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Toyota RAV4 ganha nova versão

Nova integrante da família RAV4 2015, versão 2.0L 4x2 CVT TOP agrega equipamentos disponíveis, até então, somente nas versões 4x4
Nova integrante da família RAV4 2015, versão 2.0L 4×2 CVT TOP agrega equipamentos disponíveis, até então, somente nas versões 4×4

Ampliar a gama de versões de um modelo é a forma mais barata para conquistar novos clientes. De olho nisso, a Toyota acaba de lançar o RAV4 2.0L 4×2 CVT TOP, que se diferencia pela maior quantidade de equipamentos de conforto em relação à versão mais simples e idêntica ao 4×4 CVT porém sem a tração integral.

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Fiat lança Freemont 2015

 

Uma das novidades do  Freemont é a gama de cores
Uma das novidades do Freemont é a gama de cores

Sem grandes novidades, a Fiat acaba de anunciar a linha 2015 do SUV Freemont, similar italiano do Dodge Journey, porém com motorização quatro cilindros, 2.4l 16v. Segundo a marca, apenas a gama de cores é nova: Branco Caldo (sólida), Prata Nimbus (metálica), Preto Provocatore (metálica) e Branco Gioioso (perolizada).

O Freemont estreou no mercado nacional em 2011, até hoje foram comercializados mais de 21.000 carros, segundo a Fiat. Com até 7 lugares, é disponibilizado em duas versões, Emotion (R$ 98.530) e Precision (R$ 105.950).

Chama atenção pela oferta de equipamentos de segurança ativa e passiva, assim como itens de conforto de série em ambas versões, como sistema eletrônico anticapotamento (ERM), controle eletrônico de estabilidade (ESP), sistema de monitoramento da pressão dos pneus, retrovisores externos com antiembaçamento, ar-condicionado automático tri-zone, câmbio automático sequencial de seis marchas, sistema key less (entry & go), volante em couro com piloto automático, regulagem de altura/profundidade e comandos de mídia  e telefone, retrovisor interno eletrocrômico e central multimídia Uconnect. A versão Precision conta ainda com seis air bags de série.

Subaru apresenta versões de competição do WRX STi e BRZ

 

O novo WRX STI ganhou aerodinâmica, estabilidade e rigidez estrutural
O novo WRX STI ganhou aerodinâmica, estabilidade e rigidez estrutural

A Subaru e a Subaru Tecnica Internacional (STI), divisão de alta performance da marca e responsável pelo desenvolvimento técnico dos modelos de corrida, apresentaram durante o Salão do Automóvel de Tóquio 2015 as versões de competição desenvolvidas a partir do sedan WRX STI, um dos lançamentos mais esperados da marca, no Brasil, neste ano, e do esportivo BRZ, além dos planos e atividades da Subaru Motorsports em 2015.

A versão de corrida do WRX STI competirá em uma das mais tradicionais provas de resistência do mundo, a 24 Horas de Nürburgring, na Alemanha, circuito conhecido por exigir performance, dirigibilidade e resistência de carros e pilotos. Já, o Subaru BRZ GT300 participará da categoria SUPER GT, uma das mais importantes do Japão.

WRX STI: 24 Horas de Nürburgring
Pelo oitavo ano consecutivo, a STI participará da exigente corrida de resistência 24 Horas de Nürburgring, que acontecerá entre 14 e 17 de maio, no circuito que dá nome à prova, na Alemanha. Para a edição deste ano, a Subaru e a STI aperfeiçoaram ainda mais o desempenho do modelo que competirá, desenvolvido a partir do sedan esportivo WRX STI.

Em relação a versão do WRX STI que participou da corrida no ano passado, houve ganho de performance, resultado do aumento na potência do motor e de outras evoluções realizadas no modelo, em itens como: aerodinâmica, estabilidade e rigidez estrutural. Além disso, com o objetivo de ampliar ainda mais a visibilidade do piloto, o volante foi colocado no lado esquerdo do bólido, facilitando, por exemplo, a visualização das bandeiras de sinalização na pista.

A exemplo do ano passado, Hideharu Tatsumi será o diretor da equipe, sendo responsável pelo comando do grupo e do desenvolvimento do carro. Os pilotos do WRX STI na edição 2015 da 24 Horas de Nürburging serão: Sasaki (Japão), Lasée (Alemanha), van Dam (Holanda) e Tim Schrick (Alemanha). Este último passou a integrar a equipe neste ano e o seu currículo inclui a vitória do campeonato de corridas endurance VLN 2014.

Subaru BRZ GT300: SUPER GT Series

O BRZ GT300, utiliza a mesma configuração do modelo BRZ de produção, com motor Boxer instalado na dianteira e com tração traseira.
O BRZ GT300, utiliza a mesma configuração do modelo BRZ de produção, com motor Boxer instalado na dianteira e com tração traseira.

A Subaru participará, novamente, no campeonato SUPER GT, considerada a categoria mais importante do automobilismo japonês. A marca competirá com o Subaru BRZ GT300, que utiliza a mesma configuração do modelo BRZ de produção, com motor Boxer instalado na dianteira e com tração traseira.

O chefe de equipe também será Hideharu Tatsumi, que trabalhará em conjunto com a “R&D SPORT”, comandada por Shinji Motojima. A dupla de pilotos para a temporada deste ano será composta por Takuto Iguchi e, o recém-chegado, Hideki Yamauchi.

Outra novidade do Subaru BRZ GT300, que competirá na SUPER GT, é o fato dele utilizar pneus Dunlop, os mesmos usados na última corrida 24 Horas de Nürburgring.

Citroën C4 turbo GDI agora é bicombustível

Com a nova motorização, modelo ganhou potência e ficou mais caro
Com a nova motorização, modelo ganhou potência e ficou mais caro

A Citroën acaba de lançar a versão flex do sedan C4 com motor turbo de injeção direta e inicia uma nova era evolutiva em motores no Brasil. Antes da Citroën, apenas a BMW dispunha de tal tecnologia no mercado. O Ford Focus chegou perto, porém o motor 2.0 Direct Flex é aspirado.

Segundo a Citroën, entre as alterações necessárias para a transformação do motor THP em flex estão o remapeamento da central de gerenciamento eletrônico do motor, calibrada para que o motor seja elástico e ofereça boas retomadas de velocidade, utilização de bomba de alta pressão de 200 bar, e bomba de combustível pilotada e reforçada para o contato com o etanol.

Ainda no desempenho, a Citroën informa que reforçou os mancais no eixo do turbo e desenvolveu nova cartografia do pedal de aceleração.

O câmbio é automático de seis velocidades, Aisin AT6 III, que segundo a montadora é mais compacta, com menor peso e novo conversor de torque, além de relação de transmissão 11% mais longa.

Com as mudanças, o novo THP Flex rende 173/166 cv de potência a 6.000 rpm (etanol/gasolina), com torque máximo de 240 Nm a 1.400 rpm. Disponível em duas versões: Tendance a R$ 78.790 e Exclusive, por R$ 85.490.

Jipe da Brabus conta com 700 cv de potência

Dutos banhados a ouro para melhor dissipação do calor. Preço: a partir de US$ 565mil
Com motor V8 biturbo 700hp e 960Nm de torque vai de 0 a 100km/h em 4,9 segundos e atinge velocidade máxima limitada eletronicamente em 230Km/h. Preço: a partir de US$ 565mil

O jipe ao lado é o bicho! Trata-se do G63 BRABUS 700, um Mercedes-Benz G63 AMG apimentado. Sim, isso é possível e a responsável é a Brabus Germany, empresa alemã, claro, especializada em dar um toque a mais nos já possantes AMG. O bacana é a que a Brabus conta com importador oficial no Brasil, a Strasse.

O G63 BRABUS 700 é equipado com motor V8 biturbo 700hp e 960Nm de torque e vai de 0 a 100km/h em 4,9 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente em 230Km/h. Custa a partir de US$565 mil e vem de série com suspensão regulável, rodas 21” forjadas e mais resistentes, pneus mais largos e de perfil mais baixo, sistema de exaustão que deixa o ronco do motor mais esportivo ou mais discreto.

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Dutos banhados a ouro para melhor dissipação do calor

Sob o capô, dutos banhados a ouro no motor, para melhor dissipação do calor. No interior, pinos de porta Brabus, pedais de alumínio, soleiras iluminadas, tapetes e paddle shifts Brabus Race. Como opcionais rodas aro 22 ou 23.

Camisetas feitas de PET com ação social

Depois de separar por cor, garrafas são compactadas e enviadas para recicladora que as transforma em fios
Depois de separar por cor, garrafas são compactadas e enviadas para recicladora que as transforma em fios

O que fazer com toneladas de garrafas PETs que por ter baixo valor no mercado de reciclagem e ocupar muito espaço os catadores ignoram? Essa é uma triste realidade, infelizmente.

Na Alemanha, a solução encontrada foi cobrar elevado valor de depósito e instalar em todos os mercados e pontos turísticos receptores de vasilhames, que emitem um tíquete no mesmo valor do depósito. Para se ter ideia do quanto é importante devolver as garrafas, cada uma vale 25 centavos de euro, quase R$ 1 cada.

Aqui no Brasil, são poucas as iniciativas. Uma delas é a empresa Camiseta Feita de PET, da biomédica Vanda Ferreira e da administradora Silvia do Prado, que buscam aliar a conscientização ambiental ao negócio. “Não queremos simplesmente vender camisetas, queremos que a população tenha em mente que a garrafa PET pode ter destino melhor do que o aterro sanitário, onde ficará anos até se decompor na natureza”, afirma Vanda.

Assim, parte do trabalho da dupla é fazer parcerias com escolas e empresas públicas e privadas para arrecadar matéria-prima, que normalmente seria jogada no lixo. “Já conseguimos metade do que utilizamos anualmente por meio deste tipo de doação”, diz Vanda ao explicar que a empresa doadora só precisa se preocupar em juntar as garrafas, que periodicamente são recolhidas por um veículo delas.

Processo

As empresárias Silvia do Prado
As empresárias Silvia do Prado
e Vanda Ferreira
e Vanda Ferreira

Para virar camiseta, a garrafa PET passa por processos simples, mas trabalhosos. O primeiro é a separação por cor e montagem dos fardos, feita por colaboradores da confecção. O passo seguinte é a recicladora, onde são transformados em fios e finalmente para a tecelagem, que mistura com algodão (50%-50%) e produz as camisetas.

Atualmente a empresa produz nove modelos de camisetas e se especializaram em uniformes e camisetas para eventos corporativos. “Para 2015, vamos lançar um jeans, pijamas e se tudo der certo, roupas para cachorros, tudo de PET”, afirma Vanda.

A Camiseta Feita de PET foi parceira do 1ª Pit Stop dos Consultores do Jornal Farol Alto, realizado no Telhanorte Aricanduva, no mês passado. Durante o evento, foram recolhidos milhares de garrafas, que foram doadas para a empresa.

 

Desenvolvimento nacional

O Carina, da USP São Carlos: uso comercial em 15 anos
O Carina, da USP São Carlos: uso comercial em 15 anos

No final de setembro ocorreu em São Paulo o Congresso SAE BRASIL 2014, e como sempre uma interessante mostra de tecnologia, com as últimas tendências do setor automotivo. Nesta edição, apesar da crise, algumas boas surpresas, sendo as principais o veículo autoguiado Carina (Carro Robótico Inteligente para Navegação Autônoma), da USP São Carlos, o anúncio de uma nova fábrica de autopeças em alumínio da japonesa Aisin, os conceitos de conectividade da Bosch.

O Carina, da USP São Carlos, é uma versão brasileira do carro autônomo do Google, que noticiamos na edição de março deste ano (Próximo passo: conectividade). Assim como a experiência norte-americana, o veículo brasileiro é capaz de identificar obstáculos e elementos de sinalização por meio de câmeras, sistema de navegação GPS e dois radares a laser, ligados a dois computadores programados para executar as ações do motorista. Claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas segundo os idealizadores do projeto, a expectativa é que em 15 anos já seja possível o uso comercial da tecnologia.

Na mesma linha de raciocínio, a Bosch apresentou conceitos de conectividade como a comunicação entre veículos, que serve para alertar os demais motoristas sobre eventuais carros com problemas na pista, ou ainda o Valet Parking, sistema que encontra vagas e estaciona o carro sozinho, sem a presença do motorista. Excelente para estacionamento de shoppings e supermercados.

Investimentos
A notícia da japonesa Aisin tem caráter econômico, mas também tecnológico, pois a fabricante de autopeças decidiu que está na hora de os carros brasileiros serem equipados com componentes mais leves e sofisticados, assim promete para 2016 inaugurar uma nova planta de componentes em alumínio para motor, e, se houver demanda, itens de segurança, como o reforço de para-choque e crash-box de alumínio.

O uso do metal mais leve representa redução de peso e consequentemente menor consumo de combustível. No caso dos para-choques, as peças em alumínio proporcionam ainda menor custo de reparo em casos de colisão, uma vez que o metal absorve duas vezes mais a energia de impacto e oferece o dobro da resistência quando comparado ao aço.

Muito do mesmo

Alexandre Akashi
De Frankfurt, Alemanha

É difícil compreender como pode haver no mundo tantos fabricantes das mesmas autopeças. Há alguns anos, ao dar uma volta pela Automec, em São Paulo, reparei em quantos fabricantes de cabos de velas existiam no Brasil, e me surpreendi. Naquele momento parei para pensar de concluí que há mercado para todos.

Automechanika Frankfurt teve 4.631 expositores de 71 países
Automechanika Frankfurt teve 4.631 expositores de 71 países

Um ano depois me encontrava em Frankfurt, na Alemanha, para a maior feira de autopeças do mundo, a Automechanika Frankfurt, com números absurdos de expositores divididos em 11 prédios (muitos deles com 2 ou 3 andares) além de três áreas descobertas distintas, onde há um pouco de tudo, inclusive ampla exposição de equipamentos para lavagem de carros.

Tudo muito organizado, por setores e segmentos. Nos pavilhões de autopeças, fabricantes de um mesmo componente ficam agrupados para facilitar a visitação. Com isso, voltei a ter o mesmo sentimento de um ano atrás, na Automec.

Ao visitar os pavilhões de reparo e manutenção, um andar todo era tomado por fabricantes de elevadores automotivos; outro, por ferramentas e equipamentos de diagnose, e havia ainda um andar só para fabricantes de óleo lubrificante. Em outro prédio, dois andares dedicados a equipamentos e ferramentas de funilaria e pintura. Empresas de todos os cantos da Europa, Ásia e Américas, e a constatação de que há mais do mesmo ficou ampliada ao globo terrestre. Mas a notícia ruim vem agora: quase todos apresentando soluções similares. Somente alguns poucos com ideias disruptivas que realmente valem a pena parar para ver.

Porém há vantagens em participar de um evento como este, além, claro, da experiência. O principal é ver um pouco do futuro tecnológico da reparação automotiva, pois o que é presente aqui, ainda levará alguns anos para acontecer no Brasil. Ainda não sei se isso é bom ou ruim, mas esta é a realidade.

Destaques
As poucas tecnologias que valiam a pena para ver foram agraciadas com o Prêmio de Inovação da Automechanika, que este ano contou com 120 inscrições, sendo 66 da Alemanha e 54 de outros países.

VDO REDI-Sensor
VDO REDI-Sensor

Na categoria Autopeças, o vencedor foi a Continental, com o VDO REDI-Sensor, um sensor pré-programado de controle de pressão dos pneus que com apenas três modelos cobre um enorme número de veículos e, além disso, não requer nenhum tipo de programação adicional.

Na categoria Sistemas e Eletrônica, o vencedor foi a Texa, com o TEXA TMD MK3, um dispositivo para controle e gerenciamento de frotas que serve em qualquer tipo de veículo, pois utiliza a porta OBD para coletar as informações e as transmite para a central via telefonia celular. Conta com conexão Bluetooth, giroscópio, dois sensores de aceleração em três eixos (longitudinal, lateral e vertical), altímetro e processador duplo.

Óculos de realidade aumentada da Texa
Óculos de realidade aumentada da Texa

A Texa levou ainda o prêmio na categoria Reparação e Diagnósticos, com o Óculos de Realidade Aumentada, desenvolvido em parceria com a Epson Itália. Os óculos mostram as etapas do processo de reparo, projetando-as nas lentes enquanto o usuário trabalha no veículo. A alguns anos a BMW mostrou algo parecido, mas depois de desenvolver o protótipo, desistiu do projeto. Espero que a Texa tenha mais sorte e perseverança do que os alemães.

Entre os Acessórios, o prêmio foi para a Pannex que apresentou um selante de pneus de alta eficiência e amigável ambientalmente, com base em microfibra e biodegradável, para furos de até 8mm.

Já na categoria Reparação e Manutenção o prêmio foi para a Maha, com o MFP 3000, um dinamômetro para testes de sistemas de segurança e assistência de direção para oficinas. Combina um elevador com um jogo de rolos ligados a equipamentos que fazem as medições.

Na categoria Tecnologia da Informação e Gerenciamento a Car-O-Liner AB venceu com o Vision 2, um software para mensuração de sistemas em 3D, que guia o profissional durante todo o processo de reparo e documenta o trabalho automaticamente.

A bomba modular da Seleri Italo foi a vencedora na categoria OEProducts & Services. O dispositivo ajusta o fluxo de liquido de arrefecimento exatamente de acordo com a necessidade do motor e da temperatura do sistema de arrefecimento, e assim aumenta a eficiência do motor e reduz o consume de combustível.
Números
Este ano, a Automechanika Frankfurt bateu recorde de expositores, com 4.631 empresas ante 4.597 companhias em 2012. Porém, o número de marcas alemãs caiu de 858, em 2012, para 707, este ano, assim como o número de países, de 74 para 71.

As empresas brasileiras também compareceram em menor número este ano:34 ante 49 em 2012. Mas chineses, poloneses e turcos aumentaram as participações.

Fato é que expor em Frankfurt é mostrar-se ao mundo. Infelizmente, ainda há empresas que pensam somente localmente, como se a Europa ainda fosse o centro da Terra.

Chery inaugura fábrica no Brasil

Antônio Puga
de Jacareí – SP*

Em plena crise da industria automotiva brasileira, a Chery inaugurou no final de agosto, no município paulista de Jacareí, distante cerca de 100 quilômetros da capital de São Paulo a primeira planta fora da China. A solenidade contou com a presença do vice- presidente Michel Temer, do governador Geraldo Alckimin, que aproveitou para defender a instalação também no estado do setor de Desenvolvimento Tecnológico da marca.

Unidade fabril fica no município de Jacareí (SP, e tem capacidade para produzir 50 mil carros/ano
Unidade fabril fica no município de Jacareí (SP, e tem capacidade para produzir 50 mil carros/ano

A nova unidade produzirá inicialmente dois modelos, QQ e Celer e terá capacidade nesta primeira etapa de fabricar 50 mil unidades por ano. Quando a planta estiver completa, a expectativa é de chegar a 150 mil carros ano. Os planos não param por ai, o grupo chinês pretende fechar 2014 com 100 concessionárias no país. Atualmente são 67 revendas em 22 estados. Dentro desta aposta, o mercado do Nordeste receberá atenção, por ter um consumidor que deseja veículos na faixa de preços dos modelos da Chery, em torno de R$ 40 mil.

Com um marketshare de 0,35% no mercado brasileiro o grupo chinês é ambicioso e pretende chegar, em 2018, com 3% de participação no país. Para isso, a direção da Chery aposta em revitalizar seus dois modelos que serão produzidos no Brasil, mais próximo ao gosto do consumidor brasileiro, além de convencê-lo da qualidade e segurança dos seus produtos.

Para implantar a unidade fabril foram investidos cerca de US$ 530 milhões, aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Junto com a fábrica de automóveis, a montadora contará com uma unidade de motores, que recebeu um aporte de US$ 130 milhões e ficará instalada também em Jacareí.

A crise no setor nacional parece não assustar os executivos da marca que acreditam ser passageira e o mercado brasileiro se recuperar, em médio prazo. Mas os olhos dos chineses estão vendo mais distante, precisamente o mercado latino americano que absorverá uma parte da produção da nova unidade.

*Viagem a convite da montadora

Gerenciamento on line

O mercado de reparação de veículos está mais sofisticado. Hoje, a grande maioria das oficinas mecânicas possui pelo menos um computador e diversos equipamentos eletrônicos complexos que auxiliam no diagnóstico e reparo automotivo.

Tela de relatórios do OnMotor permite visualizar resultados em forma de gráficos
Tela de relatórios do OnMotor permite visualizar resultados em forma de gráficos

Muitas contam com softwares de gestão que ajudam na administração do negócio, que tem virado um verdadeiro desafio para os reparadores por conta do aumento do número de modelos de veículos.

Estes programas normalmente servem para cadastrar clientes e respectivos veículos, montar orçamentos e também administrar as finanças da oficina. “Porém, todos os dados ficam gravados em um único computador da oficina e, caso haja qualquer tipo de problema com esta máquina, todas as informações são perdidas”, afirma o consultor automotivo do Jornal Farol Alto e proprietário da Mecânica De Castro, Marcos de Castro.

Software online é novidade
Software online é novidade

“Por isso criei o OnMotor, primeiro programa de gestão de oficinas que trabalha 100% on line, em ambiente web, e que permite gerenciar o negócio à distância com total segurança”, afirma Castro ao explicar que no OnMotor todas as informações são salvas em servidores remotos. “Assim, mesmo que todos os computadores da empresa deixem de funcionar por conta de um vírus ou outro defeito qualquer, os dados estão salvos e podem ser acessados de qualquer outro computador com acesso à internet”, diz.

Interatividade
Formado em análise de sistemas com especialização em bancos de dados, Castro cresceu na oficina fundada pelo pai, há 30 anos, em Santana. “Ao desenvolver o OnMotor, levei em consideração todas as necessidades de uma oficina tendo como exemplo minha própria experiência como gestor da De Castro. Assim, fizemos o programa da forma mais intuitiva possível para que seja o mais fácil de usar do mercado”, afirma Castro, que conta com a parceria de Sinval Amorim, Renan Garcia e Thiago Dias, da Toors, responsáveis pela programação do sistema.

Outra característica do OnMotor é a interatividade que o programa permite juntamente aos clientes da oficina. “Se o dono do carro quiser, pode ser avisado por e-mail ou SMS todas as etapas do serviço, desde o orçamento para aprovação, até o dia de entrega do veículo pronto”, afirma Castro. “Além disso, é possível enviar aos clientes e-mails e SMS com avisos de manutenção”, diz. “É excelente para estreitar relacionamento com o cliente e mantê-lo sempre informado das novidades da oficina”.

Relatórios
Como ferramenta de gestão, o OnMotor oferece ainda uma série de relatórios em que os administradores podem visualizar o desempenho do negócio por meio de gráficos de faturamento, custos e lucro. “São informações importantes que ajudam na tomada de decisões”, afirma Castro.

Para ter acesso ao sistema, Castro explica que é preciso ter um computador com acesso à internet, se cadastrar no site http://www.onmotor.com.br, escolher o tipo de assinatura desejado e pronto.