Arquivo da categoria: Lançamentos

Salão do Automóvel – Esportivos, superesportivos e executivos

E na lista dos esportivos premium, chegam também como novidades Jaguar XE, Mercedes-Benz S 63 AMG Coupé, Porsche 911 Targa 4S e Subaru WRX STI. Já entre os esportivos, destaque para Fiat 500 Abarth e Hyundai Veloster Turbo.

Os modelos executivos também estão presentes com Citroën DS6, Ford Fusion 2015 e Kia Carnival. E, nos híbridos, Audi A3 e-tron e Mitsubishi Outlander PHEV já são presença garantida no Brasil em 2015.

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Salão do Automóvel – Populares e utilitários

 

Salão do Automóvel – Populares e utilitários

Não foram somente os SUVs que tiveram vez. Confira as novidades entre os modelos populares e os utilitário, com destaque para Geely EC7 RV, Nissan New Versa e Volkswagen Cross up!, Chery Tiggo 5, Land Rover Discovery Sport, e Toyota Hilux Limited Edition.

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Salão do Automóvel – A moda dos SUVs compactos

Salão do Automóvel – A moda dos SUVs compactos

Dizer que não houve nenhum lançamento no Salão do Automóvel deste ano é mentira. Mas a verdade é que os de maior impacto não eram inéditos, uma vez que já foram notícia durante o ano inteiro, inclusive com reportagens de testes em pista. Porém esta é uma oportunidade para o consumidor conferir de perto o que estará em breve nas concessionárias.

O Jeep Renegade foi uma das sensações e pode atrapalhar muito as vendas do EcoSport
O Jeep Renegade foi uma das sensações e pode atrapalhar muito as vendas do EcoSport

Os destaques são os SUVs compactos, e a lista é grande: BMW X4, Honda HR-V, Jeep Renegade, Lexus NX 200t, Lifan X50, Peugeot 2008 e Suzuki S-Cross.

Já entre os modelos populares, destaque para Chevrolet Spin Activ, Geely EC7 RV, Nissan New Versa e Volkswagen Cross up!.

Os esportivos premium também chegam com novidades, como Jaguar XE, Mercedes-Benz S 63 AMG Coupé, Porsche 911 Targa 4S e Subaru WRX STI, e na lista dos esportivos, destaque para Fiat 500 Abarth e Hyundai Veloster Turbo.

Entre os utilitários chamaram atenção o Chery Tiggo 5, Land Rover Discovery Sport, Renault Duster Orion e Toyota Hilux Limited Edition.

Os modelos executivos também estão presentes com Citroën DS6, Ford Fusion 2015 e Kia Carnival. E, nos híbridos, Audi A3 e-tron e Mitsubishi Outlander PHEV já são presença garantida no Brasil em 2015.

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Salão do Automóvel – Apenas para babar e sonhar

Diferentemente das edições anteriores, em que foram apresentados diversos lançamentos para o mercado brasileiro, o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo deste ano contou somente algumas poucas novidades que cabem efetivamente no bolso do consumidor.

O Toyota FT-1 foi concebido há dois anos pelo estúdio de estilo da marca nos EUA para o jogo Gran Turismo, do Play Station (Sony). Apareceu pela primeira vez em janeiro deste ano, em Detroit
O Toyota FT-1 foi concebido há dois anos pelo estúdio de estilo da marca nos EUA para o jogo Gran Turismo, do Play Station (Sony). Apareceu pela primeira vez em janeiro deste ano, em Detroit

Diante do cenário pobre de lançamentos inéditos, os superesportivos os carros conceitos brilharam mais uma vez, tendo como principais estrelas o Toyota FT-1, seguido do Porsche 918 Sypder Hybrid, Mercedes-Benz AMG GT S, BMW i8, Jaguar F-Type, Honda NSX Concept, Nissan GT-R, Chevrolet Corvette Stingray, Ford Mustang, entre outros.

Destes, apenas Porsche, Mercedes e Jaguar têm chances reais de serem comercializados no Brasil, porém em volumes limitados a algumas poucas dezenas e a preços milionários.

Porém, mesmo com estes modelos, o público deve sentir a ausência de marcas que já deram o ar da graça em um passado não muito distante, como Bentley, Ferrari, Maserati, Rolls Royce, Lamborghini, Bugatti, Koenigsegg, Pagani, Aston Martin, entre outras.

Confira as poucas novidades do salão que mesmo sem o brilho de edições passadas continua sendo a principal feira automotiva da América Latina.

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Fiat Novo Uno 2015 – Start&Stop popular

Ousada, inovadora ou simplesmente marketing? Pode ser os três ao mesmo tempo, pois há poucas explicações realmente justificáveis para a adoção da tecnologia Start&Stop em uma única versão do Novo Uno 2015, da Fiat, ainda mais sem a opção de câmbio Dualogic, que está presente nas demais versões com motor 1.4l. Isso mesmo, a versão Evolution, única a receber a tecnologia que desliga e liga o carro automaticamente nas paradas de semáforo e congestionamento só é encontrada no modelo com câmbio manual.

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Independente disso, o consumidor vai viver com as duas gerações do Uno, pois a versão Vivace 1.0 com 2 e 4 portas continua sendo fabricada e vendida. Por conta disso, a modelo recém-lançado agora é chamado de Novo Uno 2015 e vem em quatro versões: Attractve 1.0, Way 1.0 e 1.4 (manual e Dualogic), Evolution 1.4, e Sporting 1.4 (manual e Dualogic). Os preços vão de R$ 30.990 a R$ 39.630, mas nenhum vem com ar-condicionado de série, um acréscimo de até R$ 3.990 dependendo da versão. A Evolution, foco dessa matéria, sai por R$ 34.990, sem ar. O kit com ar, faróis de neblina e para-brisas degrade acresce mai R$ 3.200 ao valor.

Vida a bordo
O teste do Start&Stop ocorreu nas movimentadas avenidas de Buenos Aires, Argentina. O objetivo era descobrir como estava a calibração do equipamento, uma vez que em alguns veículos é ruidoso e grotesco. Porém, a Bosch caprichou e o desligamento e partida do motor é suave.

Funciona assim: ao parar no trânsito e engatar ponto morto, com o pé no freio o motor desliga. Ao acionar a embreagem, religa. Fácil e simples. A Fiat fala em economia de combustível na ordem de 20%.

Com o ar-condicionado ligado, o sistema dá partida no carro automaticamente após 60 segundos. Se o motorista quiser, pode desativar o Start&Stop por meio de um botão no console.

Chama atenção também o novo painel, fornecido pela Magneti Marelli, com um display em LCD no centro do velocímetro. Um tanto o quanto estranho, mas funcional. Trabalha como um computador de bordo e pode ser configurável.

 

Ficha técnica
Fiat Novo Uno 2015 1.0 Fiat Novo Uno 2015 1.4
Motor: transversal, dianteiro, 4 cilindros em linha
Cilindrada: 999 cm³ 1.368 cm³
Potência: 75/73 cv a 6.250 rpm (etanol/gasolina) 88/85 cv a 5.750 rpm (etanol/gasolina)
Torque: 9,9/9,5 kgfm a 3.850 rpm 12,5/12,4 Kgfm a 3.500 rpm
Câmbio: manual – 5 velocidades
Direção: hidráulica
Tração: dianteira
Pneus: 165/70 R13 – 175/65 R14 (Way) Evolution-175/65 R14, Way-175/70 R14, Sporting-185/60 R15
Freios: dianteira a disco sólido 240mm (Attractive)/257mm (Way) e tambor na traseira 185mm (Attractive)/203mm (Way), com ABS dianteira a disco sólido257mm, e tambor na traseira 203mm (Evolution e Way), 251mm (Sporting)com ABS
Dimensões: comprimento, 3.811mm; largura, 1.636mm (Attractive)/1.656mm (Way); altura 1.480mm (Attractive)/1.548mm (Way): entre-eixos, 2.376mm comprimento, 3.811mm; largura: Evolution-1.636mm, Way-1.656mm,Sporting-1.673mm; altura: Evolution-1.480mm, Way-1.555mm, Sporting-1.487mm; entre-eixos: 2.376mm
Peso: 955kg (Attractive)/980kg (Way) Evolution-990kg, Way-1.004kg, Sporting-1.017kg
Volumes: tanque de combustível: 48 l; porta-malas: 280l
Desempenho: aceleração de 0 a 100 km/h: Attractive-13,8s/14,7s (e/g), Way-15,8/16,8 (e/g); velocidade máxima: Attractive-153km/h/151km/h (e/g), Way-151km/h/149km/h aceleração de 0 a 100 km/h: Evolution-10,8s/11,1s (e/g), Way e Sporting-10,8/11,3 (e/g); velocidade máxima: Evolution e Sporting-172km/h/170km/h (e/g), Way-167km/h/165km/h (e/g)

Ford Série F – Ela voltou

Na Ford, ninguém assume que foi um erro a estratégia adotada há três anos, quando decidiu interromper a produção dos caminhões Série F, no Brasil. Afinal, eram os veículos comerciais leves mais vendidos no País, com uma imensa legião de fãs.

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Quem gostou da notícia na época foi a concorrência, que ganhou mais espaço para trabalhar. Mas, a mamata acabou. A Ford acordou e voltou a investir no antigo sucesso de vendas, injetou 70 milhões de dólares na modernização dos modelos F350 e F4000, e quer recuperar os fãs.

De certa forma já conseguiu agitar o mercado. Um mês antes do lançamento oficial promoveu uma pré-venda, algo inédito no setor de caminhões, e neste período recebeu 800 pedidos de reservas, número que corresponde a um mês e meio de produção do novo veículo.

Novidades
A principal mudança é a adoção do motor Cummins ISF 2.8l 150 P7-2, que atende a legislação Euro 5 de emissões de gases poluentes, por meio da tecnologia SCR, que utiliza injeção de líquido agente redutor Arla32.

Juntamente do novo motor, uma nova caixa de câmbio, manual de 5 velocidades, fornecida pela Eaton. Este conjunto é o mesmo para as três versões disponíveis: F350, com PBT de 4.500 Kg (R$ 101.290), F4000 e F4000 4×4, com PBT de 6.800 Kg (R$ 117.290 e R$ 133.290, respectivamente).

Vida a bordo
No evento de lançamento foi oferecido dois tipos de teste drive, ambos nos modelos F4000. No primeiro, um circuito de 5 Km de estrada de terra, para conhecer a agilidade do veículo, e o segundo um verdadeiro off-road para conhecer a capacidade de superar obstáculos, graças à potência do motor aliado à caixa de marchas reduzida do 4×4.

Por ser um caminhão, o conforto interno é relativo. Com suspensão de feixe de molas e caçamba de carga seca, o modelo pula bastante e não há como melhorar.

A boa notícia é que sai de fábrica com ar-condicionado de série, assim como freios ABS com EBD.

Especial
O que chamou atenção no entanto foram os projetos transformados da Tropical Cabines, como a da foto no início da página, batizado de F4-Milha. Com base na F4000 4×4, a picape ganhou cabine dupla e diversos acessórios como sistema de som 5.1, teto solar, bancos em couro, geladeira e acabamentos de carro de luxo.

Segundo a Tropical, o preço da transformação é de R$ 70.000, com prazo de entrega de 60 dias.

Pena que a Ford não sinalizou a produção do modelo com câmbio automático ou automatizado. O segmento de transformação agradeceria.

F350 leva 4.500 kg de PBT
F350 leva 4.500 kg de PBT

Ficha técnica
Ford F350
Motor: diesel, diant., 4 cilind, Cummins ISF 2.8l 150 P7-2
Cilindrada: 2.776 cm³
Potência: 150 cv a 3.200 rpm
Torque: 360 Nm a 1.800~2.700 rpm
Câmbio: Eaton FSO 4505C manual – 5 velocidades
Direção: hidráulica
Tração: traseira
Pneus: LT 265/75 R16
Freios: duplo circuito hidráulico com ABS e EBD
Dimensões: comprimento, 5.730 mm; largura, 2.023 mm; altura, 1.942 mm; entre-eixos, 3.581 mm
Peso: 2.395 kg
PBT: 4.500 kg
Volumes: tanque de combustível: 105 l; arla32: 20,5 l
Desempenho:  aceleração de 0 a 100 km/h n/d; velocidade máxima n/d

 

F4000 tem duas versões
F4000 tem duas versões

Ficha técnica
Ford F4000 / F4000 4×4
Motor: diesel, diant., 4 cilind, Cummins ISF 2.8l 150 P7-2
Cilindrada: 2.776 cm³
Potência: 150 cv a 3.200 rpm
Torque: 360 Nm a 1.800~2.700 rpm
Câmbio: Eaton FSO 4505C manual – 5 velocidades
Direção: hidráulica
Tração: traseira ou 4×4 com reduzida
Pneus: 215/75 R17,5
Freios: duplo circuito hidráulico com ABS e EBD
Dimensões: comprimento, 6.318 mm; largura, 2.023 mm; altura, 2.055 mm; entre-eixos, 4.181 mm
Peso: 2.057/3.022 kg
PBT: 6.800 kg
Volumes: tanque de combustível: 135 l; arla32: 20,5 l
Desempenho: aceleração de 0 a 100 km/h n/d; velocidade máxima n/d

Citroën apresenta linha 2015 da família C3

Sem mudanças estéticas nem mecânicas muito significativas, a Citroën apresentou de uma só vez toda a linha 2015 da família C3 (Hatchback, Aircross e Picasso) que já está disponível na rede concessionária.

Novas versões Attractrion 1.5, Exlusive 1.5 e Tendance 1.6 auto
Novas versões Attractrion 1.5, Exlusive 1.5 e Tendance 1.6 auto

No hatchback compacto C3, a novidade é a disponibilidade de três novas versões – Attraction 1.5 Flex (R$ 43.990), Exclusive 1.5 Flex (R$ 48.990) e Tendance 1.6 Flex BVA (R$ 49.990) -, além das três já existentes: Origine 1.5 Flex (R$ 40.990), Tendance 1.5 Flex BVM (R$ 45.490), e Exclusive 1.6 Flex BVA (R$ 55.490).

Aircross ganhou novas cores nos acessórios e versão Tendance
Aircross ganhou novas cores nos acessórios e versão Tendance

O Aircross recebeu alterações como faróis com máscara negra e acabamento na cor grafite nas barras do teto, molduras dos faróis de milha e estribos, e sensor de estacionamento traseiro. A versão GLX agora se chama Tendance, e pode ser encontrada com câmbio manual (R$ 55.190) ou automático (R$ 59.890), e na tradicional Executive (R$ 60.190 – manual, e R$ 65.190 – automático).

O C3 Picasso ganhou nomenclatura Origine e Tendance
O C3 Picasso ganhou nomenclatura Origine e Tendance

Já o C3 Picasso conta com nova nomenclatura. A versão de entrada passa a ser denominada Origine 1.5 (R$ 46.890), a intermediária, Tendance (R$ 49.790 com motor 1.5 e câmbio manual ou R$ 54.890, com motor 1.6 ee câmbio automático), e a top de linha, Exclusive 1.6 (R$ 55.890 – manual, e R$ 59.890 – automática).

Os conjuntos mecânicos são os mesmos de antes: motor 1.5 Flex, quatro cilindros, bloco e cabeçote de alumínio, oito válvulas, que desenvolve 93 cv de potência máxima com etanol, a 5.500 rpm e torque máximo de 140 Nm quando abastecido com etanol, a 3.000 rpm.

Já o 1.6 16V Flex Start conta com 122 cv a 5.800 rpm e torque máximo de 161 Nm a 4.000 rpm, ambos com etanol. Além da tecnologia Flex Start, que elimina o reservatório de gasolina, este motor conta com comando de válvulas variável (CVVT).

A transmissão também é a mesma: manual de cinco velocidades ou a velha e já ultrapassada caixa automática de quatro velocidades, com opções de trocas manuais pela própria alavanca do câmbio ou borboletas atrás do volante.

iCheck
A maior novidade deste ano por enquanto é o lançamento do sistema iCheck, ferramenta desenvolvida com o intuito de aperfeiçoar significativamente o relacionamento entre o consumidor e o concessionário Citroën.

Após deixar o carro em qualquer concessionária da marca para revisão ou reparo, o cliente receberá um SMS e um e-mail com um número PIN, para acessar o site http://www.icheck.citroen.com.br, onde o dono do carro pode acompanhar por vídeo explicações do consultor técnico da concessionária sobre eventuais serviços extras que eventualmente tenham sido detectados na oficina.

Na mesma tela, estarão visíveis os orçamentos de cada serviço extra, que poderão ser aprovados pelo cliente em conjunto ou separadamente, ou simplesmente recusados.

Outra vantagem do iCheck é que ele permite acompanhar o status da reparação do automóvel. A ideia do iCheck é conferir maior transparência nos serviços automotivos, porém tem como objetivo ampliar a venda de serviços dos concessionários. Resta saber o quanto será útil no dia a dia, pois cada serviço adicional representa um custo elevado, ainda mais no ambiente de concessionária.

Audi A3 Sedan 1.4 – Premium de entrada

Todo teste drive de avaliação de lançamento dos modelos Audi são recheados de adrenalina e, com o menor e menos potente sedan da marca, o A3 Sedan 1.4 TFSI, confesso que até tive dúvidas sobre qual seria o resultado, ainda mais em trechos retos e longos como os da rodovia dos Bandeirantes, que liga a capital paulistana à cidades como Campinas e Piracicaba.

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Não chegamos a ir tão longe. Foram 140 km no total, ida e volta, em trajeto sem muitas surpresas: longas retas, curvas abertas e alguns declives e aclives. Bom para pisar fundo e ver até quanto o motor aguenta. E eis que surge a surpresa: chegou fácil aos 200 km/h. Surpresa pois estamos falando de um ‘motorzinho’ de 1.4 litro, que rende apenas 122 cv de potência. Muitos 2.0 l com mais de 140 cv sofrem para atingir essa velocidade. O segredo: a transmissão de dupla embreagem e sete velocidades e o design aerodinâmico.

Na parada para troca de motorista, um usuário da rodovia questiona: precisa ir tão rápido? Bom, somos pagos para avaliar as novidades, e quando se trata de um carro que tem DNA esportivo, é preciso levá-lo ao limite.

Assim, o A3 Sedan 1.4 TFSI não nega a origem. Faz bonito por onde passa, apesar de ser discreto, e quando exigido, dá no couro. Além de atingir 200 km/h, é muito bom de retomada, graças ao torque máximo de 200 Nm na faixa entre 1.400 a 4.000 rpm.

Conforto
Mas, nem tudo são flores no A3 Sedan 1.4 TFSI. Por ser um veículo de entrada, sofre de alguns males da categoria. Um deles é a isolação acústica que deixa um assobio moderado entrar no habitáculo já aos 120 km/h. Outro é a completa ausência de equipamentos de série que não deveriam ter sido deixados de fora em um veículo premium, como câmera de ré (até o sensor de estacionamento é opcional), acionamento elétrico de regulagem dos bancos e espelho retrovisor interno fotocromático.

Mas, em compensação, vem com sistema Start-Stop, que desliga e religa o motor automaticamente no trânsito, um benefício que ajuda a economizar combustível no tráfego intenso.

Para os consumidores brasileiros, a Audi oferece o A3 Sedan 1.4 TFSI em duas versões: básica, por R$ 94.800, e Attraction, por R$ 99.900. A difernça de preço entre versões é por conta do volante multifuncional com shift-paddles, e sistema de áudio com Bluetooth.

Entre os opcionais, pintura metálica ou perolizada (R$ 1.000), sistema multimídia MMI Plus com navegador (R$ 9.900), pacote conforto com teto solar panorâmico, bancos de couro sintético (R$ 10.000), controle de velocidade de cruzeiro, sensores de estacionamento traseiro (R$ 2.100).

Ficha técnica
Audi A3 Sedan 1.4 TFSI
Motor: diant., 4 cilindros, 1.4 TFSI
Cilindrada: 1.395 cm³
Potência: 122 cv a 5.000~6.000 rpm
Torque: 200 Nm a 1.400~4.000 rpm
Câmbio: S-Tronic 7 velocidades
Direção: elétrica
Tração: dianteira
Pneus: 205/55 R16
Freios: a disco ventilado na dianteira e solido na traseira, ABS com EBD e controle de tração ESP
Dimensões: comprimento, 4.456 mm; largura, 1.796 mm; altura, 1.416 mm; entre-eixos, 2.637 mm
Peso: 1.215 kg
Volumes: porta-malas 425 l; tanque de combustível: 50 l
Desempenho: aceleração de 0 a 100 km/h em 9,4 s; velocidade máxima de 212 km/h

Nissan New March – Made in Brasil

Alexandre Akashi
De Resende – RJ

O titulo deste texto poderia ser ‘Conectado até os dentes’, mas o grande destaque do novo Nissan March é a procedência carioca, apesar de a marca ter impressionado pela ousadia da função de conectividade do sistema multimídia.

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Outro destaque do compacto ‘made in Brasil’ é o design renovado, que proporcionou aumento no tamanho do veículo, principalmente no comprimento que agora conta com 3,83 m (4,7 cm a mais em relação ao modelo antigo). A largura também cresceu em 1 cm; passou para 1,68 m. Altura e entre-eixos permanecem iguais, com 1,53 m e 2,45 m, respectivamente.

As novas medidas são fruto da renovação da parte dianteira, com parachoque e paralamas mais encorpados, que deixaram o March mais robusto. O conjunto óptico dianteiro também é novo, e alinhado aos modelos maiores da marca, como Sentra e Altima.

O modelo 2015 vem com duas opções de motor, cada uma em três versões: 1.0 Confort (R$ 32.990), 1.0 S (R$ 34.490), 1.0 SV (R$ 36.990), 1.6 S (R$ 37.490), 1.6 SV (R$ 39.990) e 1.6 SL (R$ 42.990). Os motores são os mesmos do modelo anterior, assim como a transmissão manual de cinco velocidades. Por enquanto, a Nissan não pensa em equipar o compacto com câmbio automático ou automatizado, assim como a concorrência.

De série, em todos, ar-condicionado, direção com assistência elétrica, freios ABS e airbags duplos (que agora são obrigatórios por lei), volante com regulagem de altura e computador de bordo.

A topo de linha se destaca pelo pacote de conectividade inicialmente citado, que conta com sistema multimídia com tela de 5,8 polegadas sensível ao toque que permite sincronismo bluetooth com o celular que, se for um smartphone (Android ou iOS), possibilita utilizar aplicativos como Facebook e Google Search. Para tanto, basta baixar o aplicativo, cadastrar o chassis do veículo e começar a navegar. A vantagem de utilizar o multimídia do carro é a possibilidade de interação com o GPS, que com um único comando calcula automaticamente a rota do local selecionado, como por exemplo o check-in de um amigo.

Ao volante
Como os conjuntos mecânicos são os mesmos do modelo anterior, a dirigibilidade do March não mudou, exceto na versão topo de linha, que vem com rodas aro 16” e, por conta disso, amortecedores com curso maior (8 mm no da frente e 9 mm na traseira), para manter o nível de conforto.

Essa alteração prejudicou um pouco a dirigibilidade, porém imperceptível para a maioria dos motoristas. Somente os mais exigentes devem notar isso e em situações extremas. Para o dia a dia, a decisão se mostrou acertada.

Ficha técnica
Nissan New March 1.0l
Motor: dianteiro, transversal, 1.0 litro, 4 cilindros, 16 válvulas, flex
Cilindrada: 998 cm³
Potência: 74 a 5.850 rpm (e/g)
Torque: 10kgfm a 4.350 rpm (e/g)
Câmbio: manual – 5marchas
Direção: elétrica
Tração: dianteira
Pneus: 165/70 R14 (Confort e S); 185/60 R15 (SV)
Freios: disco ventilado na dianteira (260 mm) e tambor na traseira (203 mm), ABS com EBD e BAS
Dimensões: comprimento, 3.827 mm; largura, 1.675 mm; altura, 1.528 mm; entre-eixos, 2.450 mm
Peso: 956 kg/970 kg (SV)
Volumes: porta-malas 265 l; Tanque de combustível: 41 l
Desempenho: 0 a 100 km/h 13,79/14,48 s (e/g); vel. máxima: 167 km/h

Ficha técnica
Nissan New March 1.6l
Motor: dianteiro, transversal, 1.6 litro, 4 cilindros, 16 válvulas, flex
Cilindrada: 1.598 cm³
Potência: 111 a 5.600 rpm (e/g)
Torque: 15,1 kgfm a 4.000 rpm (e/g)
Câmbio: manual – 5marchas
Direção: elétrica
Tração: dianteira
Pneus: 165/70 R14 (Confort); 185/60 R15 (S); 185/55 R16 (SL)
Freios: disco ventilado na dianteira (260 mm) e tambor na traseira (203 mm), ABS com EBD e BAS
Dimensões: comprimento, 3.827 mm; largura, 1.675 mm; altura, 1.528 mm; entre-eixos, 2.450 mm
Peso: 964/979/982 kg (S/SV/SL)
Volumes: porta-malas 265 l; Tanque de combustível: 41 l
Desempenho: 0 a 100 km/h 9,49/9,88 s (e/g); vel. máxima: 191 km/h

Ford 3 cilindros – Moderno, mas nem tanto

Em breve, a Ford lançará comercialmente a nova família Ka, composta pelo hatchback de 5 portas e sedan. A estratégia tem sido apresentar o modelo em etapas: primeiro foi o hatch, em outubro do ano passado, depois, em janeiro, o sedan, e agora um dos motores: o 1.0 litro flex de três-cilindros com duplo comando de válvulas variáveis (admissão e exaustão) que rende 85/80 cv de potência (etanol/gasolina) a 6.500 rpm e torque máximo de 105/100 Nm a 4.500 rpm (e/g).

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Trata-se de uma variação do 1.0 EcoBoost, comercializado na Europa desde 2012 com sistema de injeção direta e turbocompressor. Por lá, o motor desenvolve potência máxima de 99 cv até 125 cv, e é aplicado em modelos como Fiesta, Focus, EcoSport e Modeo (equivalente ao Fusion, no Brasil).

O motor brasileiro é, portanto, o irmão empobrecido, pois tem injeção indireta e não há previsão de uma versão com turbo. O motivo disso é simples: custo. Injeção direta e turbo custam muito mais do que o sistema tradicional. E ainda assim os engenheiros da marca insistem em chamar o motor de ‘estado da arte’. Bom, comparando com os 1.0 de quatro-cilindros existentes no mercado, pode até ser.

Mas, apesar de não ser tão perfeito quanto poderia, o novo motor 1.0 3C Duplo Comando Flex tem alguns pontos fortes que merecem destaque. O primeiro é a tecnologia TiVCT que varia o comando de admissão e exaustão de modo independente. Outro ponto positivo é o sistema de partida a frio sem reservatório auxiliar de gasolina, fornecido pela Bosch, que também fornece o sistema de injeção.

O cabeçote é de alumínio, enquanto o bloco é de ferro fundido, tal como o EcoBoost. Segundo a Ford, esta estratégia foi adotada para deixar o motor com o menor tamanho possível. Estruturas de alumínio tendem a ser maiores para suportar o mesmo esforço físico, e isso é crítico neste motor, pois conta com taxa de compressão de 12:1.

As velas estão posicionadas no topo dos pistões, centralizadas, alimentadas por bobinas individuais, sem cabos. A correia de transmissão é imersa em óleo e segundo a Ford, duram 240 mil km. O cárter tem capacidade para 3,5 litros de óleo, sintético, 5W20. já o sistema de arrefecimento é de duplo estágio.

O peso total do 1.0 3C Duplo Comando Flex é de 85 kg, segundo a Ford. Em relação ao atual quatro-cilindros Rocam, é cerca de 20 kg mais leve, resultado direto do número menor de componentes, além da integração do coletor de exaustão ao cabeçote, uma nova tendência nos motores modernos.

Para reduzir vibrações, algo natural em motores de 3 cilindros, a Ford utiliza como estratégia “desequilibrar” intencionalmente o volante e a polia do eixo ao invés de uma solução mais tradicional que é a aplicação de contrapesos. Porém, somente depois de rodar em carro completo será possível avaliar melhor esta solução. Ao que indica, o coxim do motor será do tipo hidráulico e reforçado, para absorver ao máximo a vibração do motor.

Fato é que com este lançamento, a Ford passa a ser a quarta montadora a oferecer motor três-cilindros. As demais são Kia, no Picanto; Hyundai, no HB20; e VW no Fox e up!.

Nova fábrica
O 1.0 3C Duplo Comando Flex começa a ser produzido em massa a partir deste mês de maio, em Camaçari, na Bahia. Para tanto, a Ford investiu R$ 400 milhões no projeto do motor e na construção da planta, que tem capacidade para produzir 210 mil motores por ano e nesta primeira etapa exigiu a contratação de 300 novos colaboradores.