Sou consciente. Faço revisão regularmente

O que acontece quando um grupo de oito empresários do setor de reparação automotiva se reúne para promover a manutenção preventiva?

Adesivo da campanha de manutenção preventiva automotiva
Adesivo da campanha de manutenção preventiva automotiva

A resposta se materializa no próximo dia 22, no estacionamento do Telha Norte Aricanduva (entrada pela rua Ajuru), quando ocorre o o primeiro Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto, um mutirão pró manutenção preventiva em que serão realizados check-ups gratuitos em mais de 20 itens de segurança, além do estado de funcionamento do motor, por meio da análise de gases.

“Agora que os motoristas não precisam mais realizar a inspeção ambiental veicular anual, é importante que entendam e se conscientizem da importância de realizar revisões periódicas para verificar as reais condições do veículo, pois um motor desregulado é extremamente prejudicial ao meio ambiente e também ao bolso do consumidor, pois gasta mais combustível para realizar o mesmo trabalho”, afirma o consultor Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe.

“Pela análise de gases é possível descobrir se a queima está perfeita e a partir disso determinar a necessidade de troca de componentes como filtros de ar, óleo e combustível, velas e cabos de ignição, ou ainda se há algum problema mais sério que necessita abrir o motor”, explica Torigoe.

Além da análise de gases, serão efetuadas verificações nos sistemas de iluminação, freios, amortecedores, direção, pneus e itens de segurança como extintor, palhetas do limpador de para-brisas, estepe, macaco, cintos de segurança, entre outros.

2Rodas
O Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto contará também com o check-up de motocicletas, conduzido pelos consultores Valter Tartalho e Diogo Tartalho, da oficina Somoto. “Preparamos um check-list especial, com os principais itens de segurança da motocicleta, que devem ser verificados periodicamente para evitar surpresas desagradáveis”, afirma Valter.

“O evento é uma prestação de serviço à sociedade, uma vez que levaremos para o motorista informações sobre a real condição do veículo dele, e a importância de mantê-lo sempre em ordem, pois isso reduz os riscos de acidentes, minimiza a agressão ao meio ambiente e é mais econômico”, comenta o consultor Julio de Souza, da SouzaCar.

Social
Além de fazer a revisão nos veículos, evento contará com ações sociais e ambientais, com arrecadação de alimentos não perecíveis que serão doados a instituições de caridade, e coleta de garrafas PETs para reciclagem.

“Pedimos para cada pessoa que vier fazer a revisão no veículo que traga 2 kg de alimentos não perecíveis, exceto sal e açúcar, e além disso, para cada carro que passar pela linha de inspeção, nós, da organização do evento doaremos mais 1 kg”, afirma Vanessa Martins, administradora do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe.

O evento conta com patrocínio de Personal Car, Nakata, Ampri, ZF Sachs e Dayco, além do apoio institucional de Telha Norte e IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, assim como participação das oficinas CobeioCar, Luizinho Reparação Automotiva, Ingelauto, Mecânica De Castro, Stilo Motores, Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, SouzaCar e Somoto.

Diga não ao militarismo

Apesar desta ser uma publicação sobre automóveis é quase impossível não abordar este assunto assustador: passeatas e protestos de grupos de ignorantes pedindo intervenção militar sobre o governo federal. Este é o maior absurdo que já vi, e não me conformo com a estupidez destas pessoas que realmente não sabem o que fazem.

Pedir intervenção militar é andar para trás, retrocesso. É pedir para ser calado a tapa, e isso é sinal de que tudo está realmente ruim, mas tão ruim que a melhor saída é a ignorância, pois quem diz que no governo militar não havia corrupção nem ladroagem é porque não sabe ler, muito menos interpretar um texto.

Nisso, a propósito, os militares foram excepcionais. Formar cidadãos burros, de terceira classe, que preferem ficar de fora do mundo, pois só assim se sobrevive. Eram poucos os que tinham coragem de reivindicar liberdade.

Liberdade não é apenas poder ir e vir de onde quiser e quando quiser. É também poder aprender, adquirir cultura, se desenvolver como ser humano, e isso, caros leitores, só se faz com democracia, com o respeito pela escolha da maioria. E o local onde vivemos somente será melhor quando a maioria for letrada, tiver acesso à educação, ensino, cultura e deixar de ser analfabeto; souber ler, interpretar e compreender um texto a ponto de conseguir escrever.

Fico agora me questionando qual é o perfil desse povo maluco que quer intervenção militar. Eleitores insatisfeitos com a presidente Dilma Rousseff e o PT? Pessoas que votaram no Aécio pois eram contra a atual administração? Caros, intervenção militar é um passo na direção de Cuba e Venezuela. É isso que essas pessoas querem? O governo PT bem que tentou…

O brasileiro realmente precisa aprender a votar. Votar em fulano para sicrano não ganhar é o pior voto que existe, pois não há simpatia pelos ideais do candidato escolhido, mas, sim, antipatia pelo adversário dele. Saibam que são farinha do mesmo saco. Por isso é importante a não obrigatoriedade do voto. Por ser obrigatório, o eleitor vai às urnas fazer merda.

Nas próximas eleições, escolha o candidato pela afinidade e não porque é contra o outro. Assim você estará sendo honesto consigo e com o resto da sociedade. E, se não simpatizar com ninguém, não vote em nenhum deles. Assim você não contribui com a palhaçada que vemos hoje.

Automóveis
Sobrou pouco espaço para falar sobre carros, mas o suficiente para apresentar a edição de novembro que está cheia de novidades por conta do Salão do Automóvel, que começou no fim de outubro. São novidades mornas, pois a grande maioria dos lançamentos apresentados já estão na mídia há meses, mas mesmo assim, vale a pena conferir de perto.

O que há dois anos era um setor esperançoso e cheio de vigor, com centenas de novas marcas se aventurando em terras estrangeiras, este ano foi muito mais pé no chão, sem a euforia dos importados de alto luxo e alta performance, nem a enorme quantidade de marcas novas e pouco conhecidas, vindas da China. Algumas marcas, inclusive, não mostraram nada de mais além do trivial.

Outro assunto que merece destaque neste espaço é o evento que nossos Consultores Automotivos prepararam para o próximo dia 22, no estacionamento do Telha Norte Aricanduva, em São Paulo. Trata-se de um mutirão de revisão automotiva em que teremos avaliações gratuitas dos principais itens de segurança de carros e motos. É um evento pró vida, pois carro bem cuidado tem menos chances de causar acidentes, e motor bem regulado polui menos.

Alexandre Akashi
Editor

Shineray terá fábrica no Brasil

Por Aldo Tizzani
da Agência Infomoto

Fabrica_Shineray
Planta é a primeira unidade fabril fora da China

A Shineray se prepara para inaugurar sua primeira unidade fabril fora da China. A planta será instalada no Cabo de Santo Agostinho (PE), no Complexo Industrial Portuário (Suape). O início da produção acontece na primeira quinzena de dezembro. Com 60 mil m² de área construída, a planta consumiu investimentos de R$ 130 milhões em infraestrutura. A capacidade de produção é de 250 mil unidades/ano, e serão montados 19 modelos de veículos.

Yamaha lança miniesportiva de 300cc

Por Aldo Tizzani
da Agência Infomoto

YAMAHA_R3_1A Yamaha apresentou a nova miniesportiva YZF-R3 para os mercados norte-americano e europeu, com o mesmo visual do modelo de 250cc lançado em maio para a Ásia, que traz elementos derivados da M1 da MotoGP. Alguns outros, como os faróis e o escape curto, são herdados da superesportiva média YZF-R6. O propulsor de dois cilindros paralelos foi aumentado para 321 cm³ e passou a gerar 42 cv de potência máxima a 10.750 rpm e torque máximo de 3,0 kgf.m a 9.000 giros. Pesa 169 kg e custa, nos Estados Unidos, US$ 4.990 (cerca de R$ 12.300).

Como evitar desgaste prematuro de amortecedor

nakata_1A manutenção preventiva do veículo é fundamental para conservar a durabilidade dos amortecedores. “O amortecedor, juntamente com bandeja, mola heliocoidal, pivô, terminal, bieleta, entre outras, merece atenção especial dos motoristas na hora da manutenção, pois são peças essenciais para garantir a segurança e o conforto dos ocupantes do veículo”, afirma Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.

Para evitar o desgaste prematuro de amortecedores, Silva recomenda fazer alinhamento e balanceamento de rodas, não ultrapassar o limite de carga, não passar em alta velocidade em lombadas ou em ruas esburacadas, não rebaixar a suspensão e efetuar a manutenção preventiva do veículo.

A condição de uso dos amortecedores pode ser observada pelo próprio motorista. “Balanço excessivo nas freadas ou arrancadas, tendência de aquaplanagem em solos alagados e do automóvel deslizar para o lado de fora nas curvas, vibrações e ruídos na suspensão, desgaste de pneus e vazamento de fluido são indícios de amortecedores danificados ou comprometidos”, alerta.

Caso os amortecedores estejam comprometidos, é preciso antes da troca, verificar o estado dos outros componentes que integram o sistema de suspensão. “As outras peças do conjunto de suspensão, como coxins e batentes, sofrem desgaste semelhante”, comenta.

A recomendação é, a partir dos 40 mil quilômetros rodados, revisar o sistema de suspensão a cada 10 mil quilômetros.

Como ter um Mustang Shelby GT 500

Pronto em 100 fascículos
Pronto em 100 fascículos

A Editora Planeta DeAgostini acaba de lançar a coleção “Construa seu Ford Mustang Shelby GT-500”, em 100 fascículos que além das peças para montar são repletos de histórias sobre esta lenda do setor.

O modelo possui carroceria em metal em escala 1:8, com 59 cm de comprimento, 17 de altura e 23 de largura. Conta com efeitos de som da buzina e o ronco do motor original, volante que movimenta a direção das rodas e os vidros das janelas sobem e descem.

Dia das Crianças no Trem das Onze MC

A forma encontrada pelos integrantes do Trem das Onze Motoclube, de Jacanã, SP, para comemorar o aniversário de fundação do grupo é original. Realizam juntamente com a comunidade local uma grande festa de Dia das Crianças, com brincadeiras, corte de cabelo gratuito, distribuição de brinquedos, cachorro quente, refrigerantes e bolo.

Capitão Caverna (centro) e os integrantes do Trem das Onze
Capitão Caverna (centro) e os integrantes do Trem das Onze

Com mais de 40 integrantes, o motoclube realiza a Festa de Dia das Crianças há mais de seis anos, sendo que esta foi a primeira edição do evento que ocorreu na rua, em frente à sede do Trem das Onze, na rua Dr. Carlos Bastos Aranha.

“É uma ação social que envolve a colaboração de comerciantes da região, e o apoio da subprefeitura, com o fechamento da rua para a realização da festa”, afirma Gercio (Capitão Caverna), presidente e fundador do Trem das Onze Motoclube.

No evento deste ano foram distribuídos 2.000 lanches, doces e brinquedos, e durante o dia inteiro houve brincadeiras e apresentações com palhaços, teatro infantil e capoeira, além da presença do Corpo de Bombeiros.

História
Fundado em 2005, o Trem das Onze Motoclube nasceu de forma inusitada em um bar de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, “desses que motociclistas se encontram”, segundo o presidente Capitão Caverna, quando foi questionado por um frequentador sobre qual motoclube pertencia. “Na ocasião estava eu e o Mário (Cabelo) e a resposta foi imediata: Jaçanã, Trem das Onze”, lembra.

O passo seguinte foi criar um brasão, o que não foi fácil, segundo Caverna. “A inspiração final ocorreu quando reparei na banca de jornal em frente à oficina, com uma figura majestosa de uma locomotiva. Só faltava por a ideia no papel o que ocorreu meses depois”, conta.

Com o nome e a ideia do brasão, Caverna passou a ‘recrutar’ os membros para o motoclube. Já havia o Cabelo e o Homenzinho, amigo de longa data. “Passamos a ideia para os amigos Nivaldo (Neguinha) e logo depois outros se juntaram ao projeto: Wladimir, Valéria, Heder, Chileno, Marcão, Jane”, lembra ao contar que no começo o grupo se reunia no Ibira Moto Point, às terças-feiras. “Era o local para fazer novos amigos”, recorda.

Nova por fora e por dentro

Quem entra na Autoelétrica Morikawa hoje não imagina a transformação que a oficina tem sofrido nos últimos dois anos.
“Toda esta área aqui era descoberta, e a gente consertava carro sob o sol e a chuva”, comenta o proprietário, Alexandre Morikawa, aos contar que o investimento na reforma ocorreu depois que a irmã mostrou a fachada da oficina no Google Maps. “Não gostei do que vi e decidi mudar, deixar mais bonita e organizada”, diz.

A equipe da oficina, com Alexandre Morikawa (esq.). Após reforma, quantidade de novos clientes aumentou
A equipe da oficina, com Alexandre Morikawa (esq.). Após reforma, quantidade de novos clientes aumentou

Simultaneamente, o reparador se inscreveu em diversos cursos no Sebrae, sobre gestão empresarial, e passou a aplicar as técnicas administrativas na empresa. “Não tinha nem cadastro de clientes até então”, afirma.

Engano

A recepção da oficina, com sala de espera
A recepção da oficina, com sala de espera

O início da vida profissional como reparador automotivo ocorreu por engano, segundo Morikawa. “Queria abrir uma loja de som e acessórios automotivos, mas para isso me indicaram um curso de autoelétrico no Senai, e descobri que podia fazer muito mais do que instalar som”, diz. Assim, em 5 de dezembro de 1988, abriu a oficina, nos fundos da casa do pai, no mesmo endereço que está até hoje, no Jardim Cumbica, em Guarulhos.

Ao fundo, novo pátio, com iluminação natural
Ao fundo, novo pátio, com iluminação natural

“Comecei sem um centavo no bolso. Até abrir a oficina, trabalhava como relojoeiro e o pouco que ganhava ia comprando ferramentas e montando um pequeno estoque de autopeças”, lembra.

O primeiro funcionário foi o irmão mais novo, Fernando, que até hoje trabalha na oficina. “Ele tinha 12 anos quando abri a oficina e vinha sempre me ajudar”, diz Com o passar do tempo, Morikawa foi ampliando a gama de serviços, e hoje conta com seis colaboradores, sendo dois mecânicos, um eletricista, um ajudante e duas assistentes administrativas, que cuidam da recepção e do trabalho de escritório.

GAEQ

Alexandre e o irmão, Fernando Morikawa
Alexandre e o irmão, Fernando Morikawa

O início das mudanças na empresa de Morikawa ocorreu quando foi convidado por um amigo a participar do GAEQ (Grupo Automotivo Excelência e Qualidade), que conta com nove empresas de reparação automotiva e se reúnem mensalmente para trocar experiências e aprender sobre gestão empresarial. “Agora estou começando a virar empresário”, diz satisfeito com as mudanças.

Uma delas foi a informatização da oficina, que passou a contar com um software de gestão online para cadastro de clientes e serviços. “O programa me ajuda muito, todos os meses há atualizações e isso facilita a vida”, diz.

A soma reforma das instalações e a nova cultura empresarial já tem rendido bons frutos. “Percebi uma renovação de clientes muito grande, teve mês que a quantidade de clientes novos foi maior do que os antigos’, comenta.

Pequenas street´s Cafe Racer e Scrambler

Por Marcel Mano
de São Paulo

O bicampeão mundial de customização e ex-piloto de F1, Tarso Marques, em parceria com Tony Marx, diretor da Chimpa acessórios automotivos, lançam a primeira moto de baixa cilindrada customizada do mercado. A nova Chimpa|TMC, com inspiração em estilos mundialmente consagrados, como o Cafe Racer e Scrambler.

Customizada de baixa cilindrada custa a partir de R$ 9.990
Customizada de baixa cilindrada custa a partir de R$ 9.990

A Chimpa|TMC chega com o objetivo básico de democratizar a cultura da customização. A ideia é oferecer um produto de qualidade superior, exclusivo e personalizado, diferenciais antes encontrados apenas no segmento de alta cilindrada. Desenvolvida com base em pesquisas realizadas junto ao mercado, a Chimpa|TMC é uma opção de design exclusivo, com custo acessível e, utilizando por base motocicletas novas, com cilindrada entre 125 e 150 cm³.

“Ao adquirir uma Chimpa|TMC, o consumidor compra mais do que uma motocicleta: incorpora um conceito, um verdadeiro estilo de vida”, disse Tarso Marques.

De acordo com Tony Marx, idealizador do projeto, “em breve, será possível comprar apenas a rabeta, o banco ou até uma pequena carenagem, itens que deverão ser comercializados nas grandes redes de lojas especializadas”, comentando sobre no ano de 2015 a comercialização de partes isoladas do kit, para que o cliente faça, aos poucos, a própria customização de sua motocicleta.

São três opções de estilos para o modelo customizado Cafe Racer, todas inspiradas em pinturas clássicas do esporte a motor. O lançamento oficial ocorreu dia 02 de outubro, no estúdio TMC, na Vila Olímpia, em São Paulo.

Já a venda ao preço público sugerido – refere-se a motocicletas zero quilômetro, ano 2014/modelo 2014; estilo Cafe Racer R$ 9.990 (125 cm³) e R$ 14.900 (150 cm³); estilo Scrambler (disponíveis apenas em modelos de 150 cm³), R$ 15.900, preços base estado de São Paulo, sem frete e seguro incluídos.

Os modelos customizados serão comercializados diretamente pela Chimpa|TMC e poderão também ser encontrados em lojas multimarcas, além das concessionárias Honda Japauto, presentes na maioria das regiões da Grande São Paulo.