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Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto realizam três Pit Stops em 2015

Em fevereiro, o Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto ocorre no dia 28, no Telhanorte Zona Norte (Marginal Tietê ao lado do Magazine Luiza)
Em fevereiro, o Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto ocorre no dia 28, no Telhanorte Zona Norte (Marginal Tietê ao lado do Magazine Luiza)

Os Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto iniciam 2015 determinados a ampliar o trabalho iniciado no ano passado de conscientização dos motoristas sobre a importância da manutenção preventiva e da inspeção técnica veicular anual obrigatória, como forma de prevenção a acidentes de trânsito.

Para tanto, agendaram três Pit Stops em 2015, sendo o primeiro no dia 28 de fevereiro, no Telhanorte Zona Norte (Rua Coroa, 1396 – Vila Guilherme – entrada pela marginal Tietê, ao lado do Magazine Luiza). Os outros dois Pit Stops ocorrem nos dias 13 de junho e 24 de outubro nas regiões Leste e Sul de São Paulo, respectivamente. O horário de funcionamento de todos é das 9h às 17h.

O Pit Stop é um mutirão de revisão oferecido pelos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto aos motoristas e motociclistas, gratuitamente, no qual são verificados os principais sistemas mecânicos, elétricos e de segurança do veículo, com destaque para teste de emissões de gases (CO2 e HC), amortecedores, escapamento, freios, embreagem, correias, sistema de direção, iluminação interna e externa, pneus, cintos de segurança, estepe, triângulo e macaco, extintor de incêndio etc..

“Nosso objetivo é mostrar ao proprietário a real situação de funcionamento do automóvel e motocicleta, e conscientizá-lo dos benefícios de rodar sempre com o veículo em perfeitas condições para ele e as pessoas em volta dele”, afirmam os Consultores, ao lembrar que entre os benefícios estão a maior segurança ao rodar, menor emissões de gases poluentes na atmosfera e menor custo de manutenção.

Os Consultores do Jornal Farol Alto são os proprietário de oficinas mecânicas Claudio Cobeio, da CobeioCar, Luiz Carlos Bailone, da Luizinho Reparação Automotiva, Eduardo Topedo, da Ingelauto, Marcos de Castro, da Mecânica De Castro, Francisco Carlos de Oliveira, da Stilo Motores, Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, Júlio de Souza, da SouzaCar, e Valter Tartalho, da Somoto.

Balanço

O 1º Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto ocorreu em novembro do ano passado, no Telhanorte Aricanduva
O 1º Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto ocorreu em novembro do ano passado, no Telhanorte Aricanduva

Realizado em novembro do ano passado, o 1º Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto foi um sucesso, com a revisão de 53 automóveis e 11 motocicletas realizados no Telhanorte Aricanduva, na zona Leste de São Paulo, com patrocínio de Personal Car, Ampri, Dayco, Nakata e ZF Services, e apoio da Telhanorte e IQA – Instituto da Qualidade Automotiva.

O resultado foi surpreendente, pois nenhum dos 64 veículos estava 100% Ok. Entre os automóveis, o item que mais apresentou diversidade foi a calibragem de pneus, seguido de problemas com amortecedor e palhetas de para-brisas. “Todos os carros que passaram pelo Pit Stop tinha alguma coisa para fazer, por isso é preciso rever conceitos e prioridades, pois em geral, está ruim”, comenta o consultor automotivo Julio de Souza da SouzaCar.

Confira na tabela abaixo o percentual dos problemas encontrados.

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Perfil
servico-pitstop-perfilOs automóveis de passeio avaliados eram de 11 marcas diferentes: Chevrolet, Fiat, Ford, Volkswagen, Citroën, Peugeot, Honda, Renault, Hyundai, Toyota e Porsche, em um total de 34 modelos: Citroën C3 e Xsara; Fiat 500, Palio, Palio Adventure, Siena e Uno; Ford Courier, Ecosport, Fiesta e Ka, Chevrolet Astra, Caravan, Corsa, Meriva, Montana, Prisma e Vectra GT; Honda Accord, Civic e Fit; Hyundai HB20 e Tucson; Peugeot 207 e 307; Porsche 911; Renault Duster, Sandero e Clio, Toyota Corolla; e Volkswagen Gol, Logus, Polo e Santana.

servico-pitstop-perfil-modelosOutro dado importante é a idade média dos carros que participaram do evento: 8 anos, sendo o mais antigo fabricado em 1974 (Porshce 911), e os mais novos, em 2014 (Chevrolet Prisma, Hyundai HB20 e Renault Duster).

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O 1º Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto contou também com avaliação de motocicletas, realizadas pelo consultor Valter Tartalho, da Somoto. Assim como os automóveis, nenhuma da 11 motocicletas que passaram pelo evento estava com 100% dos oito itens avaliados ok (iluminação, buzina, caixa de direção, óleo da suspensão, freios, alinhamento calibragem de pneus e TWI, vazamentos no motor e relação).

“É uma pena essa constatação, mas a verdade é que os motociclistas só param a moto quando ela quebra, ignoram a manutenção preventiva, o que é ruim para o bolso, pois é mais cara, e ruim para a segurança, pois os riscos de sofrer um acidente aumentam”, afirma Tartalho.

Entre os itens que nosso consultor encontrou com maior frequência, destaque para os problemas de freios e relação. “Principalmente com o pessoal de motos pequenas, de 125 cc e 150 cc”, revela.

Ação social
Além de conscientizar sobre a importância da manutenção preventiva, o evento arrecadou alimentos que foram doados a uma instituição de caridade. De forma espontânea, cada motorista era convidado a doar 2 Kg de alimentos não perecíveis, mas independente disso, os consultores doaram 1 Kg de alimento para cada veículo revisado.

Ao todo, foram mais de 120 Kg arrecadados, doados para o Grupo Mãos Estendidas/NAF, que apresta assistência ao morador de rua, com alimentação e cuidados de higiene pessoal.

 

Camisetas feitas de PET com ação social

Depois de separar por cor, garrafas são compactadas e enviadas para recicladora que as transforma em fios
Depois de separar por cor, garrafas são compactadas e enviadas para recicladora que as transforma em fios

O que fazer com toneladas de garrafas PETs que por ter baixo valor no mercado de reciclagem e ocupar muito espaço os catadores ignoram? Essa é uma triste realidade, infelizmente.

Na Alemanha, a solução encontrada foi cobrar elevado valor de depósito e instalar em todos os mercados e pontos turísticos receptores de vasilhames, que emitem um tíquete no mesmo valor do depósito. Para se ter ideia do quanto é importante devolver as garrafas, cada uma vale 25 centavos de euro, quase R$ 1 cada.

Aqui no Brasil, são poucas as iniciativas. Uma delas é a empresa Camiseta Feita de PET, da biomédica Vanda Ferreira e da administradora Silvia do Prado, que buscam aliar a conscientização ambiental ao negócio. “Não queremos simplesmente vender camisetas, queremos que a população tenha em mente que a garrafa PET pode ter destino melhor do que o aterro sanitário, onde ficará anos até se decompor na natureza”, afirma Vanda.

Assim, parte do trabalho da dupla é fazer parcerias com escolas e empresas públicas e privadas para arrecadar matéria-prima, que normalmente seria jogada no lixo. “Já conseguimos metade do que utilizamos anualmente por meio deste tipo de doação”, diz Vanda ao explicar que a empresa doadora só precisa se preocupar em juntar as garrafas, que periodicamente são recolhidas por um veículo delas.

Processo

As empresárias Silvia do Prado
As empresárias Silvia do Prado
e Vanda Ferreira
e Vanda Ferreira

Para virar camiseta, a garrafa PET passa por processos simples, mas trabalhosos. O primeiro é a separação por cor e montagem dos fardos, feita por colaboradores da confecção. O passo seguinte é a recicladora, onde são transformados em fios e finalmente para a tecelagem, que mistura com algodão (50%-50%) e produz as camisetas.

Atualmente a empresa produz nove modelos de camisetas e se especializaram em uniformes e camisetas para eventos corporativos. “Para 2015, vamos lançar um jeans, pijamas e se tudo der certo, roupas para cachorros, tudo de PET”, afirma Vanda.

A Camiseta Feita de PET foi parceira do 1ª Pit Stop dos Consultores do Jornal Farol Alto, realizado no Telhanorte Aricanduva, no mês passado. Durante o evento, foram recolhidos milhares de garrafas, que foram doadas para a empresa.

 

Pit Stop dos Consultores Farol Alto – Motociclistas também devem ser trabalhados

Revisão de motocicletas
Revisão de motocicletas

O 1º Pit Stop dos Consultores do Jornal Farol Alto contou também com avaliação de motocicletas, realizadas pelo consultor Valter Tartalho, do Somoto. Assim como os automóveis, nenhuma da 11 motocicletas que passaram pelo evento estava com 100% dos oito itens avaliados ok (iluminação, buzina, caixa de direção, óleo da suspensão, freios, alinhamento calibragem de pneus e TWI, vazamentos no motor e relação).

“É uma pena essa constatação, mas a verdade é que os motociclistas só param a moto quando ela quebra, ignoram a manutenção preventiva, o que é ruim para o bolso, pois é mais cara, e ruim para a segurança, pois os riscos de sofrer um acidente aumentam”, afirma Tartalho.

Entre os itens que nosso consultor encontrou com maior frequência, destaque para os problemas de freios e relação. “Principalmente com o pessoal de motos pequenas, de 125 cc e 150 cc”, revela.

Revisão de motocicletas
Revisão de motocicletas

Das 11 motos avaliadas, apenas duas tinha esses dois itens em ordem. As demais precisavam de algum tipo de atenção, como substituição ou ajuste.

Outro item que chamou atenção de Tartalho foi a falta de calibração dos pneus. “Quase todas as motos estavam com pneus fora da calibração ideal, o que aumenta o consumo de combustível e o risco de acidentes também”, diz.

Tartalho destaca ainda a falta de cuidado com o alinhamento da frente da moto e problemas com luzes de sinalização. “Das 11, três precisavam de alinhamento e duas não tinha luz de freio”, contabiliza.

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Os consultores, colaboradores das oficinas, técnicos das empresas patrocinadoras e amigos ajudaram a realizar o Pit Stop, que arrecadou 120 Kg de alimentos
Os consultores, colaboradores das oficinas, técnicos das empresas patrocinadoras e amigos ajudaram a realizar o Pit Stop, que arrecadou 120 Kg de alimentos

De forma espontânea, cada motorista era convidado a doar 2 Kg de alimentos não perecíveis, mas independente disso, os consultores doaram 1 Kg de alimento para cada veículo revisado. Ao todo, foram mais de 120 Kg arrecadados, doados para o Grupo Mãos Estendidas/NAF, que apresta assistência ao morador de rua, com alimentação e cuidados de higiene pessoal.

Fundado em 1999, o grupo acredita que é possível mudar as vidas dos assistidos por meio de atividades alternativas ao resgate da autoestima, com objetivo de se reinserir no convívio familiar e social.

Segundo o diretor da instituição, Fabio Brandão, semanalmente são assistidos 320 pessoas que antes de serem admitidos passam por entrevistas com profissionais para identificar necessidades. “Posteriormente, explicamos o funcionamento da casa, as regras e, por fim, ele ganha uma carteirinha de identificação com foto para controle interno”, explica. A voluntária Marcia Ribeiro explica que muitas vezes essa carteirinha é o único documento de identidade que esses pessoas possuem.

Na casa, os usuários recebem almoço, café da manhã, banho, roupas, kits de higiene, corte de cabelo, unha, consulta oftalmológica, apoio psicológico, jurídico e social, encaminhamento para emprego e cursos. “Nos últimos três anos, 34 assistidos saíram da rua”, comemora Brandão.

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No dia 22 de novembro, os Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto realizaram o 1º Pit Stop Farol Alto, um grande mutirão de revisão automotiva para avaliar as condições dos veículos que circulam pela cidade, e a situação é alarmante, pois nenhum dos 64 veículos avaliados, entre carros e motos, estavam 100% Ok.

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O ponto escolhido para esta primeira ação foi a Zona Leste de São Paulo, na região da Aricanduva, logo no início da avenida, entre as estações de metrô Vila Carrão e Penha, no estacionamento do Telhanorte. A ação contou com a avaliação de mais de 20 itens de mecânica, elétrica e segurança, e patrocínio de Personal Car, Nakata, Ampri, ZF Services e Dayco, além do apoio do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, e do Telhanorte.

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Contou também com arrecadação de alimentos que foram doados para uma instituição, o Grupo Mãos Estendidas/NAF, que presta assistência a moradores de rua. Além disso, arrecadou garrafas PETs que foram doadas para a empresa Camiseta Feita de PET (leia mais a respeito na página 14).

Estatísticas

Ao todo, 53 carros e 11 motocicletas foram avaliados
Ao todo, 53 carros e 11 motocicletas foram avaliados

A linha de avaliação de automóveis de passeio contou com inspeção veicular ambiental (tal como era realizada pela Controlar), verificação do funcionamento das luzes de faróis, lanternas, freios, marcha à ré, placa e sistemas auxiliares, níveis de fluido de arrefecimento, direção hidráulica e freio, nível do óleo do motor, calibragem e estado do TWI dos pneus, condições da bateria, contaminação do fluido de freio, teste de pedal da embreagem, condições das palhetas do para-brisas, cintos de segurança, extintor de incêndio, macaco, estepe e avaliação do sistema de direção, suspensão e amortecedores.

Ao todo, 53 automóveis passaram pela inspeção, porém nenhum deles apresentou 100% de itens Ok, inclusive os mais novos, fabricados em 2014. “Os carros novos apresentaram defeitos simples, como luzes de freios que não acendiam, nível de óleo baixo ou alto, e calibragem incorreta e desgaste irregular dos pneus”, afirma o consultor Sergio Torigoe, do Centro Automotivo Torigoe. “São falhas que podem ser resolvidas facilmente, mas que interferem no funcionamento adequado do veículo”, afirma nosso consultor.

Um exemplo, segundo Torigoe, é a calibragem incorreta dos pneus, item que apresentou maior índice de irregularidade, com mais de 70% dos carros com diferença de pressão entre os pneus traseiros, e mais de 62% com diferença de pressão entre os pneus dianteiros. “Rodar com os pneus descalibrados prejudica o consumo e pode reduzir a vida útil do próprio pneu”, afirma Torigoe. Não foi à toa que mais da metade dos carros avaliados (52,83%) tinha pelo menos um pneu no limite de troca indicado pelo TWI, sendo que 11,32% precisava trocar os quatro pneus, e 19% um dos pneus da dianteira ou traseira.

Outro item que chamou atenção dos consultores foram os amortecedores. Mais da metade dos carros (56,6%) apresentou resultado ruim de performance, sendo indicada a substituição preventiva, ou no mínimo uma avaliação mais completa do sistema de suspensão. “Este número está bem acima da média de outras regiões onde realizamos o mesmo teste”, comenta o técnico da Nakata, Edson Vieira.

Segurança

As mulheres também participaram e levaram os carros para revisar
As mulheres também participaram e levaram os carros para revisar

Entre os itens de segurança, os limpadores de para-brisas foi o item mais reprovado. Em mais da metade dos veículos (54,72%), a recomendação dos consultores era de troca das palhetas. “Apesar da crise hídrica e falta d’água, estamos entrando na estação de chuvas, e ficar com a visibilidade prejudicada por causa de palhetas desgastadas elava o risco de acidentes”, afirma o consultor Julio de Souza, da SouzaCar. “É o tipo de economia que não faz sentido”, diz.

A quantidade de lâmpadas que não acendiam também chamou atenção dos consultores, uma vez que mais da metade (50,94) dos carros apresentou pelo menos uma luz com problema, sendo mais frequentes na sinalização da placa (20,75%) e freios (9,43%). O consultor Julio de Souza lembra que as luzes do carro são itens obrigatórios. “Em uma blitz, o motorista flagrado em condições irregulares de iluminação é multado, assim é bom sempre estar atendo a isso”, diz.

Em proporção menor mas não menos importante, os extintores de incêndio avaliados também apresentaram índice elevado de reprovação, com 39,62% vencidos ou inexistentes. Tal como as lâmpadas, o extintor é item obrigatório e passível de multa.

Mecânica

Os técnicos das empresas patrocinadoras: ZF Service, Ampri e Dayco
Os técnicos das empresas patrocinadoras: ZF Service, Ampri e Dayco

Os problemas mecânicos também chamaram atenção pelo elevado índice de ocorrências, sendo os mais alarmantes as correias de acessórios (Poly V) e o sistema de arrefecimento, ambos com 37,74% de necessidade de substituição ou intervenção. “Nem sempre o defeito é na correia, em alguns casos é preciso verificar as polias e tensionadores, mas são as correias que denunciam falhas no sistema”, afirma o consultor Francisco Carlos de Oliveira, da Stilo Motores.

Já o sistema de arrefecimento dos veículos avaliados tinha como principais problemas baixo nível de líquido de arrefecimento e vazamentos. “É comum o nível baixar um pouco com o tempo, mas para atingir o nível mínimo somente quando há vazamentos e nem sempre são visíveis, por isso é preciso atenção ao sistema, que deve ser verificado anualmente e o líquido substituído a cada dois anos”, recomenda Oliveira.

O teste de fluido de freio e pressão do pedal da embreagem também apresentaram resultados considerados preocupantes, com 35,85% de reprovação, em cada. “Avaliamos a performance do fluido com um equipamento especial que indica a quantidade de umidade nele”, afirma o consultor Luis Carlos Bailone, da Luizinho Reparações Automotivas, ao explicar que com o tempo, o fluido absorve a umidade do ar e perde as propriedades hidráulicas, fazendo com que os freios percam eficiência. A recomendação dos consultores é a substituição do fluido a cada dois anos, com verificação anual do sistema.

Em relação à pressão do pedal de embreagem, os consultores lembram que este é sinal de desgaste do sistema e deve ser substituído. “Quando o pedal fica muito duro e alto, é porque o elemento de atrito está desgastado e o disco precisa ser substituído, juntamente com o platô e rolamento”, afirma Luizinho.

O óleo lubrificante do motor também foi conferido e revelou que 33,96% dos veículos rodam com algum tipo de problema, sendo o mais comum o baixo nível, o que pode prejudicar o bom funcionamento do motor, mas também revela que pode haver vazamentos ou ainda queima durante a combustão, resultado de má vedação dos anéis dos pistões.

Mas o que chamou atenção foi o excesso. Alguns carros apresentaram nível acima do máximo, e isso é um erro. “Rodar com mais óleo do que o recomendado pode resultar em problemas de ignição, com encharcamento das velas, aumenta o risco de surgir vazamentos, pois os retentores podem não suportar a pressão, e o mais grave, danificar o catalisador pela contaminação do óleo na combustão”, explica o consultor Eduardo Topedo, da Ingelauto.

Controlar

No estacionamento do Telhanorte Aricanduva, motoristas fizeram fila para técnicos avaliarem as reais condições de manutenção dos veículos
No estacionamento do Telhanorte Aricanduva, motoristas fizeram fila para técnicos avaliarem as reais condições de manutenção dos veículos

Apesar de o atual prefeito ter extinto a inspeção veicular ambiental realizada pela Controlar, os Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto consideram importante fazer a análise de gases dos carros assim como realizar a inspeção visual do veículo, tal como era feita até o ano passado.

Na inspeção visual, 20,75% dos veículos foram rejeitados, pois estavam com escapamento furado e/ou vazamento aparente de óleo e, na análise de gases, quase 17% tinha algum tipo de problema entre CO ou HC acima dos índices estipulado por norma, seja em marcha lenta ou a 2.500 rpm.

Na avaliação do consultor Claudio Cobeio, da CobeioCar, a quantidade de carros reprovados é pequena em relação ao que já apareceu na oficina. “Por isso os motoristas estão de parabéns”, comenta. Porém, este índice é similar ao apresentado pela Controlar no fim da inspeção, quando cerca de 19% dos automóveis eram reprovados no primeiro teste.

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Sou consciente. Faço revisão regularmente

O que acontece quando um grupo de oito empresários do setor de reparação automotiva se reúne para promover a manutenção preventiva?

Adesivo da campanha de manutenção preventiva automotiva
Adesivo da campanha de manutenção preventiva automotiva

A resposta se materializa no próximo dia 22, no estacionamento do Telha Norte Aricanduva (entrada pela rua Ajuru), quando ocorre o o primeiro Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto, um mutirão pró manutenção preventiva em que serão realizados check-ups gratuitos em mais de 20 itens de segurança, além do estado de funcionamento do motor, por meio da análise de gases.

“Agora que os motoristas não precisam mais realizar a inspeção ambiental veicular anual, é importante que entendam e se conscientizem da importância de realizar revisões periódicas para verificar as reais condições do veículo, pois um motor desregulado é extremamente prejudicial ao meio ambiente e também ao bolso do consumidor, pois gasta mais combustível para realizar o mesmo trabalho”, afirma o consultor Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe.

“Pela análise de gases é possível descobrir se a queima está perfeita e a partir disso determinar a necessidade de troca de componentes como filtros de ar, óleo e combustível, velas e cabos de ignição, ou ainda se há algum problema mais sério que necessita abrir o motor”, explica Torigoe.

Além da análise de gases, serão efetuadas verificações nos sistemas de iluminação, freios, amortecedores, direção, pneus e itens de segurança como extintor, palhetas do limpador de para-brisas, estepe, macaco, cintos de segurança, entre outros.

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O Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto contará também com o check-up de motocicletas, conduzido pelos consultores Valter Tartalho e Diogo Tartalho, da oficina Somoto. “Preparamos um check-list especial, com os principais itens de segurança da motocicleta, que devem ser verificados periodicamente para evitar surpresas desagradáveis”, afirma Valter.

“O evento é uma prestação de serviço à sociedade, uma vez que levaremos para o motorista informações sobre a real condição do veículo dele, e a importância de mantê-lo sempre em ordem, pois isso reduz os riscos de acidentes, minimiza a agressão ao meio ambiente e é mais econômico”, comenta o consultor Julio de Souza, da SouzaCar.

Social
Além de fazer a revisão nos veículos, evento contará com ações sociais e ambientais, com arrecadação de alimentos não perecíveis que serão doados a instituições de caridade, e coleta de garrafas PETs para reciclagem.

“Pedimos para cada pessoa que vier fazer a revisão no veículo que traga 2 kg de alimentos não perecíveis, exceto sal e açúcar, e além disso, para cada carro que passar pela linha de inspeção, nós, da organização do evento doaremos mais 1 kg”, afirma Vanessa Martins, administradora do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe.

O evento conta com patrocínio de Personal Car, Nakata, Ampri, ZF Sachs e Dayco, além do apoio institucional de Telha Norte e IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, assim como participação das oficinas CobeioCar, Luizinho Reparação Automotiva, Ingelauto, Mecânica De Castro, Stilo Motores, Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe, SouzaCar e Somoto.