Tecfil premia melhores fornecedores

tecfilEm evento que contou com palestra de jornalista de economia sobre o momento econômico atual no Brasil e no mundo, a fabricante de filtros Tecfil premiou os melhores fornecedores do ano, com destaque para Gráfica Rex (Qualidade de Produtos), Agel Anéis Gaxetas e Equipamentos (Pontualidade de Entrega), Ahlstrom Brasil, Brasmetal Waelzholz, Germol e Ondulapel (Atendimento Comercial) e Licav (Inovação).

Além deles, também foram contempladas com uma placa parabenizando pelos serviços prestados as empresas Artecola (Diadema); Hovomex (México); Incoflandres (São Paulo); Newtec (Guarulhos); Usiminas (São Paulo); Neenah Gessner (Alemanha), Sherwin-Williams (São Paulo) e Sika (SP).

Excepcionalmente este ano, a Tecfil  fez homenagem especial para o representante Fernando César Prado, de Minas Gerais e para a distribuidora “Só Filtros”, de Goiânia, pela parceria há mais de 20 anos. Esta foi a 17ª edição do evento, conhecido como “Projeto Fornecedor”.

O gerente de Compras da empresa, Marcio André, explica que a avaliação para a escolha dos premiados é baseada no índice IQF (Índice de Qualidade de Fornecimento) da Tecfil. Segundo o executivo, a cada ano nota-se uma melhora nos índices de cada avaliado.

 

GNV apresenta-se como alternativa ao aumento do preço dos combustíveis

 

Edmilson Moutinho dos Santos, Professor Associado do Instituto de Energia e Ambiente da USP
Edmilson Moutinho dos Santos, Professor Associado do Instituto de Energia e Ambiente da USP

Nos últimos dias, milhares de brasileiros foram impactados com o aumento dos preços combustíveis. Consequentemente, o custo do transporte elevou-se e se adicionou às pressões inflacionárias já presentes na economia. O consumidor não pode mudar a história, mas pode buscar alternativas. O cenário poderia ser diferente se o GNV (Gás Natural Veicular) fosse mais difundido e se esse segmento de uso final do gás não tivesse sido tão prejudicado por políticas equivocadas ao longo da última década.

Mais barato, e com apelo muito mais sustentável, o gás é a melhor opção nos quesitos economia, desempenho, sustentabilidade e disponibilidade. Uma pesquisa da Associação dos Rádio Taxistas de São Paulo (ARTASP) comprovou que o GNV proporciona uma economia de 61% frente a gasolina e 59% em relação ao etanol. Para utilizar o GNV é necessário instalar o “kit gás” e o retorno do investimento de um sistema ocorre, em média, até 10 meses para um automóvel de uso particular que rode três mil km/mês. O investimento é pago pela própria economia gerada pelo sistema a gás.

O governo acredita que o reajuste nos preços dos combustíveis entusiasmará o mercado de GNV. Se para alguns motoristas o aumento do preço dos combustíveis afetou diretamente no orçamento, aqueles que possuem o sistema de GNV instalado no carro seguem a sua rotina, sem impacto no bolso, pois o gás não entrou na lista dos combustíveis reajustados e desponta como uma das melhores opções.

No entanto, até o momento, o mercado de GNV, em seu agregado, permanece desanimado. O consumidor parece estar bem frustrado e se tornou mero coadjuvante nessa história. O consumo nacional de GNV caiu 3% de janeiro a setembro deste ano, comparado a igual período de 2013, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Com as dificuldades financeiras crescentes do Estado, a agenda política dificulta o estabelecimento de incentivos fiscais sobre o gás ou sobre os kits de conversão, que poderiam contribuir para reverter o processo de queda da demanda.

Ademais, os mitos negativos sobre o uso do GNV permanecem e há quem ainda acredite que o uso do energético deteriora o veículo. Os consumidores desconhecem os benefícios do gás principalmente com a adoção das melhores tecnologias. Os novos kits, como aqueles de 5º geração, liberam menos sujeira na combustão, podendo aumentar a vida útil do motor e os períodos entre as manutenções.

Na ausência de políticas consistentes e um planejamento estruturado do mercado de combustíveis no Brasil, a iniciativa privada é quem está encontrando soluções para viabilizar o GNV. Em 2006, a Fiat lançou uma versão do Siena equipada com motor Tetrafuel capaz de funcionar com quatro combustíveis diferentes – gasolina, gasolina misturada (até 25% de etanol), etanol e GNV. Trata-se de possibilitar mais economia e confiabilidade na instalação do equipamento feita diretamente na fábrica, mantendo a garantia da montadora. Na outra ponta, as concessionárias de gás seguem investindo em suas redes e na expansão da logística, aumentando a disponibilidade do energético em postos de combustíveis.

Houve também o lançamento de programas de incentivos para qualificar as empresas convertedoras que realizam a instalação dos kits. A Comgás, maior distribuidora de gás natural canalizado do país, por exemplo, criou, em 2007, o Programa 10, que certifica a qualidade das instaladoras de GNV, com emissão de um Selo de Qualidade para a instaladora que cumpre uma série de pré-requisitos de qualidade e segurança. A emissão do Selo é realizada pelo CTGÁS (Centro de Tecnologias do Gás, que é um consórcio entre o Senai e a Petrobras). O  Programa 10 também tem o apoio da ABGNV (Associação Brasileira do Gás Natural Veicular). Essas iniciativas, certamente, contribuem para a tomada de decisão dos motoristas e resgatam a credibilidade do GNV no mercado brasileiro.

Camisetas feitas de PET com ação social

Depois de separar por cor, garrafas são compactadas e enviadas para recicladora que as transforma em fios
Depois de separar por cor, garrafas são compactadas e enviadas para recicladora que as transforma em fios

O que fazer com toneladas de garrafas PETs que por ter baixo valor no mercado de reciclagem e ocupar muito espaço os catadores ignoram? Essa é uma triste realidade, infelizmente.

Na Alemanha, a solução encontrada foi cobrar elevado valor de depósito e instalar em todos os mercados e pontos turísticos receptores de vasilhames, que emitem um tíquete no mesmo valor do depósito. Para se ter ideia do quanto é importante devolver as garrafas, cada uma vale 25 centavos de euro, quase R$ 1 cada.

Aqui no Brasil, são poucas as iniciativas. Uma delas é a empresa Camiseta Feita de PET, da biomédica Vanda Ferreira e da administradora Silvia do Prado, que buscam aliar a conscientização ambiental ao negócio. “Não queremos simplesmente vender camisetas, queremos que a população tenha em mente que a garrafa PET pode ter destino melhor do que o aterro sanitário, onde ficará anos até se decompor na natureza”, afirma Vanda.

Assim, parte do trabalho da dupla é fazer parcerias com escolas e empresas públicas e privadas para arrecadar matéria-prima, que normalmente seria jogada no lixo. “Já conseguimos metade do que utilizamos anualmente por meio deste tipo de doação”, diz Vanda ao explicar que a empresa doadora só precisa se preocupar em juntar as garrafas, que periodicamente são recolhidas por um veículo delas.

Processo

As empresárias Silvia do Prado
As empresárias Silvia do Prado
e Vanda Ferreira
e Vanda Ferreira

Para virar camiseta, a garrafa PET passa por processos simples, mas trabalhosos. O primeiro é a separação por cor e montagem dos fardos, feita por colaboradores da confecção. O passo seguinte é a recicladora, onde são transformados em fios e finalmente para a tecelagem, que mistura com algodão (50%-50%) e produz as camisetas.

Atualmente a empresa produz nove modelos de camisetas e se especializaram em uniformes e camisetas para eventos corporativos. “Para 2015, vamos lançar um jeans, pijamas e se tudo der certo, roupas para cachorros, tudo de PET”, afirma Vanda.

A Camiseta Feita de PET foi parceira do 1ª Pit Stop dos Consultores do Jornal Farol Alto, realizado no Telhanorte Aricanduva, no mês passado. Durante o evento, foram recolhidos milhares de garrafas, que foram doadas para a empresa.

 

NGK é campeã da MotoGP com Marquez

NOTAS_NGK_MotoGPA fabricante de velas de ignição  NGK contribuiu para a conquista do bicampeonato Mundial de Motovelocidade, categoria MotoGP. A empresa é fornecedora e patrocinadora da Repsol Honda, equipe do piloto espanhol Marc Márquez, que encerrou a temporada 2014 com 13 vitórias. Na competição deste ano, também esteve presente nos motores Yamaha e Ducati. De acordo com a fabricante, as pistas são um dos laboratórios para o desenvolvimento dos produtos NGK. “Para nós é uma honra e satisfação equipar a motocicleta do campeão da temporada 2014 e recordista da categoria, o que atesta a nossa posição de maior especialista em velas de ignição do mundo”, informa Marcos Mosso, chefe de Marketing da NGK do Brasil. Com 65 anos, a MotoGP é a mais antiga e principal competição de motociclismo do mundo.

Pirelli apresenta tradicional calendário

NOTAS_Calendario_PirelliCom a participação de três modelos brasileiras – Isabeli Fontana, Adriana Lima e Raquel Zimmermann – o Calendário Pirelli 2015 foi apresentado no espaço de arte contemporânea da Pirelli, em Milão (ITA). O autor é Steven Meisel, um dos fotógrafos mais conceituados do mundo da moda. O trabalho de Meisel devolve ao Calendário Pirelli 2015 a absoluta centralidade da imagem da mulher no mais clássico dos formatos dos calendários: 12 fotos (mais a capa) para os 12 meses de 2015.

De portas fechadas

Algumas empresas se destacam mais do que outras no segmento que atuam simplesmente porque os respectivos líderes pensam e fazem de forma diferente. Assim é a Automecânica Scopino, do casal Pedro Luiz Scopino e Maria Izabel de Andrade Scopino, que está no mercado desde 1971, quando foi fundada pelo pai de Pedro, sr. Giovanni Scopino.

A equipe de Scopino conta com uma mecânica e uma pessoa especial, que trabalha como ajudante: responsabilidade social
A equipe de Scopino conta com uma mecânica e uma pessoa especial, que trabalha como ajudante: responsabilidade social

À frente do negócio desde 1990, Pedro cresceu entre carros, ferramentas e graxa. Consequentemente, se formou mecânico pelo Senai, e mais recentemente terminou o curso universitário em Administração de Empresas. Sempre em busca do pioneirismo, é um dos fundadores do GOE (Grupo de Oficinas Especializadas), associação que reúne 12 empresas do setor, e uma das primeiras oficinas a contar com selo de qualidade de serviços, primeiramente com o IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, e agora com o Selo Sindirepa de Sustentabilidade, que ajudou a desenvolver.

Instalado em sede própria no bairro da Casa Verde, em São Paulo, acaba de finalizar reforma nas instalações prediais que aumentou a área da oficina de 320m² para 480m², além de quase triplicar a área de escritório administrativo, de 60m² para 160m². “O próximo passo agora é trabalhar com o portão fechado e atender somente clientes agendados”, comenta Scopino. “A maioria dos serviços que realizamos hoje já é por agendamento, e ao longo do ano que vem vamos iniciar essa nova fase”, diz.

Recursos humanos

Após reforma, pátio da oficina ficou maior, com 428 m²
Após reforma, pátio da oficina ficou maior, com 428 m²

Outra singularidade da Automecânica Scopino é a presença feminina entre os técnicos. Desde 2011, conta com uma mecânica no quadro de funcionários, assim como um rapaz especial, que trabalha como ajudante.

Ao todo, a equipe é formada por oito colaboradores, sendo três mulheres (recepção, administração e mecânica), e os dois sócios, Scopino e a esposa, Maria Izabel.

CRM

Investimento também foi feito nos escritórios que triplicaram e agora contam com 160m²
Investimento também foi feito nos escritórios que triplicaram e agora contam com 160m²

Scopino é um profissional atento às oportunidades e inteirado com o mundo dos negócios. Sabe o quanto o relacionamento com o cliente é importante para a oficina e por isso investe de forma consciente nisso.

“Todos os anos enviamos cartão de aniversário para cada um de nossos clientes, com um brinde”, afirma ao explicar que este ano foi uma regulagem dos faróis e uma sacola ecológica, retornável, para compras no supermercado.

Scopino e o Selo Sindirepa de Sustentabilidade que ajudou a desenvolver;
Scopino e o Selo Sindirepa de Sustentabilidade que ajudou a desenvolver;

O resultado é garantido, segundo Scopino. Tanto que no dia que estivemos na oficina, a equipe finalizava a manutenção do carro de uma cliente, que dias antes havia recebido o cartão.

Jacarés do Asfalto completam maior idade

No próximo dia 14, os Jacarés do Asfalto Motoclube realizam a festa de comemoração de dezoito anos de fundação, na casa de shows Chão Selvagem, em Suzano (SP). Esta é a terceira vez que o evento é realizado na cidade, e pretende reunir cerca de 2.000 pessoas entre integrantes dos Jacarés, parentes e amigos.

Os Jacarés (da esq.): Picka-Pau e Gorete, Rosalvo e Mara, Magirus e Regina, Jair e Cida, Luiz e Teresa,  Bikudo e Rose, Fernando e Leire, Artur e Nilda, Pedro e Sandra, e Valmir
Os Jacarés (da esq.): Picka-Pau e Gorete, Rosalvo e Mara, Magirus e Regina, Jair e Cida, Luiz e Teresa, Bikudo e Rose, Fernando e Leire, Artur e Nilda, Pedro e Sandra, e Valmir

“Essa será uma data marcante”, afirma o presidente dos Jacarés, Fernando Senlle, ao comentar que o clube tem como valores honestidade, ética, irmandade e solidariedade. “Esses são os termos que trouxeram o clube até este ponto, e será um enorme prazer receber Clubes e Amigos do Brasil todo para essa festa ímpar para os Jacarés do Asfalto MC”, convida.

História
Os Jacarés do Asfalto nasceram na metade dos anos 1990, na zona leste de São Paulo. Tal como a maioria dos motoclubes, a organização ocorreu de forma natural e espontânea, a partir da paixão comum sobre duas rodas. “Éramos um grupo de rapazes que se encontrava todo final de tarde no Bar do Jacaré e percebemos que a amizade ia além dos momentos felizes em bate-papos, copos de cerveja e brincadeiras “, lembra o ex-presidente e um dos fundadores dos Jacarés, Picka-Pau

A partir dai, começaram se encontrar também em passeios de finais de semana, intermediados por Jacaré, dono do bar. “Ele parecia ter uma certa força centralizadora”, lembra Picka-Pau. Assim, em 1º de novembro de 1996, o Jacarés do Asfalto Motoclube foi fundado, com Jacaré na presidência da associação.

Os primeiros 10 anos dos Jacarés foram de simplicidade, mas repletos de atividades, passeios, sorrisos e alegria. As festas de comemoração dos aniversários eram realizadas na rua, simples, porém grandiosas. “Foi um bom período, mas logo em seguida ocorreu uma guinada, o Jacaré deixou a presidência e também o clube que ajudou a fundar”, lembra Picka-Pau.

Era Picka-Pau
logo jacaresA saída de Jacaré trouxe dúvidas sobre o destino do motoclube. Porém, de forma inusitada, Picka-Pau se canditada e é eleito presidente. A partir de então tem início a segunda fase dos Jacarés do Asfalto MC, com novas ideias e novos rumos, a começar pela mudança no brasão.

“O antigo era bonito, mas de muita simplicidade”, diz Picka-Pau. O novo, com um jacaré montado em uma motocicleta atravessando o dia claro e ensolarado e adentrando a noite estrelada, com as bandeiras do Estado de São Paulo e também a do Brasil, envolto em um pneu de moto caracterizando uma estrada, ficou mais complexo e bastante significativo no meio dos motoclubes.

Novos integrantes viram, assim como um novo local para se reunir: o Point dos Jacarés. A festa de aniversário ganhou importância e passou a ser comemorada no Sky Mountain Park, em São Roque, sempre com a doação de brinquedos como ingresso.

Após 12 anos, Picka-Pau não pôde mais concorrer à presidência e o grupo elegeu Fernando Senlle para conduzir os Jacarés pelas estradas e caminhos do Brasil.

Uma nova parceria para os encontros semanais foi feita e hoje os Jacarés voltaram à rotina das conversas regadas ao velho bate-papo ouvindo Rock’n Roll, no Decio Rock Bar, na zona leste de São Paulo.

Muito trabalho a fazer

Mês passado realizamos o 1º Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto e o resultado é assustador: nenhum carro nem motocicleta avaliado estava com todos os itens em ordem. Sempre havia alguma coisinha para ser feita, em alguns casos simples demais até, que o dono do próprio carro pode (e deve) fazer, como calibragem dos pneus, ou ainda a desatenção de alguma pessoa que colocou lubrificante em excesso no motor do carro.

Os números mostram que é preciso ficar alerta e há muito trabalho a fazer, principalmente o governo e os técnicos e proprietários de oficinas mecânicas, pois muitas vezes o dono do carro não sabe que anda sobre uma bomba prestes a explodir. Cabe a estes agentes o maior esforço para conscientizar a sociedade da importância da manutenção preventiva, além de ser uma responsabilidade social de cada proprietário de veículo.

Já demorou para o governo Federal instituir a inspeção técnica de segurança, que avalia as reais condições de rodar dos veículos. Este tipo de ação minimiza os riscos de acidentes, pois obriga o dono do veículo a mantê-lo em ordem. Minimiza ainda as mortes por problemas respiratórios, pois motor bem regulado emite menos gases nocivos e de efeito estufa.

Nossa edição, nossos consultores mostram que estão fazendo a parte deles, assim como os patrocinadores desta ação: Personal Car, Nakata, Ampri, ZF Services e Dayco. São empresas que ganham com isso, mas também enxergam os benefícios gerais para a sociedade.

Na página 10, apresentamos um resumo dos números coletados nas 53 vistorias realizadas em automóveis de passeio. Expressamos os valores em percentuais, pois mesmo com uma amostra pequena, é possível ter ideia da dimensão do problema. E é possível tirar uma conclusão interessante: a extinta inspeção veicular ambiental, apesar de todas as críticas, trouxe resultados positivos, pois enquanto alguns itens apresentam percentual de 30%, 40% ou até mesmo 50% de casos, as emissões de gases ficaram em 17% dos veículos avaliados, índice similar ao último ano de ‘Controlar’.

Não defendemos que o mesmo modelo deve retornar, mas sim um mais completo, em que itens de frenagem e teste computadorizado de amortecedores sejam avaliados, assim como estado geral do veículo e itens de segurança obrigatórios, como estepe, macaco, triângulo, cintos de segurança, extintor de incêndio etc..

Híbridos
Nesta edição mostramos também a avaliação de cinco veículos com motor elétrico, sendo que somente dois estão disponíveis no mercado. Foi uma experiência única, pois a tecnologia já está pronta e falta pouco para que seja acessível à maioria dos brasileiros.

O carro híbrido ou 100% elétrico é a solução para o transporte urbano onde os índices de poluição atmosférica é elevado. Porém, antes mesmo de trocar a motorização dos automóveis, seria interessante começar pelos meios de transporte públicos e veículos de carga urbano, os VUCs, que atualmente são, na maioria, movidos à diesel, e enquanto não houver uma forte atualização da frota, a idade média permanece elevada, o que significa motores menos eficientes.

Imaginem se todos os ônibus fossem elétricos. Além de menor emissões, o ruído seria menor também. E pensem como seria bom não ficar atrás de um caminhão da década de 1970 no congestionamento nas marginais…

Por que somente nossas autoridades não conseguem enxergar além do umbigo?

Alexandre Akashi
Editor

Fiat Palio Fire Way – Apliques de fábrica

Existem poucos atributos excepcionais nos carros compactos populares brasileiros. Poucos mesmo. Com o Fiat Palio Way, não é diferente.

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Em busca de tornar o produto mais acessível possível, a versão básica do modelo é praticamente lataria, motor, rodas, plástico duro e estofamento. Em outras palavras, pobre, muito pobre. E o preço por isso é alto: R$ 27.400.

O modelo avaliado era bem equipado, com os kits Celebration 2, com ar-condicionado, direção hidráulica, travas elétricas e vidros dianteiros elétricos (R$ 4.500), Celebration 3, com apoios de cabeça no banco traseiro, cintos de segurança laterais traseiros retráteis de 3 pontos, desembaçador do vidro traseiro, limpador e lavador do vidro traseiro, predisposição para rádio (2 alto-falantes dianteiros, 2 alto-falantes traseiros, antena e bolsa porta-objetos nas portas dianteiras) e rádio USB MP3/WMA com RDS (R$ 1.286), e kit Stile, com faróis de neblina e rodas de liga leve 5.5 x 14” (R$ 1.342). Preço final: R$35.828.

O estilo até que agrada, principalmente a frente, muito mais atrativa do que a do modelo novo. Mas a traseira é antiquada, com uma lanterna gigante, desproporcional.

Vida a bordo
Apliques plásticos nas caixas de rodas, estofamento dianteiro bordado com inscrição Way, adesivo na lateral e suspensão elevada em 15mm em relação ao modelo convencional são os diferenciais da versão pseudo aventureira. Nada de tirar o fôlego.

Porém o carro é macio, com nível de conforto proporcional à categoria, assim como dirigibilidade. Claro que o motor 1.0l Fire não é nada notável, mas tem mercado e funciona bem para quem gosta de dirigir sem muita emoção. É o tipo de carro ideal para quem acabou de tirar carta e ainda tem medo de pegar a estrada, pois dificilmente consegue perder o controle do carro.

A suspensão elevada é mínima e não faz tanta diferença quanto outros modelos da marca com o sobrenome Adventure. Estes sim, permitem saltar lombadas. No Palio Way, melhor reduzir.

O interior é revestido de plástico duro, cinza, feio, pouco convidativo. Mas o estofamento é bom, com assento de comprimento suficiente para apoiar toda a perna, exceto para quem tem mais de 1,80m, o que não é meu caso.

Pelo preço, merecia retrovisores externos com comando elétrico, dispositivo bastante comum nos dias de hoje. E um terceiro apoio de cabeça no banco traseiro. Afinal, é um opcional pago.

Ficha técnica
Fiat Palio Fire Way
Motor: dianteiro, 4 cilindros, 1.0l, 8V, flex
Cilindrada: 999cm³
Potência: 75/73 cv a 6.250 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 9,9/ 9,5 Kgfm a 4.500 rpm (e/g)
Câmbio: manual – 5 velocidades
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 175/65 R14
Freios: disco na dianteira (240mm) e tambor na traseira (180mm), ABS com EBD
Dimensões: comprimento, 3.827mm; largura, 1.634mm; altura, 1.448mm; entre-eixos, 2.373mm
Peso: 967kg
Volumes: porta-malas – 290l; tanque de combustível: 48l
Desempenho: 0 a 100 km/h – 13,6s/14s (e/g); velocidade máxima: 157/156Km/h (e/g)
Consumo (Km/l): cidade – n/d; estrada – n/d