Arquivo da categoria: Serviços

Revisão de vela e cabo

Inspeção deve ser feita a cada 10.000 km
Inspeção deve ser feita a cada 10.000 km

Um procedimento que reduz os riscos de panes na estrada é a revisão de velas e cabos de ignição, pois quando esses componentes estiverem desgastados, o carro pode apresentar problemas de funcionamento, sendo os mais comuns falhas durante a retomada de velocidade, dificuldade na partida do veículo, aumento do consumo de combustível e das emissões de poluentes.

A fabricante NGK recomenda a remoção das velas de ignição para inspeção a cada 10.000 km. “Velas de ignição com a vida útil ultrapassada podem danificar outros componentes, como cabos, bobinas, transformador, distribuidor e, até mesmo, o catalisador”, comenta o técnico da Assistência Técnica da NGK, Hiromori Mori.

Gasolina com ferro

O ferro presente na gasolina impregina a ponta da vela e dificulta a formação de faísca
O ferro presente na gasolina impregina a ponta da vela e dificulta a formação de faísca

A fabricante de velas automotivas NGK alerta o consumidor para a presença no mercado de gasolina contaminada com ferro, que apesar de aumentar a octanagem do combustível, não é um aditivo homologado e prejudica o bom funcionamento do veículo, que pode apresentar dificuldades de partida, falhas de funcionamento em médias e altas rotações, além de aumento do nível de emissões de poluentes e aumento considerável no consumo de combustível.

A presença deste componente na gasolina foi confirmada por análise contratada pela NGK junto ao Centro Tecnológico de Controle de Qualidade, a Falcão Bauer. A NGK informa que já verificou, por meio de informações em seu SAC, efeitos do contaminante ferroso em veículos utilizados em diversos estados do País, como São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A NGK descobriu o contaminante após verificar a presença de óxido de ferro acumulado na ponta ignífera das velas, por meio de uma inspeção visual. Nesta situação, a fabricante recomenda a substituição imediata do jogo de velas de ignição e a verificação do sensor de oxigênio e do catalisador, que também podem ser afetados.

A utilização das velas de ignição como meio de diagnóstico de falhas do motor do veículo é uma prática muito efetiva e utilizada com frequência por especialistas automotivos. O resultado desta análise reforça ainda mais esta prática.

Férias de inverno

Check-up evita surpresas desagradáveis
Check-up evita surpresas desagradáveis

O mês de julho é marcado pelas férias escolares de inverno e por conta disso muitas famílias aproveitam para viajar no período. Assim, os Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto prepararam algumas dicas de check-up para serem feitas em casa, antes de pegar a estrada.

“É importante o dono do carro ter consciência do real estado do veículo antes de sair, pois assim evita surpresas”, afirma o consultor e proprietário da Stilo Motores, Francisco Carlos. “E, além disso, ao encontrar qualquer problema é importante realizar o reparo antes de viajar, para não ficar na estrada”, recomenda o consultor e proprietário da AutoElétrica Torigoe, Sérgio Torigoe.

O consultor e proprietário da Cobeio Car, Claudio Cobeio, lembra que a manutenção preventiva, feita antes do carro apresentar o defeito, é sempre mais em conta do que a corretiva.

Dicas dos Consultores

1. Verifique luzes de lanternas traseiras, ré, freios, iluminação da placa traseira, piscas, faróis baixo e alto, pois além de oferecer risco de colisões, é infração média com penalidade de multa e quatro pontos na habilitação;

2. Certifique-se da existência e prazo de validade do extintor de incêndio, assim como o bom funcionamento da buzina;

3. Limpadores de parabrisas devem ser substituídos regularmente, pois a borracha se desgasta e resseca com o tempo, o que provoca perda de efetividade no funcionamento;

4. Verifique as condições do estepe (pressão do pneu) e das ferramentas necessárias para troca de pneu, como macaco e triângulo de sinalização;

5. Cheque a pressão dos quatro pneus, de preferência com eles frios, pois o ar se expande com o aumento da temperatura, o que provoca diferença de leitura;

6. Antes de dar partida no veículo, com o motor ainda frio e em um piso plano, verifique o nível do óleo motor, que deve estar entre as marcas de mínimo e máximo na vareta. Para verificar com o motor aquecido, é preciso esperar no mínimo 10 minutos para que todo o óleo que está nas galerias desça para o cárter, para ter uma medição precisa.
Nunca, em hipótese alguma complete o nível do óleo do motor, pois a mistura de tipos diferentes de óleo pode prejudicar o funcionamento do motor. Caso o nível do óleo esteja abaixo do mínimo, procure uma oficina de confiança e faça a substituição do lubrificante, assim como do filtro de óleo;

7. Todos os pneus têm uma marca chamada TWI, que indica o nível de desgaste máximo. Quando a borracha atinge o TWI, significa que chegou a hora de trocar o pneu.
O prazo de validade da borracha é de 5 anos, assim, quando fizer a troca dos pneus verifique a data de fabricação do estepe, e se ele tiver mais de 5 anos, é recomendado a troca, mesmo que o pneu esteja novo.

8. Os freios devem ser verificados a cada 10.000 km. As pastilhas têm vida útil de aproximadamente 20.000 km, dependendo da forma como o veículo é utilizado. O fluido tem validade de 2 anos e após esse período deve ser trocado pois perde as características e perde eficiência, uma vez que serve para comprimir as pastilhas sobre o disco, que gera o atrito que freia o carro.
O sistema é hermético e com o desgaste das pastilhas. o nível baixa no reservatório. Por isso, não se deve completar o nível de fluido de freio. Se esvaziar, é porque há vazamento no sistema, o que requer manutenção imediata sob o risco de o carro ficar sem freios.

Haddad sanciona lei da nova inspeção

O prefeito de São Paulo sancionou no dia 11 de abril o projeto de lei 24/2013 que altera as regras da inspeção ambiental veicular.

Agora, passa a ser a Lei Nº 15.688, de 11 de abril de 2013, e consolida tudo que o PL 24/2013 havia previsto: veículos diesel fazem inspeção anualmente, independente do ano de fabricação, e os demais (automóveis e motocicletas) passam por inspeção somente após o terceiro licenciamento, uma vez a cada dois anos, até o nono licenciamento, e a partir de então, anualmente.

No período de até três anos de uso, o veículo é de responsabilidade da montadora, que por meio da rede concessionária deve mantê-lo sempre dentro dos limites de emissões. Segundo o Parágrafo Único do Artigo 4 da Lei 15.688: “O descumprimento das obrigações previstas no “caput” deste artigo sujeita o infrator às sanções da Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a serem impostas pela fiscalização ambiental municipal.”, ou seja, a Deus dará.

No prazo de 60 dias a partir da publicação da lei no Diário Oficial, que ocorreu em 12 de abril, a prefeitura regulamentará a lei.

Afinal, para que serve a manutenção preventiva?

Estudos indicam que previnir pode ser até 800% mais em conta
Estudos indicam que previnir pode ser até 800% mais em conta

Máquinas mecânicas precisam, de tempos em tempos, passar por revisões, para verificar se as peças que as compõem estão em ordem e funcionando adequadamente.

Isso porque normalmente as diversas peças dos mecanismos sofrem desgaste natural com o uso frequente, e podem comprometer o bom funcionamento do conjunto.

Aviões, elevadores e automóveis são exemplos de máquinas que devem passar por revisões a cada determinado período de tempo de uso.Imagine ficar preso em um elevador por falta de manutenção, ou ainda sofrer um acidente aéreo por falha mecânica em um avião. Inconcebível, não?

Para evitar esse tipo de transtorno, os condomínios dos prédios e as companhias aéreas realizam com frequência a manutenção preventiva nestes equipamentos, e substituem os componentes que são mais exigidos no funcionamento diário, mesmo antes do fim da vida útil, para evitar possíveis problemas futuros.

Com o automóvel, o procedimento deve ser idêntico. O fabricante recomenda revisões periódicas, com substituição de peças que com o tempo e o uso prolongado se desgastam. Alguns componentes podem ser verificados sem a necessidade de desmontar o carro, enquanto outros, não.

É justamente nestes, que são invisíveis para os olhos do dono do carro, que a desconfiança é maior. Porém, basta ler o manual do veículo para conhecer a recomendação do fabricante do automóvel para cada componente.

O problema ocorre quando a montadora omite essa informação ao cliente, e não especifica quais componentes devem ser revisados e recomendados a substituição a cada revisão. Neste momento, o dono do carro fica refém do concessionário, o único de detém, de certa forma, a informação oficial da montadora.

Felizmente a grande maioria das montadoras hoje oferece informações abundantes a este respeito. Basta verificar o manual de manutenção do veículo, onde tudo está especificado.

Economia
Entre os benefícios da manutenção preventiva, o principal é a economia. Pode parecer que não, mas um veículo com a manutenção em dia tem muito menos chances de sofrer uma quebra repentina e, como os sistemas hoje estão todos interligados, uma simples falha do motor pode significar a necessidade de retífica ou troca de componentes muito mais caros.

Estudo do GMA (Grupo de Manutenção Automotiva) indica que a economia pode chegar a 800%. Como exemplo, cita a troca preventiva da correia dentada, item que custa em média R$ 200, mas se adiada para além do prazo especificado pelo fabricante, pode quebrar e provocar atropelamento de válvulas, com danos permanentes ao cabeçote. Vale a pena adiar a troca?

Assim como é importante substituir a correia dentada preventivamente, vale a pena trocar os demais componentes do conjunto, como polias e tensionadores? Isso quem deve responder é o profissional que for fazer o reparo do veículo, pois pode avaliar o real estado do componente.

Na dúvida troque, pois se um rolamento da polia travar, não adianta nada a correia ser nova. Vai danificar todo o motor. Essa é, portanto, uma segurança a mais.

No caso dos veículos com bobinas individuais, uma para cada vela de ignição. Subitamente uma delas parou de funcionar direito, e a recomendação do profissional é trocar o conjunto. Custam caro, dependendo do modelo do veículo, mas existe um motivo para o qual o conjunto deve ser substituído: quando a vida útil de uma delas acaba, logo em seguida as demais sucumbirão, pois têm o mesmo prazo de validade.

Mas, então, porque utilizam bobinas individuais e não uma única, como era antigamente? A resposta é simples: as bobinas individuais são mais eficientes, e em tempos de guerra à emissões de gases e economia de combustível, vale tudo para o motor a combustão interna ser mais eficiente. Porém o custo é maior, com certeza.

Outros benefícios da manutenção preventiva são respeito ao meio ambiente, pois carro bem regulado polui menos, e à vida, pois carro revisado de acordo corre menos risco de provocar uma acidente. Assim, manutenção preventiva é questão de saúde pública.

 

Conheça a nova Inspeção Ambiental Veicular

Em 2014, veículos novos não farão mais inspeção, segundo projeto de Haddad
Em 2014, veículos novos não farão mais inspeção, segundo projeto de Haddad

O Projeto de Lei (PL) 24/2013 foi aprovado pela Câmara dos Vereadores de São Paulo no último dia 20, com mudanças significativas na inspeção.

Uma das mais importantes já passa a valer este ano: o proprietário que tiver o veículo aprovado na primeira tentativa e não tiver nenhum débito junto à prefeitura ou estado (multas, IPVA, licenciamento), pode pedir reembolso do valor de R$ 47,44 pago para efetuar o teste na Controlar.

Segundo o prefeito, na justificativa do projeto: “O projeto contempla o reembolso do preço pago para a realização da inspeção, considerando que os proprietários de veículos no Município de São Paulo já são onerados pelo pagamento do IPVA, da taxa de licenciamento e do pagamento do Seguro DPVAT.” Nisso ele tem toda razão.

Porém, o reembolso da taxa deve representar perda na arrecadação da prefeitura, que vai repor isso de alguma forma, que não foi explicada ainda. Uma coisa é certa: não existe almoço grátis.

2014
Para o ano que vem, as mudanças são mais radicais. De acordo com o PL 24/2013, os veículos novos estão dispensados da inspeção nos três primeiros licenciamentos. Depois, deverão realizá-la a cada dois anos, até o 9º ano, e a partir do 10º, deve ser feita anualmente.

Além disso, a prefeitura pode exigir a inspeção para aqueles que têm veículo com placa de outra cidade mas rodam na capital mais de 120 dias por ano, assim como ônibus intermunicipais ou fretados.

Outra mudança será os locais de inspeção. Hoje é feito por concessão exclusiva à empresa Controlar.

Haddad quer ampliar as possibilidades ao consumidor, assim o PL prevê a criação de postos autorizados, em que a Prefeitura definirá os critérios para habilitação e credenciamento das empresas, que deverão ter “instalações e equipamentos certificados pelo Executivo, por si ou por meio de entidade idônea e de renome, que fiscalizará a conformidade durante a realização das inspeções”.

Não será surpresa se os atuais postos de inspeção que emitem os Certificados de Segurança Veicular (CSV) forem habilitados, pois entre os procedimentos para emissão do CSV há a análise de emissões de gases. Além disso, são certificados pelo Inmetro.

Dessa forma, quem sabe, a vida dos proprietários de veículos com GNV seja simplificada, pois hoje são obrigados a fazer dois testes idênticos em dois locais diferentes, um para obter o CSV e outro na Controlar.

Entidades
Em nota à imprensa, o Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo) reforça que a inspeção é uma medida eficaz e deveria ser adotada em todo o Estado de São Paulo, além de ser estendida para fiscalização de itens de segurança, pois o estado de conservação do veículo é uma das causas de acidentes no Brasil que registra um dos maiores índices de mortes no trânsito.

“Com a implantação da inspeção ambiental veicular na cidade de São Paulo, muitos veículos que não faziam nenhum tipo de manutenção voltaram às oficinas. Isso ajudou a diminuir as quebras em vias públicas e garantiu melhoria das condições dos veículos que trafegam na cidade.”, informa.

Da mesma opinião, o Sincopeças-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) manifestou preocupação com os critérios adotados.

“Nossa posição é clara: a premissa para o bom funcionamento da inspeção veicular e, consequentemente, o bom funcionamento da frota, é que seja uma inspeção técnica sobre itens de emissão de poluentes e de segurança dos veículos, ampla geral e irrestrita. Ou seja, o carro está circulando, então tem que passar pela inspeção”, afirmou o presidente do sindicato, Francisco Wagner de La Tôrre.

Para ele, não há como isentar da inspeção parte da frota circulante, como definido pelo projeto de lei já aprovado pela Câmara Municipal. “Todo o veículo tem de ser inspecionado a partir do primeiro ano de fabricação, mesmo porque é a forma de exigir que os veículos passem por uma manutenção preventiva ambiental e de segurança, anualmente. Não há outro caminho”, diz.

Retrocesso
Já as oficinas defendem a realização anual da inspeção ambiental. Silvio Ricardo Candido, proprietário da Peghasus Powered Motors, pertencente ao GOE (Grupo de Oficinas Especializadas), comenta que o atual modelo permitiu avaliar que alguns veículos novos, com um ano de uso, não passavam no teste de emissões. “Imagine esse veiculo depois de quatro anos. Se o dono do carro não fizer as revisões previstas no manual, após quatro anos não vai passar e aí a quem vamos recorrer?”, questiona.

Segundo Candido, as oficinas verificaram que na maioria dos casos, os carros que são de fora do município, onde não há inspeção, estão em péssimo estado de conservação, com vazamentos de óleo, falta de mangueiras etc.

Para ele, o ideal é que todos os carros fizessem a inspeção anualmente, mesmo que seja apenas para uma simples verificação. “Isso faz com que o dono do carro não descuide da manutenção”, afirma.

Pedro Luiz Scopino, proprietário da AutoMecânica Scopino, que também faz parte do GOE, considera a nova regra um retrocesso. “Temos no dia a dia das oficinas carros 2012 com 50.000 km ou mais e com péssima ou nenhuma manutenção. É um retrocesso!”, diz ao reivindicar ainda a inspeção de segurança que avalia pneus, extintores, rolamentos, freio e suspensão.

Uso severo: saiba identificar

Em todos os veículos, o manual do proprietário avisa a necessidade de troca de óleo com maior frequencia em casos de condições severas de uso. Em outras palavras, sempre que a marcha lenta é usada por longos períodos, ou ainda em situações de tráfego intenso e frequente.

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Na oficina, foi preciso abrir o motor para limpar a borra; esforço danificou outros componentes

“São situações comuns para quem mora em grandes centros urbanos e leva horas para andar 10 a 15 quilômetros”, explica o consultor do Jornal Farol Alto e proprietário da oficina CobeioCar, de São Paulo, Claudio Cobeio.

Cobeio conta que recentemente atendeu o proprietário de um Chevrolet Omega 2008, com 60 mil Km, com todas as revisões feitas em concessionária, mas que precisou trocar a corrente de transmissão por causa de borra. Um caso inusitado causado por falta de atenção.

Apesar de todas as revisões terem sido feitas religiosamente a cada 10 mil Km, as regras de condições severas de uso não foram observadas. A dona do carro comentou, ao ser questionada sobre a forma de utilização do veículo, que o motorista ficava horas parado com o motor e o ar-condicionado ligado enquanto a esperava nas compras, salão de beleza e demais locais que levava a patroa.

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“A cada 10 mil Km rodados, o motor trabalhava por muitas horas em situações que a bomba de óleo não funciona na pressão ideal, e isso causou acúmulo do lubrificante nas correntes de transmissão de força, até travar uma das polias”, explica Cobeio. “O correto era trocar o óleo a cada 5 mil Km, ou até menos”, diz.

Poeira
Existem ainda outras situações que podem ser consideradas condições severas de uso do automóvel. Uma delas é transitar percursos curtos com o motor não completamente aquecido (cerca de seis quilômetros).

“Essa situação é comum para muitas pessoas que utilizam o carro somente para ir ao mercado ou shopping center e, por ter este perfil, não entendem que isso é uso severo”, comenta Cobeio.

Quem anda com fre–quência em estradas empoeiradas, locais com muita areia ou trechos alagados também precisa ficar alerta. “Outra situação é quem usa o carro sempre com a capacidade de carga máxima, reboque de trailer ou carreta, pois isso força mais o motor”, comenta o especialista, ao acrescentar que taxistas e motoristas profissionais que utilizam o veículo como meio de sustento também devem prestar atenção. “Sempre alerto meus clientes taxistas para não descuidarem, pois a economia de uma troca de óleo pode custar caro depois”, diz Cobeio.

Outros componentes
Juntamente com o óleo motor, o dono do carro deve ficar atento à necessidade de troca de outros componentes quando é identificado perfil de uso severo, entre eles velas, cabos de ignição e sensor de oxigênio.

“Velas, cabos e sensores desgastados podem resultar em uma série de problemas, como perda de desempenho do veículo, falhas no motor, dificuldades de partida e ainda prejudicar outros equipamentos como bobinas, distribuidor e catalisador”, afirma o técnico da assistência técnica da NGK, Hiromori Mori.

Mori comenta que aos motoristas que apresentam perfil de uso severo recomenda-se a redução pela metade do prazo de troca dos componentes. Assim, se o manual do proprietário indica a troca das velas aos 20 mil quilômetros, é interessante fazer uma inspeção a cada 10 mil quilômetros.

Luzes, ação!

Um item de segurança muito importante de ser checado regularmente, as lâmpadas, nem sempre é feito com a devida frequência
Um item de segurança muito importante de ser checado regularmente, as lâmpadas, nem sempre é feito com a devida frequência

Se tem uma coisa que me irrita no trânsito é ficar atrás de um carro com as luzes de freios queimadas. Ainda mais quando se trata de um veículo grande ou com vidros com filme escuros, que impede a visão do tráfego à frente. Ao perceber que estou nessa situação, redobro atenção e mudo de faixa o quanto antes, para evitar ficar aborrecido cada vez que a velocidade diminuir.

É lamentável situações como essas, mas ocorrem diariamente. O pior é que a grande maioria dos motoristas nem sabem que o carro deles está nesta situação. Já encontrei em meu caminho carros novos assim, com menos de 1 ano de uso, muitos ainda em garantia. Erro de projeto? Pode ser. Falha do fornecedor da lâmpada? Também é uma desculpa, mas a verdade é que depois que o carro sai da concessionária, a responsabiidade por mantê-lo em ordem é do proprietário. Assim, é bom sempre verificar o sistema de iluminação externa.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que condzir o veículo com defeito no sistema de iluminação, sinalização ou com lâmpadas queimadas é infração média, o que acarreta em quatro pontos na habilitação mais multa de R$ 85,13.

Mas, muito mais perigoso é o aumento das chances de acidentes, principalmente para quem anda com lâmpadas de faróis ou freios queimados. Os faróis são fáceis de perceber, pois atrapalham diretamente quem conduz o veículo. A ausência de um dos faróis já é o suficiente para o motorista ficar alerta, e buscar conserto o mais rápido possível, porém com a luz de freio a história é diferente, pois não afeta diratamente o condutor do veículo, mas, sim, quem vem atrás.

Estratégia
O problema é tão grave que algumas montadoras já utilizam estratégias de falhas que obrigam o condutor a buscar uma oficina. Em alguns modelos, a partida é dificultada, em outros, o veículo entra em estado de emergência, com corte de rotação, o que prejudica o desempenho.

Infelizmente as marcas não divulgam essas estratégias, pois consideram ‘segredo’ de projeto. E é assim mesmo, pois nem sempre a própria oficina da concessionária tem conhecimento disso, e ficam dias buscando um defeito na base da tentativa e erro.

Mais fácil seria se o painél tivesse uma lâmpada de sinalização para alertar a presença de circuito aberto em sistema de iluminação, com identificação do circuito afetado. Ou ainda, com a popularização do computador de bordo, um sistema de alerta para a presença de defeito, tal como ocorre com avisos de ‘portas abertas’ ou ‘afivelamento do cinto de segurança’.

Claro que isso tem custo, e tudo que eleva o custo do veículo é descartado imediatamente sob o risco dele ficar ‘fora do mercado’.
Porém, ao adotar uma solução, minimiza as chances de uma colisão traseria por falta de sinalização. Claro que mesmo depois de alertado, o motorista precisa para o carro e efetuar a devida manutenção. No entanto, neste caso, cai a desculpa de que não sabia que a lâmpada estava queimada.

Tecnologia
Apesar disso, as tecnologias de iluminação estão evoluindo rapidamente, e os custos das novidades têm se apresentado mais economicamente viáveis do que o padrão utilizado atualmente. Assim, é possível que antes mesmo de um sistema de alerta de circuito aberto seja desenvolvido, todos os carros saiam de fábrica com lanternas traseiras com luzes de leds, que gastam menos energia, têm respostas mais rápidas e menor frequência de queima, por serem controladas eletronicamente.

Se tem uma coisa que me irrita no trânsito é ficar atrás de um carro com as luzes de freios queimadas. Ainda mais quando se trata de um veículo grande ou com vidros com filme escuros, que impede a visão do tráfego à frente. Ao perceber que estou nessa situação, redobro atenção e mudo de faixa o quanto antes, para evitar ficar aborrecido cada vez que a velocidade diminuir.
É lamentável situações como essas, mas ocorrem diariamente. O pior é que a grande maioria dos motoristas nem sabem que o carro deles está nesta situação. Já encontrei em meu caminho carros novos assim, com menos de 1 ano de uso, muitos ainda em garantia. Erro de projeto? Pode ser. Falha do fornecedor da lâmpada? Também é uma desculpa, mas a verdade é que depois que o carro sai da concessionária, a responsabiidade por mantê-lo em ordem é do proprietário. Assim, é bom sempre verificar o sistema de iluminação externa.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que condzir o veículo com defeito no sistema de iluminação, sinalização ou com lâmpadas queimadas é infração média, o que acarreta em quatro pontos na habilitação mais multa de R$ 85,13.
Mas, muito mais perigoso é o aumento das chances de acidentes, principalmente para quem anda com lâmpadas de faróis ou freios queimados. Os faróis são fáceis de perceber, pois atrapalham diretamente quem conduz o veículo. A ausência de um dos faróis já é o suficiente para o motorista ficar alerta, e buscar conserto o mais rápido possível, porém com a luz de freio a história é diferente, pois não afeta diratamente o condutor do veículo, mas, sim, quem vem atrás.

Estratégia
O problema é tão grave que algumas montadoras já utilizam estratégias de falhas que obrigam o condutor a buscar uma oficina. Em alguns modelos, a partida é dificultada, em outros, o veículo entra em estado de emergência, com corte de rotação, o que prejudica o desempenho.
Infelizmente as marcas não divulgam essas estratégias, pois consideram ‘segredo’ de projeto. E é assim mesmo, pois nem sempre a própria oficina da concessionária tem conhecimento disso, e ficam dias buscando um defeito na base da tentativa e erro.
Mais fácil seria se o painél tivesse uma lâmpada de sinalização para alertar a presença de circuito aberto em sistema de iluminação, com identificação do circuito afetado. Ou ainda, com a popularização do computador de bordo, um sistema de alerta para a presença de defeito, tal como ocorre com avisos de ‘portas abertas’ ou ‘afivelamento do cinto de segurança’.
Claro que isso tem custo, e tudo que eleva o custo do veículo é descartado imediatamente sob o risco dele ficar ‘fora do mercado’.
Porém, ao adotar uma solução, minimiza as chances de uma colisão traseria por falta de sinalização. Claro que mesmo depois de alertado, o motorista precisa para o carro e efetuar a devida manutenção. No entanto, neste caso, cai a desculpa de que não sabia que a lâmpada estava queimada.

Tecnologia
Apesar disso, as tecnologias de iluminação estão evoluindo rapidamente, e os custos das novidades têm se apresentado mais economicamente viáveis do que o padrão utilizado atualmente. Assim, é possível que antes mesmo de um sistema de alerta de circuito aberto seja desenvolvido, todos os carros saiam de fábrica com lanternas traseiras com luzes de leds, que gastam menos energia, têm respostas mais rápidas e menor frequência de queima, por serem controladas eletronicamente.