, na região de Itaquera, zona Leste de São Paulo, Carlos e Fábio trabalham em conjunto com as esposas, Natana de Souza Chagas e Regina Mendonça de Oliveira, respectivamente, e riem ao lembrar do começo. “Foi um tempo de muita provação, pois não tínhamos nada, nem mesmo equipamentos de diagnóstico”, comenta Carlos.

Os casais Carlos e Natana (centro), e Fabio e Regina (direita), e a equipe da Fabicar
Os casais Carlos e Natana (centro), e Fabio e Regina (direita), e a equipe da Fabicar

A história da oficina se confunde com a dos casais, uma vez que Fábio, Regina e Carlos trabalharam juntos anos antes, na oficina do sr. Ananias, vizinho de porta de Regina. “Como era do lado de casa, e pertencia a um primo do meu pai, fui trabalhar lá e acabei conhecendo o Fábio”, conta Regina.

Bombonas de resíduos
Bombonas de resíduos

Com o tempo, Fábio e Carlos mudaram de emprego, enquanto Regina manteve-se na oficina de Ananias, até que a oportunidade bateu à porta de Carlos. “Depois que trabalhei no Ananias, passei por alguns empregos e no último deles, o dono da oficina comentou que estava cansado e queria vender tudo. Então fiz a ele uma proposta para comprar o ponto”, conta Carlos. “Claro que sozinho eu nunca iria conseguir arrendar o negócio, então fiz a proposta de sociedade para o Fábio, e decidimos entrar juntos na empreitada”, lembra.

A partir desse momento, Carlos já estava casado com Natana, que conheceu na faculdade de Ciências da Computação, curso que nenhum deles chegou a concluir. “Eu fiquei um ano, e ela só seis meses, o bastante para a gente se conhecer e casar”, comenta Carlos.

A escolha do nome ocorreu de forma inusitada. “A gente costumava jogar boliche e foi lá que surgiu o nome, pois o Fabio sempre jogava antes de mim, e no placar escrevíamos o nome dele, abreviado (FAB) e depois o meu (CAR). Ao ler, disse: o nome da oficina está escrito no placar: Fabicar”, lembra Carlos.

Rampa de alinhamento
Rampa de alinhamento

Os empresários lembram a batalha do começo da empresa, uma vez que o casal Regina e Fábio se mantiveram nos empregos que estavam durante algum tempo, até que a nova oficina conseguisse se manter.

“Eu e a Natana ficávamos na oficina durante o dia, a Regina ainda trabalhava no Ananias e nos dava suporte de orçamentos, pois não fazíamos ideia de quanto cobrar pelo serviço, e o Fábio vinha a noite, depois do expediente na oficina onde trabalhava, e trazia emprestado os equipamentos de diagnóstico que precisávamos para avaliar os carros e fazer os reparos”, lembra Carlos. “Além disso, o salário dele pagava o aluguel da oficina”, diz.

Hoje, porém, a história é outra. Com apenas 11 anos de existência, a Fabicar é emprega três funcionários e referencia no bairro, principalmente quando o assunto é airbag e eletrônica embarcada. Formado em técnico eletrônico, Fábio também conserta módulos de todos os tipos.

Recall Harley-Davidson

A Harley-Davidson do Brasil convoca os proprietários das motocicletas Touring, modelos Road King® Classic, Street Glide® e Ultra Limited, fabricadas em 2013 e 2014, modelo 2014, para a inspeção do sistema de freio dianteiro, com a instalação de cabos de retenção e, caso necessário, a substituição da tubulação do freio dianteiro.

Segundo a marca, a medida se deve em razão de uma possível montagem incorreta desse conjunto, fazendo com que a tubulação do freio dianteiro fique comprimida entre o tanque de combustível e o chassi da motocicleta. A não conformidade pode causar aumento da pressão do fluido de freio, ocasionando uma possível perda de frenagem ou o travamento da roda dianteira, comprometendo a segurança do motociclista e terceiros

Participam do recall as motocicletas com chassis 9321FRMJ0ED620304 a 9321FRMJ9ED678279; 9321FRMJXED614087 a 9321FRMJXED678260; 9321KBMC1ED614080; 9321KBMJ0ED614067 a 9321KBMJ9ED678267; 9321KBMJXED620393 a 9321KBMJXED678262; 9321KELJ0ED614086 a 9321KELJ9ED678305; 9321KELJXED614077 a 9321KELJXED678300.

Para certificar se o veículo deve ser direcionado a um concessionário, a Harley-Davidson disponibiliza informações aos clientes por meio do site da empresa (www.harley-davidson.com.br), do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC (0800 724 1188), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h (exceto feriados) ou ainda do e-mail (sac@harley-davidson.com.br).

O serviço será realizado gratuitamente e terá um prazo de duração máximo de duas horas. Para comodidade dos clientes, a Harley-Davidson recomenda ao consumidor que agende previamente o serviço por meio do SAC.

Fique de olho na qualidade

A partir deste mês de julho, o consumidor deve ficar atento ao selo do Inmetro ao comprar autopeças no mercado de reposição. A medida passa a valer a partir do dia 21 para amortecedores, bombas elétricas de combustível para motores ciclo Otto, buzinas, pistões de alumínio, pinos e anéis de trava, anéis de pistão, bronzinas e lâmpadas.

Caso o produto adquirido não apresente o selo de conformidade, recuse e denuncie ao Inmetro, por meio do site da empresa (www.inmetro.gov.br), pois o selo é a garantia da aquisição de produto com qualidade assegurada por normas e regulamentos.

É importante lembrar que o selo do Inmetro nos componentes automotivos tem como objetivo evitar a venda de produtos de origem desconhecida ao consumidor, que podem colocar em risco a vida e saúde dos motoristas e demais passageiros, uma vez que se desconhece a procedência da autopeça aplicada.

Baterias
Desde o último dia 18, todas as baterias automotivas vendidas no comércio varejista também devem possuir o selo de Inmetro. Porém, além do selo do Inmetro, o consumidor deve ficar atento a outros itens, como as características do modelo original do veículo, e adquirir uma similar, para o correto funcionamento do veículo.

Caso haja dúvida na hora da escolha, é recomendável a consulta a um profissional especializado, que pode indicar o produto que melhor se adéqua às necessidades.

Vale lembrar que existem baterias de diversas amperagens, e a determinação da mais apropriada depende da quantidade de equipamentos instalados no carro. Normalmente, as baterias apresentam as seguintes siglas:

Ah – Ampère/hora: é a medida da capacidade de armazenamento elétrico que a bateria deve proporcionar em descarga, nas partidas e na alimentação do sistema elétrico;

CCA – Corrente de partida a frio ou corrente de arranque: indica a corrente máxima que a bateria pode fornecer na partida, principal função do produto no veículo. Quanto maio for o CCA, melhor será o desempenho da bateria;

RC – Reserva de Capacidade: determina o tempo (em minutos) que uma bateria plenamente carregada pode fornecer 25 Ampères até uma tensão final de 10,5 Volts.

Copa e trânsito
O segundo jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2014, que ocorreu no dia 17, serviu para mostrar como seria um horário de pico sem rodízio na cidade de São Paulo. A partir do meio-dia, todo mundo largou o que estava fazendo nos escritórios, pegou o carro no local de estacionamento e tentou chegar ao local onde iria assistir o jogo, que começaria às 16h.

Neste dia retornava de uma reunião no interior de São Paulo, e às 13h30 entrei na marginal Pinheiros, sentido Interlagos. Às 15h, parei no meio do percurso, após tentar pelo menos três caminhos alternativos. Isso mostrou o quanto a cidade está despreparada para enfrentar este tipo de situação, e o quanto são necessárias obras viárias para dar maior fluidez ao trânsito, e como o rodízio de veículos é uma medida paliativa, que em breve será tão ineficaz quanto incorreta, pois tira a mobilidade de quem paga caro para poder se locomover sem precisar se esfregar em pessoas desconhecidas.

E ainda dizem que estudam a expansão da área do rodízio, pois o ‘centro expandido’ já não comporta tantos veículos. É realmente uma falta de respeito com o consumidor, que trabalha muito para comparar o carro mais caro do mundo, e não pode usufruir dele por completo.

Boa leitura
Alexandre Akashi
Editor

Gerenciamento on line

O mercado de reparação de veículos está mais sofisticado. Hoje, a grande maioria das oficinas mecânicas possui pelo menos um computador e diversos equipamentos eletrônicos complexos que auxiliam no diagnóstico e reparo automotivo.

Tela de relatórios do OnMotor permite visualizar resultados em forma de gráficos
Tela de relatórios do OnMotor permite visualizar resultados em forma de gráficos

Muitas contam com softwares de gestão que ajudam na administração do negócio, que tem virado um verdadeiro desafio para os reparadores por conta do aumento do número de modelos de veículos.

Estes programas normalmente servem para cadastrar clientes e respectivos veículos, montar orçamentos e também administrar as finanças da oficina. “Porém, todos os dados ficam gravados em um único computador da oficina e, caso haja qualquer tipo de problema com esta máquina, todas as informações são perdidas”, afirma o consultor automotivo do Jornal Farol Alto e proprietário da Mecânica De Castro, Marcos de Castro.

Software online é novidade
Software online é novidade

“Por isso criei o OnMotor, primeiro programa de gestão de oficinas que trabalha 100% on line, em ambiente web, e que permite gerenciar o negócio à distância com total segurança”, afirma Castro ao explicar que no OnMotor todas as informações são salvas em servidores remotos. “Assim, mesmo que todos os computadores da empresa deixem de funcionar por conta de um vírus ou outro defeito qualquer, os dados estão salvos e podem ser acessados de qualquer outro computador com acesso à internet”, diz.

Interatividade
Formado em análise de sistemas com especialização em bancos de dados, Castro cresceu na oficina fundada pelo pai, há 30 anos, em Santana. “Ao desenvolver o OnMotor, levei em consideração todas as necessidades de uma oficina tendo como exemplo minha própria experiência como gestor da De Castro. Assim, fizemos o programa da forma mais intuitiva possível para que seja o mais fácil de usar do mercado”, afirma Castro, que conta com a parceria de Sinval Amorim, Renan Garcia e Thiago Dias, da Toors, responsáveis pela programação do sistema.

Outra característica do OnMotor é a interatividade que o programa permite juntamente aos clientes da oficina. “Se o dono do carro quiser, pode ser avisado por e-mail ou SMS todas as etapas do serviço, desde o orçamento para aprovação, até o dia de entrega do veículo pronto”, afirma Castro. “Além disso, é possível enviar aos clientes e-mails e SMS com avisos de manutenção”, diz. “É excelente para estreitar relacionamento com o cliente e mantê-lo sempre informado das novidades da oficina”.

Relatórios
Como ferramenta de gestão, o OnMotor oferece ainda uma série de relatórios em que os administradores podem visualizar o desempenho do negócio por meio de gráficos de faturamento, custos e lucro. “São informações importantes que ajudam na tomada de decisões”, afirma Castro.

Para ter acesso ao sistema, Castro explica que é preciso ter um computador com acesso à internet, se cadastrar no site http://www.onmotor.com.br, escolher o tipo de assinatura desejado e pronto.

FCV: o Toyota a hidrogênio

FCV: lançamento para 2015
FCV: lançamento para 2015

Enquanto aqui no Brasil os carros elétricos ainda são ficção científica, no Japão a Toyota acaba de apresentar o o design externo do sedan movido a célula de hidrogênio FCV, que será lançado no primeiro semestre de 2015, no Japão, e que deverá custar aproximadamente US$ 68 mil.

A Toyota tem desenvolvido veículos movidos a célula de combustível há mais de 20 anos e o FCV se destaca pelo desempenho, que se assemelha a um veículo de motor a gasolina, com autonomia de aproximadamente 700 km e tem tempo de reabastecimento de apenas cerca de três minutos.

Honda mostra CBR 600RR

Preço: a partir de R$ 49.500
Preço: a partir de R$ 49.500

Com grafismo inspirado nos modelos da Honda Racing Corporation, a nova CBR 600RR promete performance e facilidade de pilotagem como qualidades. O modelo conta com motor de quatro cilindros em linha, do tipo DOHC de 599 cm³, quatro tempos, 16 válvulas, arrefecido a líquido, que desenvolve potência máxima de 120 cv a 13.500 rpm e torque de 6,73 kgf.m a 11.250 rpm. Conta ainda com sistema de amortecedor de direção eletrônico e freio ABS (opcional). Custa a partir de R$ 49.500.

Ducati traz Diavel Dark

Motor 1.200cc rende 162 cv
Motor 1.200cc rende 162 cv

A Ducati traz para Brasil a Diavel Dark, versão com pintura especial em preto fosco, por R$ 62.900. Equipado com motor Testastretta 11° de dois cilindros em L, erfrigerado a água, de 1.200cc, de 162 cv de potência e 127,5 Nm de torque, a moto possui três modos de pilotagem (sport, touring e urban). Também disponibiliza o Ducati Safety Pack (ABS + Ducati Traction Control), além de painel digital colorido, com marcador de marcha e chave de reconhecimento por presença.

GM lança Camaro SS Conversível

Modelo conta com motor V8 de 406 cv e custa R$ 239.900
Modelo conta com motor V8 de 406 cv e custa R$ 239.900

Importado do Canadá, o Camaro SS Conversível chega por R$ 239.900 e, pelo preço, a GM disponibiliza um esportivo com motor V8 de 6.2 litros que gera 406 cv de potência máxima a 5.900 rpm e torque máximo de 56,69 kgfm a 4600 rpm.

Acoplado à transmissão automática de seis velocidades, acelera de 0 a 100 Km/h em 4,8 segundos e atinge 250 Km/h de velocidade máxima.

A capota é de lona, e somente pode ser acionado com o veículo parado, pois apesar de o acionamento ser elétrico, há uma trava manual que deve ser liberada antes.

Macan para brasileiros

SUV a partir de R$ 399.000
SUV a partir de R$ 399.000

A Stuttgart Sportcar, importadora oficial da Porsche no Brasil, começa a entregar em julho os primeiros SUV Macan aos clientes que compraram o carro em maio, quando a marca iniciou a pré-venda. No Brasil, serão disponibilizadas duas versões: Macan S, pelo preço inicial de R$ 399.000, e Macan Turbo, a partir de R$ 499.000.

O Macan S vem com motor V6 biturbo de 3,0 litros (340 cv), que faz de 0 a 100 km em 5,4 segundos e o Macan Turbo, com motor V6 biturbo de 3,6 litros (400 cv), faz de 0 a 100 km/h em 4,8 s e velocidade máxima de 266 km/h. Macan significa tigre no idioma indonésio.