Arquivo da categoria: Consultor Automotivo

Atenção à temperatura

Com boa relação custo-benefício, o modelo saiu de linha em 2013, mas talvez volte este ano
Com boa relação custo-benefício, o modelo saiu de linha em 2013, mas talvez volte este ano

Durante um bom tempo, no início dos anos 2000, a picape compacta Ford Courier era considerada por muitos especialistas e consumidores a melhor do segmento no mercado, e portanto fonte de inspiração e exemplo.

Com capacidade de carga de 750 kg e 1.030 litros, a caçamba da Courier era a melhor entre as picapes leves
Com capacidade de carga de 750 kg e 1.030 litros, a caçamba da Courier era a melhor entre as picapes leves

Os pontos fortes são o tamanho da caçamba, com 1030 litros e capacidade de carregar 750 Kg de carga, a robustez para o trabalho pesado, por contar com sistema de suspensão traseiro com feixe de mola e amortecedor pressurizado, e a boa potência do motor 1.6l flex, que desenvolve até 109 cv de potência e 15,6 kgfm de torque máximo quando abastecido com etanol.

Na oficina

No motor Zetec Rocan Flex 1.6l, a peça mais frágil é a válvula termostática eletrônica, que quebra com frequência
No motor Zetec Rocan Flex 1.6l, a peça mais frágil é a válvula termostática eletrônica, que quebra com frequência

Entre os defeitos, apenas um é crônico no Ford Courier, segundo os Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto. Em uníssono, todos comentam sobre as falhas no sistema de arrefecimento. “O dono do carro precisa ficar atento ao reservatório de água, que costuma trincar e quando isso acontece, o carro sobreaquece e danifica a válvula termostática e o cavalete da válvula”, comenta Claudio Cobeio, da CobeioCar.

“Geralmente, quando se tem vazamento ou problema no sistema de arrefecimento, é preciso trocar o conjunto cavalete, válvula termostática e sensor”, explica Marcos de Castro, da Mecânica De Castro. “Esse conjunto custa entre R$ 500 e 300 (original e paralelo, respectivamente).

É raro, mas o acabamento interno da porta pode cair com o tempo. Feito de papelão, o jeito é adaptar um reparo
É raro, mas o acabamento interno da porta pode cair com o tempo. Feito de papelão, o jeito é adaptar um reparo

Outro problema comum neste veículo é com o sistema de ignição (bobina, cabos de velas e velas de ignição). Segundo Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, é aconselhável trocar os cabos sempre que trocar as velas. “As velas ficam em uma posição muito ruim e os cabos sofrem bastante com o aquecimento do motor e ficam quebradiços”, comenta.

Além desses poucos defeitos crônicos, os proprietários de Ford Courier devem ficar atentos aos itens de acabamento, como o lateral interna da porta, que são de papelão e com o tempo podem amolecer. “O problema é que não há sobressalente, e quando isso acontece, dificulta o fechamento da porta”, comenta Torigoe. A solução é adaptar um reparo usando o antigo como molde”, explica, uma vez que a peça original custa mais de R$ 500 e leva meses para chegar.

*Valores de referência encontrados na região Leste da cidade de São Paulo. Podem variar de acordo com marca e localidade

Pit Stop dos Consultores Farol Alto – Motociclistas também devem ser trabalhados

Revisão de motocicletas
Revisão de motocicletas

O 1º Pit Stop dos Consultores do Jornal Farol Alto contou também com avaliação de motocicletas, realizadas pelo consultor Valter Tartalho, do Somoto. Assim como os automóveis, nenhuma da 11 motocicletas que passaram pelo evento estava com 100% dos oito itens avaliados ok (iluminação, buzina, caixa de direção, óleo da suspensão, freios, alinhamento calibragem de pneus e TWI, vazamentos no motor e relação).

“É uma pena essa constatação, mas a verdade é que os motociclistas só param a moto quando ela quebra, ignoram a manutenção preventiva, o que é ruim para o bolso, pois é mais cara, e ruim para a segurança, pois os riscos de sofrer um acidente aumentam”, afirma Tartalho.

Entre os itens que nosso consultor encontrou com maior frequência, destaque para os problemas de freios e relação. “Principalmente com o pessoal de motos pequenas, de 125 cc e 150 cc”, revela.

Revisão de motocicletas
Revisão de motocicletas

Das 11 motos avaliadas, apenas duas tinha esses dois itens em ordem. As demais precisavam de algum tipo de atenção, como substituição ou ajuste.

Outro item que chamou atenção de Tartalho foi a falta de calibração dos pneus. “Quase todas as motos estavam com pneus fora da calibração ideal, o que aumenta o consumo de combustível e o risco de acidentes também”, diz.

Tartalho destaca ainda a falta de cuidado com o alinhamento da frente da moto e problemas com luzes de sinalização. “Das 11, três precisavam de alinhamento e duas não tinha luz de freio”, contabiliza.

consultor-opinião-valter

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leia também
Pit Stop dos Consultores Farol Alto – Conscientização constante
Consultores Farol Alto doam alimentos itens de higiene

 

 

Consultores Farol Alto doam alimentos itens de higiene

Os consultores, colaboradores das oficinas, técnicos das empresas patrocinadoras e amigos ajudaram a realizar o Pit Stop, que arrecadou 120 Kg de alimentos
Os consultores, colaboradores das oficinas, técnicos das empresas patrocinadoras e amigos ajudaram a realizar o Pit Stop, que arrecadou 120 Kg de alimentos

De forma espontânea, cada motorista era convidado a doar 2 Kg de alimentos não perecíveis, mas independente disso, os consultores doaram 1 Kg de alimento para cada veículo revisado. Ao todo, foram mais de 120 Kg arrecadados, doados para o Grupo Mãos Estendidas/NAF, que apresta assistência ao morador de rua, com alimentação e cuidados de higiene pessoal.

Fundado em 1999, o grupo acredita que é possível mudar as vidas dos assistidos por meio de atividades alternativas ao resgate da autoestima, com objetivo de se reinserir no convívio familiar e social.

Segundo o diretor da instituição, Fabio Brandão, semanalmente são assistidos 320 pessoas que antes de serem admitidos passam por entrevistas com profissionais para identificar necessidades. “Posteriormente, explicamos o funcionamento da casa, as regras e, por fim, ele ganha uma carteirinha de identificação com foto para controle interno”, explica. A voluntária Marcia Ribeiro explica que muitas vezes essa carteirinha é o único documento de identidade que esses pessoas possuem.

Na casa, os usuários recebem almoço, café da manhã, banho, roupas, kits de higiene, corte de cabelo, unha, consulta oftalmológica, apoio psicológico, jurídico e social, encaminhamento para emprego e cursos. “Nos últimos três anos, 34 assistidos saíram da rua”, comemora Brandão.

Leia também:
Pit Stop dos Consultores Farol Alto – Conscientização constante
Pit Stop dos Consultores Farol Alto – Motociclistas também devem ser trabalhados

Pit Stop Farol Alto – Conscientização constante

No dia 22 de novembro, os Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto realizaram o 1º Pit Stop Farol Alto, um grande mutirão de revisão automotiva para avaliar as condições dos veículos que circulam pela cidade, e a situação é alarmante, pois nenhum dos 64 veículos avaliados, entre carros e motos, estavam 100% Ok.

pittstop_grafico
Clique na imagem para ampliar

O ponto escolhido para esta primeira ação foi a Zona Leste de São Paulo, na região da Aricanduva, logo no início da avenida, entre as estações de metrô Vila Carrão e Penha, no estacionamento do Telhanorte. A ação contou com a avaliação de mais de 20 itens de mecânica, elétrica e segurança, e patrocínio de Personal Car, Nakata, Ampri, ZF Services e Dayco, além do apoio do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, e do Telhanorte.

[easyrotator]erc_11_1417605278[/easyrotator]

Contou também com arrecadação de alimentos que foram doados para uma instituição, o Grupo Mãos Estendidas/NAF, que presta assistência a moradores de rua. Além disso, arrecadou garrafas PETs que foram doadas para a empresa Camiseta Feita de PET (leia mais a respeito na página 14).

Estatísticas

Ao todo, 53 carros e 11 motocicletas foram avaliados
Ao todo, 53 carros e 11 motocicletas foram avaliados

A linha de avaliação de automóveis de passeio contou com inspeção veicular ambiental (tal como era realizada pela Controlar), verificação do funcionamento das luzes de faróis, lanternas, freios, marcha à ré, placa e sistemas auxiliares, níveis de fluido de arrefecimento, direção hidráulica e freio, nível do óleo do motor, calibragem e estado do TWI dos pneus, condições da bateria, contaminação do fluido de freio, teste de pedal da embreagem, condições das palhetas do para-brisas, cintos de segurança, extintor de incêndio, macaco, estepe e avaliação do sistema de direção, suspensão e amortecedores.

Ao todo, 53 automóveis passaram pela inspeção, porém nenhum deles apresentou 100% de itens Ok, inclusive os mais novos, fabricados em 2014. “Os carros novos apresentaram defeitos simples, como luzes de freios que não acendiam, nível de óleo baixo ou alto, e calibragem incorreta e desgaste irregular dos pneus”, afirma o consultor Sergio Torigoe, do Centro Automotivo Torigoe. “São falhas que podem ser resolvidas facilmente, mas que interferem no funcionamento adequado do veículo”, afirma nosso consultor.

Um exemplo, segundo Torigoe, é a calibragem incorreta dos pneus, item que apresentou maior índice de irregularidade, com mais de 70% dos carros com diferença de pressão entre os pneus traseiros, e mais de 62% com diferença de pressão entre os pneus dianteiros. “Rodar com os pneus descalibrados prejudica o consumo e pode reduzir a vida útil do próprio pneu”, afirma Torigoe. Não foi à toa que mais da metade dos carros avaliados (52,83%) tinha pelo menos um pneu no limite de troca indicado pelo TWI, sendo que 11,32% precisava trocar os quatro pneus, e 19% um dos pneus da dianteira ou traseira.

Outro item que chamou atenção dos consultores foram os amortecedores. Mais da metade dos carros (56,6%) apresentou resultado ruim de performance, sendo indicada a substituição preventiva, ou no mínimo uma avaliação mais completa do sistema de suspensão. “Este número está bem acima da média de outras regiões onde realizamos o mesmo teste”, comenta o técnico da Nakata, Edson Vieira.

Segurança

As mulheres também participaram e levaram os carros para revisar
As mulheres também participaram e levaram os carros para revisar

Entre os itens de segurança, os limpadores de para-brisas foi o item mais reprovado. Em mais da metade dos veículos (54,72%), a recomendação dos consultores era de troca das palhetas. “Apesar da crise hídrica e falta d’água, estamos entrando na estação de chuvas, e ficar com a visibilidade prejudicada por causa de palhetas desgastadas elava o risco de acidentes”, afirma o consultor Julio de Souza, da SouzaCar. “É o tipo de economia que não faz sentido”, diz.

A quantidade de lâmpadas que não acendiam também chamou atenção dos consultores, uma vez que mais da metade (50,94) dos carros apresentou pelo menos uma luz com problema, sendo mais frequentes na sinalização da placa (20,75%) e freios (9,43%). O consultor Julio de Souza lembra que as luzes do carro são itens obrigatórios. “Em uma blitz, o motorista flagrado em condições irregulares de iluminação é multado, assim é bom sempre estar atendo a isso”, diz.

Em proporção menor mas não menos importante, os extintores de incêndio avaliados também apresentaram índice elevado de reprovação, com 39,62% vencidos ou inexistentes. Tal como as lâmpadas, o extintor é item obrigatório e passível de multa.

Mecânica

Os técnicos das empresas patrocinadoras: ZF Service, Ampri e Dayco
Os técnicos das empresas patrocinadoras: ZF Service, Ampri e Dayco

Os problemas mecânicos também chamaram atenção pelo elevado índice de ocorrências, sendo os mais alarmantes as correias de acessórios (Poly V) e o sistema de arrefecimento, ambos com 37,74% de necessidade de substituição ou intervenção. “Nem sempre o defeito é na correia, em alguns casos é preciso verificar as polias e tensionadores, mas são as correias que denunciam falhas no sistema”, afirma o consultor Francisco Carlos de Oliveira, da Stilo Motores.

Já o sistema de arrefecimento dos veículos avaliados tinha como principais problemas baixo nível de líquido de arrefecimento e vazamentos. “É comum o nível baixar um pouco com o tempo, mas para atingir o nível mínimo somente quando há vazamentos e nem sempre são visíveis, por isso é preciso atenção ao sistema, que deve ser verificado anualmente e o líquido substituído a cada dois anos”, recomenda Oliveira.

O teste de fluido de freio e pressão do pedal da embreagem também apresentaram resultados considerados preocupantes, com 35,85% de reprovação, em cada. “Avaliamos a performance do fluido com um equipamento especial que indica a quantidade de umidade nele”, afirma o consultor Luis Carlos Bailone, da Luizinho Reparações Automotivas, ao explicar que com o tempo, o fluido absorve a umidade do ar e perde as propriedades hidráulicas, fazendo com que os freios percam eficiência. A recomendação dos consultores é a substituição do fluido a cada dois anos, com verificação anual do sistema.

Em relação à pressão do pedal de embreagem, os consultores lembram que este é sinal de desgaste do sistema e deve ser substituído. “Quando o pedal fica muito duro e alto, é porque o elemento de atrito está desgastado e o disco precisa ser substituído, juntamente com o platô e rolamento”, afirma Luizinho.

O óleo lubrificante do motor também foi conferido e revelou que 33,96% dos veículos rodam com algum tipo de problema, sendo o mais comum o baixo nível, o que pode prejudicar o bom funcionamento do motor, mas também revela que pode haver vazamentos ou ainda queima durante a combustão, resultado de má vedação dos anéis dos pistões.

Mas o que chamou atenção foi o excesso. Alguns carros apresentaram nível acima do máximo, e isso é um erro. “Rodar com mais óleo do que o recomendado pode resultar em problemas de ignição, com encharcamento das velas, aumenta o risco de surgir vazamentos, pois os retentores podem não suportar a pressão, e o mais grave, danificar o catalisador pela contaminação do óleo na combustão”, explica o consultor Eduardo Topedo, da Ingelauto.

Controlar

No estacionamento do Telhanorte Aricanduva, motoristas fizeram fila para técnicos avaliarem as reais condições de manutenção dos veículos
No estacionamento do Telhanorte Aricanduva, motoristas fizeram fila para técnicos avaliarem as reais condições de manutenção dos veículos

Apesar de o atual prefeito ter extinto a inspeção veicular ambiental realizada pela Controlar, os Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto consideram importante fazer a análise de gases dos carros assim como realizar a inspeção visual do veículo, tal como era feita até o ano passado.

Na inspeção visual, 20,75% dos veículos foram rejeitados, pois estavam com escapamento furado e/ou vazamento aparente de óleo e, na análise de gases, quase 17% tinha algum tipo de problema entre CO ou HC acima dos índices estipulado por norma, seja em marcha lenta ou a 2.500 rpm.

Na avaliação do consultor Claudio Cobeio, da CobeioCar, a quantidade de carros reprovados é pequena em relação ao que já apareceu na oficina. “Por isso os motoristas estão de parabéns”, comenta. Porém, este índice é similar ao apresentado pela Controlar no fim da inspeção, quando cerca de 19% dos automóveis eram reprovados no primeiro teste.

consultor---tabela

 

 Leia também:

Evento arrecada e doa alimentos itens de higiene
Pit Stop dos Consultores Farol Alto – Motociclistas também devem ser trabalhados

 

Ford EcoSport 2.0 2013 – Podia ser melhor

Reestilizado em 2012, o Ford EcoSport virou um carro global da marca norte-americana e, tal como no primeiro lançamento, uma febre de consumo.

Principal reclamação é em relação a barulhos na tampa do porta-malas e no câmbio Powershift
Principal reclamação é em relação a barulhos na tampa do porta-malas e no câmbio Powershift

O sucesso se resume a um design interessante e agradável (mas claramente inspirado em modelos orientais como Hyundai e Honda), bom nível de potência de motor e preço (custa caro, mas como estamos no Brasil…).

A versão avaliada é uma intermediária, SE, com motor 2.0 l, câmbio Powershift (automatizado de dupla embreagem), de seis velocidades. A adoção deste câmbio em um SUV compacto é uma novidade até então bem-vinda, pois eleva o nível dos produtos da categoria.

Bobinas costuma apresentar falhas; custam aproximadamente R$ 400, cada
Bobinas costuma apresentar falhas; custam aproximadamente R$ 400, cada

Estava na Mecânica De Castro, do consultor Marcos de Castro, para revisão geral. Com 22.900 Km, indicava problema de transmissão. “O sistema informava sobrecarga na transmissão”, comenta De Castro. “A solução foi simples, bastou efetuar o reset da memória de avarias com ajuda de um scanner”, diz.

De Castro explica que este tipo de aviso aparece no painel para alertar o motorista de que a forma de condução do veículo está provocando superaquecimento do sistema. “Pode ocorrer quando o motorista queima embreagem em subidas”, exemplifica. “Por isso não recomendamos ficar segurando o carro na subida pelo acelerador”.

Bateria do carro avaliado começava a apresentar vazamento
Bateria do carro avaliado começava a apresentar vazamento

Em rápida pesquisa pela internet, descobre-se que existem diversos casos de problemas eletrônicos no câmbio Powershift, como travamento na posição P e trancos na mudança de marcha. Assim, é preciso ficar atento ao adquirir o modelo de segunda mão para este defeito, pois pode representar elevado custo de reparo.

Na oficina

Tampa de acesso ao tanque de combustível estava danificado
Tampa de acesso ao tanque de combustível estava danificado

De uma forma geral, o novo EcoSport agrada os consultores do Jornal Farol Alto, porém muitos citaram problemas de acabamento interno, com níveis de ruídos elevados principalmente na tampa traseira.

Já o consultor Luis Carlos Bailone, da Luizinho Reparações Automotivas comenta que já teve casos com problemas elétricos. “Já precisei trocar bobina e também percebi um desalinhamento muito grande na porta traseira, em relação à carroceria”, diz.

consultor-tabela

Fiat Doblò 2005 – Pouco a declarar

O Fiat Doblô é um desses carros que só quem tem gosta, pois nunca foi muito bonito, mas é bem utilitário. Com espaço de sobra para cinco passageiros e respectivas bagagens, caiu no gosto dos taxistas, pois além de espaçoso é fácil e relativamente barato de manutenção.

O modelo avaliado precisava de revisão geral e troca da boia de combustível
O modelo avaliado precisava de revisão geral e troca da boia de combustível

A unidade avaliada é um Adventure 1.8l flex 2005, que estava na Stilo Motores para revisão preventiva e troca da bóia de combustível. Com 143.700 Km, o veículo nunca apresentou problemas graves, segundo o proprietário da Stilo Motores, Francisco Carlos de Oliveira, que há anos cuida da manutenção do veículo.

Na oficina

Trilhos e pinos de contato elétrico das portas de correr têm defeito constante
Trilhos e pinos de contato elétrico das portas de correr têm defeito constante

O Fiat Doblò é um carro bastante elogiado pelos reparadores. “Tenho vários clientes que tem esse carro, e o de menor quilometragem que vem aqui na minha oficina tem 350.000 Km”, afirma Claudio Cobeio, da CobeioCar.

Porém, nem tudo são flores. Segundo Marcos de Castro, da Mecânica De Castro, o modelo costuma apresentar ruídos nas portas traseira e lateral. “Além disso, outro lado ruim é encontrar peças de acabamento”, diz.

O corpo de borboleta tinha problema crônico nos primeiros modelos
O corpo de borboleta tinha problema crônico nos primeiros modelos

Sérgio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, comenta que o Doblò tem ainda defeitos recorrentes nos pinos de contato elétrico das portas de correr. “Os pinos aquecem e travam abertos, sinalizando portas abertas no painel de instrumentos com apito sonoro e luz indicativa, mesmo com as portas fechadas”, diz.

Outro item bastante criticado pelos consultores automotivos do Jornal Farol Alto foi o sistema de suspensão. “Batentes do eixo traseiro devem ser substituídos com frequencia”, comenta Luis Carlos Bailone, da Luizinho Reparações Automotivas. “O carro tem defeito crônico na parte de suspensão (bandeja e pivô)”, afirma Julio de Souza, da Souza Car.

A troca das lâmpadas traseiras é complicada e demanda 1 hora de serviço
A troca das lâmpadas traseiras é complicada e demanda 1 hora de serviço

Já o consultor Eduardo Topedo, da Ingelauto, comenta sobre problemas crônicos de aceleração. “O corpo de borboleta eletrônico apresentava muito defeito, tanto que mudaram a marca”, diz.

Apesar de tudo, o Doblò é querido entre os reparadores, exceto na hora de trocar as lâmpadas traseiras. “É muito trabalhoso, demoro meia hora em cada lado”, diz Torigoe.

consultor-tabela

 

O preço da elegância

Comprar um zero Km mais simples ou um usado mais sofisticado? A tentação sobre o usado é grande, ainda mais quando se trata de um carro premium como uma Mercedes-Benz. O modelo da foto ao lado é uma C-200 Kompressor Avantagarde 1.8 16V Automática, ano/modelo 2006, que segundo tabela Fipe custa em média R$ 55.625.

O veículo avaliado estava na oficina por causa de problemas na bomba de combustível
O veículo avaliado estava na oficina por causa de problemas na bomba de combustível

Pelo mesmo valor é possível comprar sedans compactos zero Km como Chevrolet Sonic, Fiat Linea, Ford New Fiesta, Honda City, Hyundai HB20S e Volkswagen Polo, ou se aventurar em um SUV compacto chinês Chery Novo Tiggo ou Lifan X 60.

Porém, nenhum deles entrega o mesmo status da marca alemã da estrela de três pontas, ainda mais com a ‘mira’ sobre o capô. Tentação irresistível. Ou quase. Basta conferir a tabela no canto esquerdo da página com os valores de custo de peças de reposição mais frequentes nas manutenções até 80.000 Km.Até para trocar óleo e filtros, itens de substituição a cada 10.000 Km ou 12 meses, o custo é elevado (entre R$ 500 e R$ 1.700, só de peças). “É o tipo de carro que enche os olhos de muitos, mas é para poucos”, afirma o consultor Francisco Carlos de Oliveira, da Stilo Motores.

Além da falta de pressão, módulo de nível  também estava com problema
Além da falta de pressão, módulo de nível também estava com problema

Na oficina
O modelo da reportagem estava na Ingelauto, do consultor automotivo Eduardo Topedo, parada para revisão geral e diagnóstico de defeito intermitente. “Quando o motor aquecia e entrava em temperatura ideal de trabalho, desligava e não pegava mais”, comentou Topedo.

Apesar da idade, o design ainda é atraente e dá status para quem dirige
Apesar da idade, o design ainda é atraente e dá status para quem dirige

O defeito estava na bomba de combustível. “Além disso, tinha falha de ignição fruto de não adaptação da roda fônica”, comenta o reparador. “Provavelmente alguém mexeu no carro e não tinha o equipamento certo para reprogramar o veículo”, diz.

O motor 1.8 litro rende 143 cv e 220 Nm de torque máximo
O motor 1.8 litro rende 143 cv e 220 Nm de torque máximo

“Nesse tipo de carro é comum pegar defeito provocado por curiosos”, diz o consultor Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe. Porém, para os consultores, quando bem cuidados, são carros muito bons. “Sempre recomendo para meus clientes, mas devem ficar atentos à manutenção. Um cliente meu teve uma que comprou usada, e rodou mais de 100.000 Km sem problemas”, afirma o consultor Claudio Cobeio, da CobeioCar.

consultor-tabela

Adeus, Kombi?

A velha senhora se despediu da linha
de montagem mas das oficinas, não;
afinal, foram vendidas mais de 1,1 milhão

O Brasil foi o último país do mundo a produzir a Kombi, projeto que nasceu na Alemanha em 1950 e chegou à linha de montagem em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, no final da década de 50. Foram 56 anos de produção, com vendas de mais de 1,1 milhão de unidades, e produção na casa de 1,5 milhão. Com estes números, será mesmo que é adeus, Kombi?

Alguns defeitos crônicos nasceram e permaneceram ao longo dos 63 anos de produção
Alguns defeitos crônicos nasceram e permaneceram ao longo dos 63 anos de produção

Com certeza a resposta é não. Afinal, a Kombi era a van mais vendida no Brasil, com média de 20 mil unidades por mês. O último modelo, lançado em 2006, contava com motor refrigerado a água, 1.4 litro, flex, de 80 cv a 4.800 rpm e torque máximo de 12,7 kgfm a 3.500 rpm. É justamente esta versão que avaliaremos nesta reportagem.

Fabricada em 2013, e com 28 mil Km rodados, a Kombi desta reportagem sofreu colisão frontal o que resultou em danos no eixo dianteiro, sendo necessário alinhamento técnico. Como o serviço era inevitável, aproveitou para fazer revisão mecânica com troca de filtros e óleo.

Na oficina

Por ter circuito de arrefecimento muito longo, bomba d’água tem aletas maiores mas quebram com frequência
Por ter circuito de arrefecimento muito longo, bomba d’água tem aletas maiores mas quebram com frequência

Os consultores do Jornal Farol Alto são unânimes em relação a dois aspectos da Kombi: é um carro de diversos defeitos crônicos que não foram resolvidos com o tempo, mas de fácil manutenção.

Um deles é a folga na caixa de direção. “Já troquei várias, de carros com menos de 40 mil Km”, comenta Marcos de Castro, da Mecânica De Castro. “É simples, e uma caixa nova custa relativamente barato”, completa.

A bobina de ignição é outro item que apresenta defeito com frequência, pois queimam facilmente
A bobina de ignição é outro item que apresenta defeito com frequência, pois queimam facilmente

Outro defeito clássico é a quebra de coroa e pinhão do câmbio. “Se o motorista se descuidar e uma das rodas traseiras sair do chão ao passar em uma valeta ou qualquer outro desnível, as chances de quebrar a cora e pinhão são grandes”, afirma o consultor Francisco Carlos de Oliveira, da Stilo Motores.

Sempre que fizer manutenção no sistema de arrefecimento é importante ‘sangrar’ também pela frente, no radiador
Sempre que fizer manutenção no sistema de arrefecimento é importante ‘sangrar’ também pela frente, no radiador

Já as Kombi com sistema de arrefecimento a água também apresentam problemas peculiares. Um dos principais é a bamba d’água, que segundo os consultores tem vida útil na casa dos 45 mil Km. “O problema é nas palhetas do rotor, que é de plástico e começa a girar em falso”, explica Júlio de Souza, da Souza Car. “E não adianta trocar pela do Gol, que apesar de encaixar, não serve pois não consegue bombear a água para o sistema”, diz.

consultor-5tabela

Aprovados com restrições

Na lista dos hatchback médios, Fiat Stilo e Peugeot 307 foram grandes concorrentes durante o início do século. Bem equipados, eram comercializados com ar-condicionado e direção com assistência hidráulica ou elétrica de série, e em alguns casos, air bags e freios ABS. Mas, o que realmente chamava atenção do consumidor era o design agressivo e jovial, que mesmo depois de anos continua sendo bastante agradável.

Para consultores automotivos do Jornal Farol Alto, o maior problema do Stilo é a caixa de direção, que se quebrar custa caro para consertar; já o 307 tem eletrônica complicada e suspensão frágil
Para consultores automotivos do Jornal Farol Alto, o maior problema do Stilo é a caixa de direção, que se quebrar custa caro para consertar; já o 307 tem eletrônica complicada e suspensão frágil

O Peugeot 307 chegou primeiro ao mercado, em 2001, com duas opções de motores: 1.6l, de 110 cv, e 2.0l, de 138 cv. Em 2007, a versão 1.6l ganhou motor flex, e a potência subiu para 113 cv quando abastecido com etanol. Até então, era o 1.6l mais potente do mercado.Com preço médio de R$ 20.120, segundo tabela Fipe (cotado em 15 de junho de 2014), escolhemos o modelo 2004 a gasolina para avaliar nesta reportagem.

Com 110 cv de potência, o motor do 307 era o 1.6l 16V mais potente da época
Com 110 cv de potência, o motor do 307 era o 1.6l 16V mais potente da época

Já o Fiat Stilo estreou no mercado em 2003, na época com três opções de motorização gasolina: 1.8l 8V, de 103 cv, 1.8l 16V, de 122 cv, e 2.4l, de 167 cv. Em 2006, o motor 1.8 8V virou flex e as potências aumentaram para 114 cv no etanol, e 112 cv na gasolina. Porém, para este comparativo, escolhemos a versão 1.8l 16V de 122 cv, ano 2004, que tem preço médio R$ 20.366, segundo a tabela Fipe (cotado em 15 de junho de 2014).

Motor gasolina 1.8 16V do Fiat rende 122 cv
Motor gasolina 1.8 16V do Fiat rende 122 cv

Na oficina
De uma forma geral, o Peugeot apresenta menor índice de defeitos crônicos do que o Fiat. Mas, então por que a nota dele é menor? Entre os consultores automotivos do Jornal Farol Alto, o Fiat Stilo é o mais recomendado para o consumidor e, na média obteve nota 7,9, ante 6,75 do Peugeot 307.

O Stilo leva 380 l no porta-malas; o 307 é maior, com 420 l
O Stilo leva 380 l no porta-malas; o 307 é maior, com 420 l

Para a maioria dos consultores, o maior problema do Peugeot é a complexidade de reparação do veículo, que conta com sistemas eletrônicos mais sofisticados, o que exige maior conhecimento. “Isso torna a manutenção do carro mais cara para o consumidor”, comenta o consultor Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, na zona Leste de São Paulo.

Outro item que interfere no custo de manutenção é o preço das peças no mercado de reposição, assim como a sua disponibilidade. “É uma marca que temos certa dificuldade em encontrar peças, mesmo nas concessionárias”, afirma Eduardo Topedo, da Ingelauto, também da zona Leste de São Paulo.

O comparativo do preço das peças de reposição não deixa dúvidas, apesar de a cotação da concessionária Fiat ter revelado custos exorbitantes para o modelo, com orçamento de R$ 8.634,13, três vezes superior ao orçamento da loja de peças independente, com R$ 2.714,75.

Já o Peugeot, o preço das peças foi bastante equilibrado entre concessionária (R$ 3.747) e loja independente (R$ 3.293,47), com diferença de apenas R$ 500, sendo que algumas peças compensam comprar em concessionária, como amortecedores e velas de ignição.

Defeitos
O Fiat Stilo tem ampla cobertura de peças de reposição e disponibilidade de informações técnicas que facilitam a manutenção, porém um índice maior de problemas crônicos. “O ponto fraco é a direção elétrica que costuma queimar”, comenta Claudio Cobeio, da CobeioCar, na zona Sul de São Paulo. “E quando isso acontece, a conta fica alta, pois uma nova custa R$ 6.000, só a peça”, afirma Marcos de Castro, da Mecânica De Castro, na zona Norte.

Outro item de reclamação constante no Fiat é a suspensão, principalmente as bandejas e as bieletas que costumam dar bastante problema. “O sistema de arrefecimento também é meio problemático ou ele tem vazamento de água pelas mangueiras ou pela bomba d’água, ou a válvula termostática trava fechada e o carro aquece”, comenta Julio de Souza, da SouzaCar, na zona Leste. “Porém, este é um defeito simples de ser resolvido”, completa.

Valores de referência encontrados na região Leste da cidade de São Paulo. Podem variar de acordo com marca e localidade
Valores de referência encontrados na região Leste da cidade de São Paulo. Podem variar de acordo com marca e localidade

Populares de 2ª mão

Quando zero km, os modelos populares com motor 1.0 litro são fantásticos, ainda mais porque atendem a uma classe que geralmente está iniciando a vida sobre rodas próprias. Mas, e depois?

O Ford Fiesta Rocam 2011 tem preço sugerido pela tabela Fipe de R$ 27.970, enquanto o Fiat Uno Vivace R$ 22.964. .Por ter mais tempo de ‘casa’, as peças de reposição do Ford são mais baratas
O Ford Fiesta Rocam 2011 tem preço sugerido pela tabela Fipe de R$ 27.970, enquanto o Fiat Uno Vivace R$ 22.964. .Por ter mais tempo de ‘casa’, as peças de reposição do Ford são mais baratas

Os consultores automotivos do Jornal Farol Alto avaliaram dois dos principais modelos de compactos populares, o Fiat Uno, renovado em 2010, e o veterano Ford Fiesta Rocam (modelo antigo), ambos com motor 1.0, e ano/modelo 2011.

Com três anos de uso, a média de quilometragem rodada é em torno de 40.000 km, e muitos já não frequentam mais as concessionárias, pelo preço elevado cobrado nas revisões.

O Fiat tem design mais moderno
O Fiat tem design mais moderno

O Fiat Uno Vivace 1.0 EVO Fire Flex 5 portas 2011 custa na tabela Fipe R$ 22.964. Um zero Km, segundo o site da Fiat, sai a partir de R$ 27.970. A vantagem do zero Km é já vir com air bags e freios ABS de série, porém, por este preço, não tem nem direção hidráulica, enquanto o usado, é capaz de encontrar inclusive com ar-condicionado.

Já o Ford Fiesta Rocam 2011 tem preço sugerido na tabela Fipe de R$ 22.510, enquanto um zero Km é cotado pela Ford por R$ 31.740. Ao contrário do Uno, o Fiesta zero Km já vem com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros, faróis de neblina e computador de bordo, além dos itens de série obrigatórios (air bag e ABS).

Na oficina

Já o 1.0 Rocam do Ford rende 73 cv de potência com etanol e 69 cv com gasolina
Já o 1.0 Rocam do Ford rende 73 cv de potência com etanol e 69 cv com gasolina

Ambos modelos são bem conhecidos dos consultores do Jornal Farol Alto. O Fiesta pelo tempo de casa, enquanto o Uno, por substituir o Mille em diversas empresas como carro para trabalho.

Começando pelo mais velho, o Ford Fiesta Rocam apresenta uma série de defeitos crônicos nos sistemas de arrefecimento e ignição que foram destacados de forma unânime pelos consultores. “A bobina de ignição queima com facilidade”, afirma o consultor Eduardo Topedo, da Ingelauto. “Velas e cabos de velas também costumam apresentar defeitos constantes”, acrescenta Sergio Torigoe, do Centro de Diagnósticos Torigoe.

“O problema do sistema de ignição é porque a bobina aquece muito, devido à localização, atrás do cabeçote”, comenta o consultor Marcos de Castro, da Mecânica De Castro.

Já no sistema de arrefecimento e refrigeração, o consultor Claudio Cobeio, da CobeioCar, comenta que o sistema é frágil. “Os principais componentes – bomba d’água, válvula termostática e mangueiras – costumam apresentar problemas”, diz.

O consultor Julio de Souza, da Souza Car, complementa: “E o reservatório d’água com o tempo trinca o plástico e causa vazamento”, diz.

Além disso, o consultor Francisco Carlos, da Stilo Motores, comenta que a direção do Fiesta, quando não tem assistência hidráulica, é muito pesada. “Tenho clientes que reclamam muito disso, principalmente as mulheres”, diz.

Outros defeitos citados pelos consultores foram quebra prematura do esticador de plástico da correia de acessórios, elevado consumo, barulho excessivo na parte traseira, e ruído na corrente de comando, após 30.000 km.

Por outro lado, os consultores elogiam algumas características do Fiesta. Para o consultor Francisco Carlos, da Stilo Motores, a principal qualidade é o baixo custo de manutenção. No comparativo de preços das peças de reposição, o Fiesta mostrou ser cerca de 30% mais barato do que o Uno, quando a compra é feita na concessionária e, nas lojas de peças a diferença é maior ainda, de 50% (veja tabela ao lado).

Uno

Motor 1.0 do Fiat rende até 75 cv de potência quando abastecido com etanol (73 cv com gasolina)
Motor 1.0 do Fiat rende até 75 cv de potência quando abastecido com etanol (73 cv com gasolina)

Lançado em 2010, o Fiat Uno tem alguns poucos defeitos crônicos, a maioria deles relacionados à concepção do veículo: um carro popular, de baixa cilindrada, baixo valor agregado, pouca tecnologia embarcada e uso excessivo de plásticos duros. O resultado não é surpresa: excesso de barulhos e ruídos. “Principalmente no painel”, comenta o consultor Marcos de Castro, da Mecânica De Castro.

Porém, o campeão de reclamações foi o câmbio. “Todos que entraram na minha oficina apresentavam problemas de ruído no rolamento do câmbio”, afrima Eduardo Topedo, da Ingelauto.

Além disso, o consultor Sérgio Torigoe, do Centro de Diangósticos Torigoe, comenta que é preciso ficar atento quando for trocar a correia dentada. “Já tive muitos casos de carros com falha de sincronismo e quando fui ver, haviam trocado a correia dentada mas não fizeram o ajuste correto”, comenta.

Assim como o Fiesta, o Uno também tem qualidades. Para Claudio Cobeio, a principal é a marca. “Os Fiat melhoraram muito e hoje em dia são bem fáceis de fazer manutenção, ao contrário de antes”, afirma. Outro ponto positivo ressaltado pelos consultores sobre a marca italiana é a política de abastecer o mercado com informações técnicas sobre os veículos. “Todo carro que a montadora disponibiliza informação técnica e um bom canal de venda de peças é sempre vantajoso para o consumidor”, afirma Julio de Souza, da Souza Car.

*Valores de referência encontrados na região Leste da cidade de São Paulo. Podem variar de acordo com marca e localidade
*Valores de referência encontrados na região Leste da cidade de São Paulo. Podem variar de acordo com marca e localidade